Sou Eleanor Baxter.

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Por Gizelly.



– Acho que a gente precisa conversar sobre algumas coisas. - Kalimann encheu meu copo de suco e segurou a gravata mantendo-a no lugar enquanto se sentava.

– O que foi? – Coloquei o copo na boca. A brisa fresca da manhã entrava pela janela e depois de um feriado maravilhoso, eu estava bastante disposta. O problema agora seria me manter ocupada, já que a casa estava arrumada e eu não consigo ficar muito tempo sem fazer nada.

– Não sei se você notou – seu sorriso era um misto de constrangimento e graça –, mas a gente não tem sido muito cuidadosa.

Eu sabia exatamente o que ela queria dizer.

– Como assim?

– Quis dizer… em relação à proteção.

– Quer que eu ligue para alguma empresa de segurança colocar um alarme na casa?

Esse comentário foi um pouco demais e Kalimann abriu a boca desconfiada de que eu já tinha entendido a sua intenção.

– Gizelly. Você sabe do que eu estou falando.

– A gente já transou zilhares de vezes e só agora você lembra que não ter usado camisinha pode ter sido um problema?

– Eu culpo você – sorriu, safada, se escondendo atrás da xícara de café. – O corpo, os gemidos, a provocação… Eu esqueço de tudo.

– Esquece com frequência?

Rafaella largou a xícara e aproximou seu rosto do meu fingindo seriedade.

– Nunca transei com ninguém sem camisinha. Nunca. Mas com você, eu só… Me distraí. – Fechou os olhos como se estivesse revivendo uma memória deliciosa, e eu dei um tapa em seu braço.

– Vai se atrasar boba.

– Eu só tava brincando!

Eu sei. - Kalimann passou a língua nos lábios como se quisesse desistir da audiência e me foder ali, em cima da mesa.

– Mas não se preocupe. pode ficar tranquila. Sou eu quem tenho que me preocupar com suas doenças – ri.

– Eu sou limpinha. Você que é safada. – Deu um beijo no topo da minha cabeça quando se levantou.

– Isso é meio delicado. Principalmente porque a gente pulou de cabeça nisso, mas é uma coisa séria, Kalimann. – Mudei o tom

– Tem algo com que eu precise me preocupar?

– Não. Nenhuma doença. – Piscou um olho pra mim. – Tomo muito cuidado com minha saúde.

– Ótimo. Eu também não tenho nada. – falei antes que ela perguntasse. – Tenho um cuidado obsessivo com essas coisas. Faço exames anuais. De tudo.

– Tudo bem – ela sorriu, pegando meus braços quando eu levantei com meu prato. – A gente pode continuar, então? Sem camisinhas? - riu. Sem preocupações?

– Acho que é meio tarde para dizer não. – O beijo que eu dei em seus lábios era para ter sido rápido, mas ela me segurou pelos cabelos e não me soltou.

– Adoro ter você aqui – confessou com um sussurro quando nossas línguas se soltaram.

– Na sua casa? – Nossos narizes se tocavam e a proximidade com Kalimann estava tirando o oxigênio do ambiente inteiro mais uma vez. Agora era eu quem queria que ela desistisse da audiência e me fodesse em cima daquela mesa.

Sexy Lawyer (Readaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora