NOSSA, HÁ QUANTO TEMPO, NÃO É?! Pois sim, eu sei, são tantos plots que trabalho que acabo me perdendo as vezes, sem contar que tenho que esperar a mente plotar algo.
Então, espero que gostem desse capítulo 💖💖💖💖
Há inúmeros significados para a palavra hábito. Pode se referir a uma ação ajustada por livre e espontânea vontade ou uma força regida pelo universo, revelar-se uma benção em algumas situações ou uma maldição. No primeiro caso, quando bem ajustado, o habito ajuda a pessoa a manter organização e stress sob controle.
No segundo caso, quando está além do controle, pode ajudar a pessoa a lidar com alguma situação recorrente que se seja frustrante, tornando-a mais suportável.
Katsuki sempre lidou bem com o controle da própria vida, mantendo hábitos saudáveis e uma rotina a qual se esforça para manter funcionando, sem imprevistos, ajustando-a apenas em casos de extrema necessidade.
Em suma, quanto à esse aspecto de sua vida não há erros.
Seu problema mora justamente no fato de não conseguir controlar o que se passa com as pessoas ao seu redor, em especial, Kirishima.
Ainda guarda para si a curiosidade acerca da identidade da tal Nana, sem coragem o suficiente para perguntar o que o deixa frustrado e ciumento.
O tempo, ou melhor, o hábito, ajudou-a a lidar com esses sentimentos. Dia após dia, ele acostumou-se, permitindo que certa resignação se assentasse. Katsuki descobriu que podia sim se conformar com àquela situação sem criar caso ou remoer desgosto, simplesmente porque agora parece completamente sem sentido suprir tais sentimentos por alguém que é apenas um conhecido.
Quer dizer... quase.
Kirishima se tornou presença constante na floricultura e Katsuki gosta de poder atendê-lo, ainda que por dentro ainda esteja levemente chateado pelo fato de ele ser comprometido — ou ao menos assim os indícios o levam a supor. Poderia desanimar por não ter uma oportunidade, porém se contentava com o que tinham no momento.
A presença de Eijiro era tão agradável que o fazia se esquecer de suas chateções. Ele o cativava com sua personalidade animada e radiante, o fazia sentir-se satisfeito como se fossem velhos amigos conversando. Na maior parte do tempo Katsuki apenas escutava enquanto ele falava sem parar da profissão de tatuador, explicando as técnicas e artes que já tinha executado, bem como os que almejava realizar.
Eijiro levanta por si só um verdadeiro dossiê da própria vida profissional sem que haja perguntas, jogando as cartas na mesa sem hesitar. Um monólogo divertido que preenche as horas de Katsuki e afasta o tédio que ele passou a vivenciar em sua ausência. Antes de Eijiro chegar ele não tinha notado o quão silenciosas eram suas tardes, ao menos do som que não o irritava.
É encantador ouvi-lo revelar tanto com tão pouco. Assim como é encantador poder apreciar as tatuagens que estão em sua pele junto com a aula explicativa sobre os motivos e significados ocultos. Katsuki quase engasgou com o chá que tomava quando ele levantou o braço a sua frente, mostrando o bíceps enquanto explicava sobre as técnicas de pintura.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Eco das flores
FanfictionTodos as terças-feiras, sem exceção, Kirishima vai até a floricultura de Bakugou buscar sua encomenda. No começo, era apenas um cliente um tanto mais bonito que outros,contudo, com o tempo,começa a crescer no florista um certo fascínio por aquele ta...