Querida Lua, de seu Cariño

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Faz mais de ano que não te vejo, Lua.

Não sei se as nuvens me odeiam, ou teu ser saiu da minha órbita, mas faz muito tempo que não te vejo, Lua.
Faz tempo que não vejo teu sorriso crescente, tampouco teu riso minguante.
Enquanto escrevo, subitamente sorrio lua nova, tímido e sem graça, assim como ficava, ao te olhar, Lua. Parece que é sempre dia, e as tardes nunca se acabam, o céu alaranjado é o mais perto q eu tenho da noite.
Já não vejo nem, o sol do meio dia.
E minhas madrugadas, vejo apenas um teto preto, nunca contei mais de sete estrelas, únicas certezas que tinha, era que meu olho não tinha brilho, e que não havia Lua.
Peço todos os dias pra que o Sol dê trégua e me deixe apreciar teu brilho uma última vez, a vida de um poeta é turva. Por isso passo no portão do meu abrigo todos os dias, pra pedir que os deuses protejam a Lua, onde estiver.

De todas as palavras que ainda direi em teu nomeOnde histórias criam vida. Descubra agora