Capítulo 7

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Boa noite lindezas, como está a temperatura por aí? Aqui está 13º :(  e  e nos próximos três dias é pra chegar a 0º  (já tô com frio por antecedência kkkkk)

Sobre a demora em postar... não tive contratempos durante a escrita hoje, na verdade fluiu que foi uma beleza.... só que depois minha caçula começou a assistir filme no meu notebook e só largou agora.

Espero que gostem do capítulo, não esqueçam de votar e comentar a vontade. beijos e boa leitura! 

p.s: No final do capítulo tem uma surpresinha pra vocês, bjo bjo 

CAPÍTULO 7

CAPÍTULO 7

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Jussara

Horas antes...

Como de costume levanto antes de amanhecer, não há despertador eletrônico ao lado da minha cama, se bem que aquela cama de casal que eu dormi por dez anos ao lado dele nunca pareceu ser minha de verdade. Porém o ditado, apesar de ser velho e batido, me caía bem, antes só do que mal acompanhada. Saí do sofá e piolho me acompanhou quando levantei.

— Tinha me esquecido que você é madrugador também. — Falei em voz baixa e passei a mão pela cabeça do gato que se esticou todo e retribuiu o carinho ziguezagueando por entre minhas pernas.

Piolho era um gato preto que Julian me trouxera de presente quando fiz quinze anos. Na época minha mãe protestou deixou claro que o gato ficaria em nossa casa se alguma comida sobrasse, o que normalmente era difícil de acontecer já que nossa geladeira nunca estivera de fato bem abastecida, por isso para manter o gato eu dividia o pouco da minha comida com ele. Piolho era uma praga insistente, e apesar das tentativas de minha mãe de expulsá-lo de casa, ele sempre voltava, daí não vi nome mais apropriado do que "piolho".

Quando fui morar com Ulisses o ingrato não me acompanhou, ele até aparecia vez ou outra pra beber o leite que eu deixava escondido para ele, interesseiro que só ele, vinha, bebia e sumia. Depois de um tempo até achei melhor ele não ter me acompanhado, pois Ulisses podia acabar descontando sua raiva no bichano.

Percebi que parte de seu fucinho estava sem pelos.

— Andou brigando de novo? — Converso dando carinho. — Você já é um gato velho, tem que parar de ficar as noites atrás das gatas da rua.

Me endireito e o chamo como um meneio de cabeça.

— Vem, vamos tomar café.

Na cozinha eu requento um café do dia anterior e preparo um pão murcho. Da geladeira pego uma fatia de mortadela.

Piolho mia ao meu redor sem parar.

— A peste. — Xingo. — Vai. — atiro um pouco mais da metade da fatia fina de mortadela para ele. — cala boca e come logo antes que a dona Iara acorde.

Pego meu pão e meu copo de café e volto para a sala pensando no que fazer a seguir. O silêncio da madrugada me ajuda a pensar.

— Preciso de um emprego. — Fala com piolho que para sentado aos meus pés esperando por mais mortadela.

Cafajeste (COMPLETO ATÉ 18/11 as 23 horas)* DEGUSTAÇÃO*Onde histórias criam vida. Descubra agora