Blood Camp

cap 1

- Tudo pronto? – Uma garota disse, jogando sua mochila dentro do barco, que se preparava para zarpar.

-Rivers, tenha mais cuidado com suas coisas! – Uma outra disse, fazendo com que a dita Rivers revirou os olhos.

-São apenas objetos, Martina. Nada de mais. – respondeu ela.

Alheios a conversa que acontecia bem próximos a eles, um garoto e uma garota conversam.

-Tem certeza que sabe navegar com isso, Patrick? –Ela perguntou.

-Claro, eu não tenho carteira, mas meu tio me ensinou. Confia em mim, Olivia. – A garota cruzou os braços, antes de entregar as chaves na mão do amigo.

-Se algo acontecer com o barco do meu pai, ele nunca mais nos deixa ir até o chalé sem ele. – Patrick acenou, sem dar muita atenção a garota que revirou os olhos e foi de encontro às outras pessoas que chegavam.

-Então, todos prontos? – Rivers pediu, vendo que mais duas garotas chegavam. – Camila, Paola! Estávamos quase indo sem vocês!

Paola riu.

-Até parece que vocês iriam sem nós. Então, todos aqui? –

-Falta o Alan. –Camila respondeu, olhando para a praia, a espera do amigo que faltava, o avistando logo em seguida. – Lá vem ele!

Quando Alan chegou, ofegante pela corrida, os outros o cumprimentaram e agora estavam prontos para passar um ótimo feriado isolados em um chalé no meio da floresta.

O pai de Olivia havia liberado o local para a filha e seus amigos, junto do barco dele. A viagem até lá durava cerca de 1h30m, e por sorte, muita sorte, Patrick sabia mesmo como navegar.

O que era ótimo, pois todos ali estavam depositando suas vidas nas mãos do rapaz.

Logo que chegarem, eles notaram uma limpeza recente em frente ao local.

-Tem alguém aqui, Liv? – Martina indagou, e Olivia negou com a cabeça.

-Acho que não, quero dizer, tem um cara que vem limpar o pátio e cuidar da casa uma vez por mês. –

-Bom, acho que é o dia dele vir. –Alan apontou para o rapaz que saia de dentro da casa com algumas ferramentas e uma mochila.

-AH! Oi! Eu não esperava que chegassem tão cedo. – O rapaz limpou as mãos nas calças, oferecendo logo em seguida para apertar as dos jovens. –Meu nome é Peter, seu pai avisou que viria,     Olivia, certo?

-Eu mesma! –Ela respondeu. –Algo errado com a casa?

-De forma alguma. Apenas conferindo tudo. –Peter colocou as mãos na cintura. –Bom, meu trabalho aqui está feito, eu vou indo. Tenham uma boa estadia garotos!

Ele caminhou um pouco, mas logo parou.

-Merda. –

-Algo errado, cara? –Paola pediu, vendo Peter voltar até eles.

-Eu meio que discuti com meu melhor amigo, e ele me deixou aqui sem barco. – Ele riu sem graça. –E aqui não tem sinal, então... É, Acho que estou preso aqui.

-Fique conosco! – Alan anunciou, fazendo com que todos olhassem para ele. – Se ninguém se importar, é claro.

-Eu não posso aceitar, não quero incomodar! –

-Não é incomodo de forma alguma.-