Five

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Ta meio ruim e pequeno, mas escrever me deixa melhor, e ler os comentários também... então por favor, comentem...

Viu, eu fui educada...

"Meio pequeno" foi gentil... 1389 palavras, gosto quando escrevo mais...

Ps. Estou viciada nessa música, ela é muito boa...

🌻😙✌️🌻

— Os nossos.

— Mas ela me disse que eles morreram.

— Realmente morreram, eles eram dois drogados que tiveram filhos muito cedo. Nos venderam para pagar as dividas de droga. O cara que mandava em tudo, vendeu minha a Billie, para uma casa de prostituição, e ela só tinha cinco anos.

Eu me sentia mal agora, eu não sabia que ela tinha passado por tudo aquilo, ela já tinha sofrido muito na vida, não que explicasse o que ela faz comigo e minha irmã.

— O dono do lugar, me comprou também, porque segundo ele, ela não parava de chorar. Mas na verdade aquele cara, era um homem bom, ele nos adotou como filhos. Mas a alguns anos, ele, a esposa e o filho biológico, foram assassinados, deixando tudo para nos dois.

— Meu deus, eu não sabia disso... meus pêsames.

— Está tudo bem, eu sei que não explica a Billie ser uma filha da puta, com você e sua irmã. Mas ela ficou assim depois da morte deles.

— Você não precisava estar me dizendo isso.

— Preciso. Eu vou viajar com a Claudia, e vai ficar só vocês três na casa... — Ele pensou no que dizer. — Tenta não irritar muito ela.

— Eu não prometo, quando eu não quero estar em um lugar, eu encho o saco para sair.

— Daqui ou você sai pra boate ou em um saco preto. — Ele disse seco.

Eu fiquei em silêncio, eu não sabia o que dizer. Primeiro a história dos dois, e agora o negócio da saída daqui.

São três opções: Ficar e ser usada pela Billie, me tornar uma prostituta e ser obrigada a dar para todos ou morrer. Talvez a morte não seja a pior das opções.

Senti ele saindo dali, nem me virei porque eu sabia que ela estava ali, eu conseguia sentir no meu corpo.

— Você e sua irmã vai ficar sozinhas em casa. Tenta não fazer merda, ainda está cheio de empregados e seguranças a casa. Eu tenho uns assuntos para resolver. — Ela falou se abaixando atrás de mim.

Eu conseguia senti sua perna encostando no meu corpo nu, mesmo que coberta por uma calça —acho que de tecido fino, pela textura — eu ainda sentia ela se aproveitando do momento.

— O que aconteceria se eu fizer merda? — Perguntei com medo.

— Não sei, qual é o tamanho da merda?

— Eu não sei também, é que você se irrita por tudo. — Falei com deboche.

Ela passou a mão pelo meu corpo, parou com ela no meu pescoço e o empurrou para trás, apoiando na sua perna, assim eu via o seu rosto.

— Então você deveria ficar na sua, é melhor para você. — Ela tinha um sorriso cínico estampado no rosto, e sua voz era brava. — Eu tenho um presente pra você.

Ela começou a passar a mão pelo meu corpo, até parar na barra da calcinha do biquíni.

— Abre as pernas. — Assim eu fiz.

That's fireOnde histórias criam vida. Descubra agora