oi. primeiro

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01 - 먼저
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— é apenas um palpite, não leve tão a sério.

As palavras escaparam arrastadas pelos lábios alheios como um murmúrio descontraído, deixando visível seu descontentamento com a conversa de poucos minutos atrás, que rastejaram igual a uma serpente até os ouvidos cobertos por fones de ouvidos, ganhando um suspiro pesado como resposta. Lalisa levou os olhos âmbar na direção da figura de roupas escuras sentada do outro lado da mesa, os estreitando de modo que eles reduzissem significativamente de tamanho, assim dando um ar mais sério ao seu olhar desaprovador.

— não me olhe desse jeito, sabe que estou certo. —rosnou entre dentes, sem ao menos tira os olhos das páginas de seu livro de poesias. E era verdade, ele estava certo.

— eu sei —um grunhido fora solto por Lisa, que escondeu parcialmente a face de coloração avermelhada com a palma de sua mão, estava muito cansada para brigar com o moreno naquele momento— mas é a única pista que eu consegui em semanas.

Infelizmente o maior medo da tailandesa estava acontecendo, os rastros para o assassino estavam evaporando como água em um dia quente de verão.

Já se não bastasse as pequenas crises em sua vida pessoal causada pelos seus pais e o seu recente término com o seu namorado do colegial, agora tinha que esperar alguma pista não existente de um fornecedor não confiável sobre um assassino que ninguém nunca viu o rosto ou algum indício de sua existência em vida.

Fazia um pouco mais de um mês que o assassino de Daegu tinha feito sua última vítima, a qual tinha saído dos padrões criados pelo mesmo por conta de suas vítimas antigas: era uma empresária de um pequeno comércio de bebidas, tinha cerca de trinta anos e cabelos negros na altura do ombro, que sumiu depois que saiu do prédio onde trabalha um pouco depois das sete da noite, e fora encontrada três dias mais tarde esquartejada dentro de uma grande mala de viagem preta, que fora jogada em uma caçamba de lixo perto de uma cafeteria próxima a onde ela trabalhava.

A polícia vasculhou os arredores por alguma pista ou rastros que podiam ajudar no caso, como o de costume Lalisa estava com eles a procura de respostas –abandonando um jantar especial para a sua irmã mais velha em homenagem a sua volta para a Coreia, já que a mesma morava há anos em Londres. Examinando o local escolhido e a aparência da própria vítima, obviamente o grande sorriso que carregou em seu rosto em quanto fazia suas pesquisas chamou a atenção das pessoas que estavam presentes, mas não do modo bom, se surpreendendo ao notar que os cortes feitos para desmembrar a carcaça foram feitos com desleixo e nem um cuidado, o que fora totalmente inesperado e difícil de acreditar já que o tal assassino normalmente cortava as sua vítimas com cortes limpos e retos, tendo a mesma habilidade que um açougueiro muito bem treinado.

Isso fez o policiais acreditarem que fora outra pessoa a cometer o crime e não usarem os conhecimentos e palpites de Manoban sobre o assunto, que mesmo assim não acreditou que fosse outro criminoso qualquer a fazer tal ato de crueldade. Então continuava as suas pesquisas a procura de alguma resposta que fizesse sentido para si e suas paranóias.

— Tae, pensa comigo —tirou os fones de ouvidos e os repousou ao lado de sua xícara de café quase frio e pela metade— o assassino não iria deixar outra pessoa começar a agir do mesmo modo que ele na área que o pertence, eles são egoístas e possessivos que chega ao ponto de matar apenas se você olhar para alguém que eles gostam, além de serem muito originais, sempre tentam deixar a própria marca em suas vítimas, para mostrar que são... únicos.

— únicos? —questionou-a com uma sobrancelha arqueada, a fazendo quase sumir por conta da franja longa— desde quando matar pessoas é um ato original? pois pelo que eu aprendi ao decorrer desses anos, assassinos sempre existiram e todos matam sempre do mesmo jeito —riu— esquartejamento não me parece exatamente algo “nossa que inovador”.

MISTITLED ━ taelice/vlisaOnde histórias criam vida. Descubra agora