Cap.13

27 1 0
                                    

Dylan: quando se recompor, estarei na sala de tortura
Ele diz e entra no elevador e sai, me irrito. Vou até o saco de pancadas e explodo, o encho de chutes, murros, até esqueço da dor em minhas costelas.
Já vi que isso será longo. Limpei o sangue que escorria pelo meu nariz, me alonguei e entrei no elevador indo para o andar da tortura.
Cheguei lá minha pele arrepiou, Valérie estava lá junto a Bruce
Valérie: o que vai fazer aqui?
Dylan: aprender a ser uma rainha
Ele aponta para uma cadeira de ferro no meio da sala e eu me sento lá
Valérie: Grace, você não precisa fazer isso
Ela me encara irritada
Valérie: você vai se foder mano
Ela dizia com ódio enquanto o Dylan amarrava meus braços com força
Eu: eu preciso superar meus limites Valérie
Valérie: você e essa maldita mania de querer alcançar a perfeição
Ela briga comigo
Valérie: não tem mais volta Grace, porra
Ela diz quando eu estava completamente amarrada
Bruce: mano
Dylan o lança um olhar fatal, ele simplesmente sai da sala puxando Valérie que saia completamente irritada
Dylan: sua amiguinha está certa, você vai passar por algo que não precisa
Eu: não fode você também Dylan
Eu preciso disso, de algum modo, sempre me culpei pela morte da minha família, se eu estivesse lá, sei lá, poderiam sentir pena, eu poderia ser morta no lugar deles por vingança, poderia ter salvado. Meu olho enche de lágrima mas rapidamente engulo o choro, sinto que o Dylan repara, ele ia falar algo mas voltou atrás.
Dylan: vamos querida Grace, me conta, onde está a primeira arma dourada
Ele passava a faca perto do meu rosto, fazendo cortes leves mas ardidos, porém uma dor suportável.
Mantive meu silêncio, por alguns segundos até
Dylan: ONDE ELA ESTÁ
Ele enfia a faca na minha coxa, me fazendo gritar
Jacob: DYLAN
Ele aparece, Dylan novamente lança o olhar, Jacob e Chloe junto a Valérie e Bruce
Dylan: SE EU TÔ FAZENDO A PORRA DA TORTURA É PORQUE ELA QUER CARALHO
Ele berra explodindo, eu mordia meus lábios tentando mover menos possível minha coxa
Chloe: Grace
Eu: eu pedi
Olho para eles
Dylan: agora, PRECISO LEMBRAR QUEM QUE MANDA NESSE CARALHO? NÃO, ENTÃO PAREM DE QUERER ME REPREENDER EM ALGO PORRA, EU SEI O QUE EU FAÇO
Dylan berra serrando os punhos, morrendo de ódio e todos entram de volta para o elevador assustados apertando todos os botões para sair de lá
Dylan: você me fez explodir com minha equipe
Ele encaixa um soco inglês
Dylan: e agora vai me dizer onde está as armas
Ele então me enche de murros, doiam que furava minha arma, as torturadas duraram por uma hora e pouco, sempre encarava o relógio na minha frente.
Torturas com armas, facas, soco inglês, ameaças, chegou uma hora que eu já estava quase inconsciente, meu corpo caia querendo dormir mas ele me jogava um balde de água fria me assustando e me despertando
Dylan: você vai virar uma rainha
Apenas concordei ainda mordendo os lábios na tentativa de não demonstrar dor
Dylan: muito bem
Ele arranca a faca com tudo da minha coxa me fazendo gritar, pega um litro de álcool e logo me arrepio, sabia o que iria fazer
Dylan: melhor matar as bactérias
Ele diz despejando o litro de álcool nas minhas feridas, eu berrava, chorava, juro por tudo que pensei diversas vezes em entregar a localização das armas mas eu decepcionaria a morte de meus pais, a minha gangue, a minha família. Então, mordia o lábio, chorava mas aguentava, em um sufoco, mas aguentava. Depois Dylan me desamarrou, achei que receberia no mínimo um parabéns mas na verdade
Dylan: primeira seção concluída, algum segurança irá te levar ao seu quarto e um médico irá cuidar de você
Ele fala com indiferença
Eu: Dylan, você não tem sentimentos?
Digo incrédula com a frieza dele, cara, não parecia um humano
Dylan: tenho Grace, mas o que me fez rei foi não deixar meus sentimentos se tornarem fraqueza
Ele diz e sai, me deixando naquela cadeira fria sozinha. Tento me levantar, meu corpo doía de mais para isso e acabei caindo no chão, cuspi sangue
Eu: merda
Murmuro, me apoio na mesa e levanto, entro no elevador, aperto o botão e sento com dor no chão dele. O foco de Dylan era surpreendente, já fui torturada outras vezes, homens que rasgavam minhas roupas, riam de forma nojenta, sorriam, ele manteve o foco, fez cortes em todo meu corpo. Até minhas unhas doíam pelo fato dele ter enfiado agulhas nelas. Quando a porta finalmente abriu no terceiro andar, dei de cara com Valérie que andava de um lado para o outro estressada, ela me olhou com reprovação e com o olho cheio de lágrima, foi até o elevador e me ajudou a levantar
Eu: preciso de um banho
Falo com dor, ela me ajuda ir até a cama e começa a separar uma roupa para mim quando uma médica bate na porta acompanhado de Bruce
Bruce: caralho Grace
Ele diz me analisando, analisando os hematomas, cortes
Eu: vocês passavam por isso?
Bruce: é sim, mas depois das torturas ficávamos numa cela, com frio, fome, no próprio xixi, dormindo, acordando com barulhos, uma semana inteira, todo dia a tortura até a tarde, ai ia pra cela, depois dessa semana era um mês de repouso mas estudando
Ele diz enquanto a médica analisava as feridas
Eu: estudando?
Bruce: estudando o corpo humano, lugares mais sensíveis, onde dói mais, onde romper os ligamentos, essas coisas.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
"Mafia e a arma dourada"Onde histórias criam vida. Descubra agora