Cap.10

24 2 0
                                    

Grace PV - 24/01 - carro

Já estávamos a caminho da mansão, tivemos mais alguns papos aleatórios e quanto chegamos os quatro seguranças que foram conosco passaram cheios de sacolas pro meu quarto
Jacob: JEEEEEEEEEEESUS
Gael: meninaa, sobrou dinheiro ainda?
Eu: apenas o necessário meu caro Gael
Dyl: comida tá na mesa
Ele passa reto, ao passar perto do meu corpo me arrepio, como se a alma dele fosse fria assim como seu olhar então o sigo até a mesa
Chloe: onde você tava piranha?
Eu: fazendo compras
Wendy: nem para chamar
Ri de leve
Eu: entendam meninas, podem sair a hora que quiser
Digo do lado delas
Chloe: não me sinto confortável com comunicador
Ela cochicha do meu lado
Eu: vou falar com o Dylan depois
Ela concorda, chegamos na sala de jantar e era gigantesca, assim como todo canto dessa casa. Havia umas sete pizzas diferentes, começamos a comer
Jacob: mas e vocês meninas?
Dener: de onde são?
Eu: da nossa casa
Sorrio, ainda não confio neles
Wendy: Florida
Gael: também somos
Dener: mó bom apostar racha lá neh?
Emy: pra caralho
Dener: sei que seu pai é o Harold, muito famoso
Emy: sim sim
Eu: mas e vocês? Vamos passar um mês juntos, bom conhecer as pessoas que moram em baixo do mesmo teto 
Jacob: faremos isso de uma forma simples
Ele pega a garrafa de coca e deixa apenas uns quatro dedos, tira uma caixa de pizza que ficava bem no meio da mesa redonda
Jacob: pra quem a tampa apontar, fala
Ele então gira e um silêncio toma conta, então aponta para a Valérie
Val: ah gente, cresci na rua, conheci a Wendy com 16, mudei minha vida, encontrei a Emy, aprendi e me especializei em tortura
Dener: seus pais?
Vejo Valérie se ajeitar na cadeira, ela só faz isso quando fica extremamente desconfortável
Eu: galera, próximo gente
Digo girando e aponta para Gael
Emy: conte Gael, por que "mágico das trevas"
Gael da risada
Gael: cresci em um orfanato, quando fui selecionado pelo Dylan
Eu: Dylan?
Arqueio uma sobrancelha, ele estava de braços cruzados, encarando o chão largado na cadeira, sem o pingo de interesse em nossa conversa
Wendy: contem mais sobre o criador cara
Gael olha pro resto que permite, menos Dylan que não esboçava nenhuma reação além de beber coca ou estralar os dedos
Gael: bom, o criador vai atrás de crianças que passaram por algo e foram parar no orfanato, que não tem mais pais, nada a perder, te encontra e te adota, você vai para uma academia
Valerie: você vê eles?
Trinity: nunquinha
Bruce: você é avisado que foi adotado por uma das mulheres, pega suas coisas e é levado até um carro onde terá seu professor, um adulto que vai te ensinar desde criança, vai analisar suas habilidades e te formar nisso
Dener: tipo, tortura
Aponta para Dylan
Dener: mira
Aponta para Bruce
Dener: computadores
Aponta para Jacob
Dener: carros
Mexe na própria blusa com o nariz empinado arrancando risos
Dener: lógica, muita lógica
Aponta para Trinity e Gael, Gabi era apenas uma planta que ficava em silêncio analisando tudo
Bruce: ai ele vai te fazer focar nisso
Jacob: mas também vai te focar em lutas, vários tipos dela, torturas, aguentar torturas
Eu: desde que idade?
Gael: que eu me lembre, treinamentos para tortura começa a partir dos 12
Trinity: guardar os sentimentos começa dos 10 anos
Bruce: lembrar da Estelar?
Eles riem de leve
Bruce: cara, ela não demonstrava nenhuma expressão
Trinity: ela era a rainha
Gael: dominava tudo, era uma maquina mas ainda conseguia sorrir e demonstrar quando queria
Trinity: algumas pessoas levam tão a sério esconder os sentimentos, que esquece que tem
Ela diz olhando para Dylan, em questão de segundos ele a olhou de volta
Dylan: olha, eu vou dormir 
Ele fala deixando todos em silêncio, saindo de lá com sua cara séria de sempre
Eu: pelo o que ele passou?
Trinity: muita, muita coisa
Gael: só a Trinity sabe, perguntar sobre os pais é um assunto proibido
Arqueio minha sobrancelha e continuamos a brincadeira, depois de uns seis minutos consegui sair sem ninguém perceber, entrei no elevador para poder ir para meu quarto, tomar um banho longo, e capotar mas a tentação de apertar o segundo andar foi maior então para lá eu fui.

"Mafia e a arma dourada"Onde histórias criam vida. Descubra agora