Ela. parte 2

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Ela achava meu nome engraçado porque tem uma música brega com ele.
Ela amava a minha blusa do star wars,
ela também amava a do the neighbourhood,
até me roubou essa blusa por uns dias e eu nem me importei de sentir frio porque ela estava feliz (e extremamente linda)

Ela amava minha pintinha no canto esquerdo da boca.
Ela amava quando eu a elogiava,
mas era demais e talvez esse seja um dos motivos pra ela ter desistido de mim.

Ela amava meu cabelo roxo e grande,
eu me achava a pessoa mais horrível do mundo com ele assim mas ela sempre dizia que eu ficaria linda até careca e isso fazia com que eu sentisse tanta coisa que é até difícil de explicar.

Ela não se importava com meus dentes meio tortos,
ela tem o sorriso mais contagiante que já vi.
Ela odeia que lhe cobrem atenção,
ela ama tirar fotos das coisas,
das pessoas em fazendo suas coisas,
de pés.

Ela ama seus cachorros mais do que qualquer coisa nesse mundo.
Ela fica calma em todas as situações possíveis,
menos quando tem que falar em público,
ela tremia e suas mãos suavam frio
uma onda de nervosismo invade o mar calmo que ela é mas quando ela começa a falar parece até que se preparou a meses para aquele momento.

Ela sabe lidar com os problemas de todo mundo,
sabe o que falar e quando falar mesmo de longe eu sentia ela por perto quando eu precisava,
ela faz a gente se sentir assim,
próximo,
acolhido,
seguro e era assim que eu me sentia com ela, segura.

Ela tem um dom incrível de te fazer rir até com as piadas mais idiotas possíveis.
Ela sabe como fazer alguém feliz,
eu fico triste em saber que eu não fui suficiente pra faze-la feliz da mesma forma que ela me fazia.

Ela ama o apelido mas odeia que pessoas que não tem intimidade a chamem por ele.
Ela gosta das coisas certinhas,
tudo nos mínimos detalhes.
Ela se irrita fácil até com poesias feitas sem nenhuma intenção de irrita-la,
ela guarda tudo dentro de uma caixa em si mesma.

Ela é forte
até mais do que pensa,
é incrível,
é inexplicável.
Ela sempre se preocupa com as pessoas,
ela ama indie e aquelas músicas antigas dos anos 60, 80 etc.

Ela ama tudo que foge dos padrões,
ela não fala muito sobre seus sentimentos.
Ela tem uma playlist para cada momento e todas elas parecem se encaixar perfeitamente.

Eu não sei exatamente quando eu me apaixonei por ela mas soube,
assim que a conversa esfriou,
que a música não fazia mais sentido,
que o eu te amo não soava mais como antes,
ali eu soube que tudo tinha acabado,
o sentimento,
a poesia,
a música,
tudo acabou, inclusive comigo.

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