eighteen

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Tem hot... e eu li um hot parecido com esse em algum lugar...

Tem alerta gatilho no final...

Penúltimo ou anti-penúltimo capitulo...

Comentem bastante... vai influenciar se eu vou ou não fazer segunda parte...

Eu me encontrava na frente da porta do quarto de Billie. Já tinha passado várias horas e Finneas havia avisado que Billie já estava acordada.

Por mais que minha irmã tenha me dito para deixá-la quieta, e que eu deveria esquecer ela. Que ela deveria ter morrido. Eu não consegui, eu precisava ver se ela estava bem.

Bati três vezes na porta, a mesma se abriu alguns segundos depois. Ela já não estava mais tão pálida. Seu cabelo, estava molhado e ela usava um moletom cinza claro.

— O que... — Ela começou a falar, mas eu logo a interrompi.

— Você está bem? — Perguntei rápido.

— Estou. O que você está fazendo aqui?

— Eu vim ver se você estava bem.

— Desculpa.

— Pelo o que?

— Por você ter me achado daquele jeito.

— Foi melhor do que te achar morta.

Ela deu um sorriso amarelo e abriu espaço para eu entrar.

No pé da cama, tinha uma bolsa grande preta, com algumas roupas dentro. Era a bolsa da reabilitação.

— Eu vou amanhã. — Ela falou, me tirando do meu transe.

— É bom. — Falei calmamente. — Sabe quanto tempo dura o tratamento?

— O meu irmão disse que depende, mas eu talvez fique fora por um ou dois meses. E quando eu voltar, não vou ajudar em mais nada nos negócios, estou proibida. E ele vai me mandar por pelo menos um ano para algum lugar das Antilhas.

— Dizem que lá é lindo.

— Eu pedi para ele cuidar de você e sua irmã. Ninguém vai encher com vocês, e vocês vão voltar a escola. Tem uma particular, é um internato, mas é bem segura, vocês vão para lá mês que vem, ele vai explicar melhor e levar vocês duas para conhecer.

Eu assenti sem saber o que falar.

— Sophie.

— Eu.

— Eu queria te falar, que eu te amo, mas eu não acho que seja o momento certo, levando em conta tudo mais que aconteceu esses dias.

— Eu também te amo, Billie.

Ela deu um sorriso triste.

— Você não pode me amar, eu sou um monstro.

— Você não é um monstro. Você tem defeitos, e todos nós temos defeitos. Não existe ninguém perfeito, e eu não sei o que passa na sua cabeça, ou o que você passou quando criança, mas eu sei que você não é um monstro.

Passei as mãos no rosto da garota na minha frente, secando uma lagrima dela.

— Você está aos poucos, aprendendo. O conhecimento é infinito e toda vez que você erra, ou acerta, você aprende mais da vida.

— Por que você é assim? Você é tão doce comigo, mesmo quando eu estou errada.

— Porque é assim que eu sou com as pessoas que eu me preocupo.

That's fireOnde histórias criam vida. Descubra agora