5 - Aprendiz

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Ora, vejam só! Deu para soltar mais um capítulo hoje! Aleluia 🙌

Espero que estejam prontes para isso rsrs

Katsuki ensinou a Hana como fazer um sistema de drenagem simples, qual o tipo de terra e adubos naturais que deveria usar, bem como irrigar e observar a vitalidade da flor através das pétalas e folhas e como reconhecer algumas espécies

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Katsuki ensinou a Hana como fazer um sistema de drenagem simples, qual o tipo de terra e adubos naturais que deveria usar, bem como irrigar e observar a vitalidade da flor através das pétalas e folhas e como reconhecer algumas espécies. Isso lhe consumiu qualquer outro pensamento e o fez se sentir estranhamente satisfeito em poder compartilhar de seus conhecimentos com outra pessoa.

No final do dia, sequer perceberam que o sol já estava se pondo até serem interrompidos.

— Pelo visto esse buquê rendeu, não é? Vamos ter que realizar mais de um casamento entre as suas bonecas, Nana. — Mina brincou, abrindo a porta e bisbilhotando pela fresta. Um sorriso mais do que sacana se redesenhou em seu rosto ao ver Katsuki ocupado em terminar os laçarotes e decoração do vaso de plantas com Nana sentada em seu colo, extremamente concentrada — Ou talvez o pedido tenha mudado, não é mesmo? De qualquer maneira é bonito vê-lo empenhado em alguma atividade que não seja ranger os dentes e fazer cara de ódio, Suke.

— Que tal verificar se há mais trabalho na loja, Mina? — sugeriu, a encarando com seu melhor olhar resmungão. O que, obviamente, não funcionou.

— Querido, por acaso já viu que horas são? Está quase na hora de fechar, meu expediente de servidão está para acabar.

— Ótimo, aproveite para fazer algo útil até lá. — deu mais uma volta no laço, ensinando a Nana como o puxar de modo que ficasse firme.

— Porque estão demorando tanto, Mina e... — Ochaco chegou, empurrando a porta de vez e a escancarando. Ao ver a cena seus lábios se apertaram em uma linha fina e ela encarou a amiga, rindo, ambas trocando confidências silenciosas pelo olhar, antes de a puxar pelos ombros — Desculpe interromper o momento família, nós já estamos indo.

Antes que Katsuki pudesse protestar, ambas saíram rindo e cantarolando canções estúpidas. Sem dúvida o perturbariam sem cessar no dia seguinte, com implicâncias bobas e hipóteses alucinadas.

Katsuki deu os últimos retoques, satisfeito com o trabalho enquanto fazia suas considerações finais com Hana. Não é como se ele estivesse falando como uma matraca naqueles momentos, era apenas ele usando mais do vocabulário culto e didático do que estava acostumado, interagindo com uma criança que tinha a mesma paixão que a sua. O conceito de estar ajudando-a a compreender melhor o universo da botânica o deixava calmo e feliz, o que soava quase como uma contravenção dada a sua natureza ríspida e introspecta de sua personalidade.

Cada qual com seus pontos fracos, certo?

— Acho melhor irmos também, já está tarde. — Eijiro resgatou o celular, desbloqueando a tela e acionando a agenda — Vou ligar para a Yuna e avisar que estou levando a Hana para casa.

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