Eu te amo.

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Nota: Eu não sou de fazer notas para não misturar com a fanfic, mas esse capitulo...Puta que pariu. Só tenho isso a dizer: Puta. que . pariu.

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Por Rafaella.

Considerando tudo que poderia dar errado, a festa da noite anterior tinha acabado sendo bem interessante.

Minha avó não demorou mais que uma hora e, aparentemente, não enfureceu Gizelly além do necessário. Ainda me segurou na porta, antes de ir, para dar mais um de seus discursos sobre os cuidados. Ela estava terminantemente convencida que Gizelly estava se aproveitando de mim.

– Preste atenção na história de vida dessa moça, Rafaella! Ela parece o tipo que se apaixona?

Tinha alguma verdade em suas palavras e, se não fosse Merryl, revirando os olhos ao seu lado, eu realmente teria deixado as palavras me atingirem. E fora a situação com Eric, tudo mais tinha corrido na mais perfeita tranquilidade. Bianca tinha sido inconveniente em um momento ou dois, mas acho que ela finalmente estava começando a desenvolver uma saudável dose de medo de Gizelly, o que estava facilitando as coisas consideravelmente.

Hill apareceu, mesmo depois do murro… O que me surpreendeu. Quer dizer, teria surpreendido se eu não o tivesse visto conversando com minha avó. O sacana era um belo alpinista social e não ia dispensar uma festa na minha casa de jeito nenhum. Que tenha feito bom proveito, pois nunca mais seria convidado de novo.

Gizelly ainda estava dormindo, parcialmente coberta, com uma das coxas para fora do edredom. Saí do banheiro secando o cabelo e a ouvi gemer baixinho quando beijei sua coxa antes de sair do quarto.

Já tinha, seguramente, passado das três horas da manhã quando fomos dormir. A festa com a vizinhança acabou pouco depois da meia-noite. Alguns vizinhos tinham ficado para ajudar na limpeza, o que eu achei muito gentil. Não sei se Gizelly compartilhava meu sentimento, já que passou uma boa meia hora gritando ordens para cada um deles. O curioso é que eles sorriam e obedeciam. Faziam caretas quando ela não estava olhando, mas é claro que Gizelly sempre percebia.

Ela mostrava a língua para eles e continuava como se nada tivesse acontecido. Eles pareciam gostar dela. De um jeito bem peculiar, pareciam ter notado o que eu notei: que debaixo da rígida casca grossa, se escondia uma mulher incrível.

Era quase impossível de acreditar. Bom demais para ser verdade… Eu tinha um sorriso no rosto e um calor no coração que não ia embora.

Algo em mim sempre soube que ela era uma pessoa boa. Passou boa parte da noite conversando com um senhor de aparência debilitada. Ele não ficou por muito tempo, mas ela fez questão de ir buscá-lo em casa e depois deixá-lo de volta. Fiquei sabendo depois que ele tinha um câncer bem sério. Não teria percebido sozinha que era algo grave: embora ele tivesse uma aparência frágil, estava sempre sorrindo e pareceu se divertir.

Desci as escadas passando a mão nos meus cabelos molhados. Depois que os vizinhos foram embora, eu e Gizelly começamos a nossa festa privada. Ela não tinha trazido os morangos e outros itens da sua experiência. Mas eu estava tão envolvida de desejo pelo seu corpo que só notei isso quando já estávamos deitadas para dormir. Mas tínhamos o domingo todo pela frente e eu não ia estragar aquelas compras especiais. De jeito nenhum.

– Vem, garoto!

Estava levando Max para o quintal da frente assim que terminei de tomar café quando vi Gizelly descendo as escadas.

Sexy Lawyer (Readaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora