Combate - 20

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Yomotsu Hirasaka, 1746.

Assim que Helena partiu para a Cachoeira de Sangue, Cérbero tentou atacá-la por trás, mas foi impedido por Tenma que desferiu alguns socos nas "patas" do cão do Inferno o fazendo cair.

- É cachorrinho, - riu. – acho que já deu não é mesmo?! – se preparava para seguir Helena quando uma das cabeças de Cérbero o pegou e começou a girá-lo no ar. – Ei!! Eu não sou um brinquedo não está bem?! – num movimento rápido, saltou para trás de uma das cabeças do cão na tentativa de domá-lo. As outras duas cabeças de Cérbero foram atacar Tenma logo em seguida. Era exatamente isso que ele queria.

.....

Helena rumou para a Cachoeira de Sangue a procura da Mokurenji. Foi bem fácil de encontrar o caminho, já desde sua conversa com Asmita de Virgem, ia na biblioteca do Santuário para estudar mais sobre o Inferno e acabou decorando o mapa do Mundo dos Mortos. Avistou a árvore e começou a escalar o pequeno rochedo que havia ali. Chegou ao topo sem muitas dificuldades e permaneceu um tempo admirando aquela "vida" ali presente. Saiu de seus devaneios e coletou todos os 108 frutos da Mokurenji e se apressou em sair dali temendo que algo tivesse acontecido com Tenma. Assim que desceu a colina, sentiu um cosmo agressivo se aproximando.

"Droga!! Era só o que me faltava... Um espectro para atrapalhar." – pensou.

- Apareça!! Sei que está aí!! – bradou.

- Ora, ora... Que mocinha bonita, pena que serve Atena. Espere, como conseguiu chegar ao Submundo ainda viva? – disse o espectro se revelando.

- Isso não lhe diz respeito. Sem enrolação! Vai ficar aí parado ou virá lutar comigo? – indagou já com um pouco de raiva.

- Não irei perder meu tempo com você. – a analisou. – Nem amazona é ainda, só uma aspirante pelo visto. E mesmo se fosse uma amazona, uma mulher não teria chances contra mim. Desista logo e me acompanhe para fazermos outro tipo de coisa. – sorriu maliciosamente.

- E daí que não sou uma amazona e ainda não possuo armadura? – ignorou a última frase, mas ficou com mais raiva ainda do espectro. Poderia matá-lo com um simples estalar de dedos, porém colocaria tudo a perder, Ainda não era a hora de Hades saber que Têmis havia renascido naquela época. – Desde quando uma armadura define algo? Pelo que sei, em uma batalha o cosmo é o mais importante. E você não deveria subestimar meu cosmo. – o fitou. – Aliás, você nem sequer se apresentou. Queria saber o nome do espectro que derrotarei. – cerrou os punhos e sorriu de canto. – Meu nome é Helena. E gosto de ser educada com os outros, até com o inimigo.

- Helena... Belo nome. Você é bem confiante e esquentadinha não é?! Ora, eu também sou educado. Poderia ter me perguntado antes. Sou Fiodor de Mandrágora, Estrela Celeste do Ferimento.

- Ótimo, Fiodor. Agora podemos iniciar esse combate. – entrou em posição de luta.

- Já que insiste. – Mandrágora avançou até Helena.

.....

- METEORO DE PÉGASO!!!! – Tenma lançou o golpe nas três cabeças de uma vez. Se sentiu aliviado por seu plano ter dado certo. Antes que Cérbero tombasse no chão, o cavaleiro saltou e caiu de joelhos um pouco mais a frente, e seguiu para a Cachoeira de Sangue a fim de se encontrar com a deusa.

.....

Helena e Fiodor trocavam socos e chutes numa velocidade incrível. O espectro ficou impressionado com a força e agilidade da garota, mas já estava cansado e decidiu usar sua técnica. Por outro lado, a morena considerava que aquela luta era mais um de seus treinamentos. Acertava o espectro com facilidade, o atingindo diversas vezes no estômago. Fiodor chegava a cuspir sangue.

A União das DeusasOnde histórias criam vida. Descubra agora