Todos as terças-feiras, sem exceção, Kirishima vai até a floricultura de Bakugou buscar sua encomenda. No começo, era apenas um cliente um tanto mais bonito que outros,contudo, com o tempo,começa a crescer no florista um certo fascínio por aquele ta...
Adivinha quem voltou? Sim, eu mesma! Nossa, a repercussão do primeiro capítulo foi surpreendente, até mesmo a Mabby surgiu das sombras para o evento! Me senti um tanto abobada rsrs.
Temos uma pequena mudança aqui, o nome da fic sofreu alteração, mas não influencia o plot, ok?
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Depois da décima primeira tentativa frustrada, Katsuki desistiu, bufando nervosamente enquanto se afastava da mesa. Por mais que tentasse era simplesmente impossível realizar aquele trabalho, sequer conseguia se conectar com o sentimento, como poderia compor?
Em um dia bom ele mentaliza cada detalhe do arranjo, seleciona cada um dos itens e os cataloga por ordem crescente em facilidade de aquisição. Tudo surge naturalmente, sem precisar se esforçar muito, basta se concentrar e o plano se desenha aos poucos, dando-lhe uma visão e tanto do que conquistará no resultado final — muitas vezes o produto real sai melhor do que o esperado.
Conquanto, hoje não estava sendo assim e ele sabia o motivo. A verdade, nua e crua que teimava em não aceitar: ele não queria fazer o trabalho.
Não tinha como conseguir inspiração para poder trabalhar naquele projeto e atender a expectativa do cliente se não conseguia se apaixonar pela confecção.
Toda vez que fechava os olhos, a imagem de Kirishima lhe vinha a mente e ele podia apreciar a visão, satisfeito em recordar os traços do rosto dele e demais detalhes. Felizmente é um bom fisionomista, agraciado com uma capacidade de memorização invejável, o que ajuda no trabalho. Nesses momentos Katsuki se pega sorrindo um tanto abobado, pensando no sorriso simpático que receberá no momento em que ele vier buscar o buquê.
De fato, Kirishima é bonito.
E simpático.
Charmoso e gostoso.
Uma visão e tanta para os olhos.
Tem um papo agradável e sabe ser cortês, ainda que cometa pequenas gafes, nada que não possa ser relevada em nome de uma boa convivência.
Katsuki gostou de conhecê-lo mais naquele dia, tomando a experiência como divertida. Conversaram um pouco sobre o sujeito que causara confusão e até mesmo trocaram outras informações triviais como nome e profissão, antes que as garotas retornassem de fato. Mina estava temerosa com a possibilidade de perder o emprego por causa da confusão, mas Katsuki se adiantou ao acalmá-la, afirmando que ela não tinha culpa pelas decisões estúpidas que seu ex pudesse tomar e que não a demitiria por isso.
Ela agradeceu, completamente aliviada, sorrindo enquanto o esmagava em um abraço grato do qual ele tentou se esquivar sem sucesso. Katsuki lutou contra o agarre, reclamando e bufando como um animal preso, avisando que voltaria atrás se ela não o soltasse. Não queria que ninguém percebesse suas bochechas coradas enquanto ela o agradecia com a animação de uma criança.
