Cap.79

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Uma sala de vidro, era o que tinha além do corredor gigantesco. Essa sala é separada em duas, uma com a maca onde Dimitri estava preso e outra com todo tipo de arma de tortura. Dylan saiu analisando as armas assim como todo mundo, ficarei encarando sem conseguir me mover, estava em choque. Até do nada Wendy pular em meu pescoço me abraçando, levei um susto e nos primeiros segundos não correspondi mas depois a apertei forte

Wendy: você é forte, você é Grace Camphebell, você consegue
Eu: eu te amo
Wendy: também te amo, agora, faz a tortura que ele merece, você está no controle

Sorrio e me afasto

Eu: eu começo
Dylan: mais
Eu: deixa eu começar Dylan
Dylan: que caralho, estava mó ansioso
Bruce: Dylan manda nos seguranças, nos traficantes, nas gangues
Chloe: mas Grace manda ele

Todos rimos e eu beijei sua bochecha, peguei um alicate e um aparelho usado por dentistas para manter a boca aberta. Dylan fez questão de colocar já socando o Dimitri, apliquei um gel estranho que faria ele parar de sentir a língua, ou seja, sua boca ficou parada, seu corpo amarrado, ele não podia fazer nada

Eu: quando eu entrei na cela, pra te torturar, você riu, uma risada que me deixou em pânico

Pego o alicate e arranco seu dente com tudo fazendo ele gritar, jogo o dente na bandeja e pego outro

Eu: mandou me drogarem, eu quase fui estuprada enquanto você sorria

Arranquei outro dente

Eu: você me chamou de fraca, mas sem as ameaças, não existia proteção que me impedia de chegar até você Dimitri

Cada frase arrancava outro dente e tinha que usar um negócio de sucção para sugar o sangue da boca dele.

Eu: você apelou para o meu emocional, meteu meus pais, me fez ter crise de pânico, me espancou com um maldito sorriso no rosto, eu disse que te mataria, e avisei para você nunca, nunca se meter no caminho de uma Camphebell

Digo apertando seu pescoço enfiando minhas unhas, óbvio que os cortes não eram fundos mas certeza que ardia, fiz questão de arrancar uns vinte cinco dentes, depois peguei uma faca. Rasguei o resto da blusa dele e comecei a fazer pequenos cortes, cortes que o fazia gritar e sangrar. Quando os cortes eram pequenos, eles eram fundos e quando eram cortes cumpridos, eram mais superficiais.
Depois, peguei sua mão, lembrei dos tapas, dos murros, da Shiva. Deixei algumas lágrimas caírem mas não ia sair dali. Peguei um martelo e quebrei cada osso da mão dele, seus gritos eram música para os meus ouvidos.
Depois de derramar tantas lágrimas batendo nele, lágrimas de alívio, lágrimas que eu segurei sabe? Eu sai, fui passar pela porta mas Dylan entrou na frente, levantou meu rosto, secou minhas lágrimas com o polegar

Dylan: estava falando com o pessoal, quando voltarmos para casa vamos em um parque de diversão

Não consegui esconder o sorriso, eu amo muito. Ele viu meu sorriso e riu

Dylan: perfeita da minha vida

Ele sela nossos lábios, depois sai ficando abraçada com Trinity enquanto Dylan torturava, as torturas dele era muito mais pesada, ele pingou gotas de ácido na boca de Dimitri, queimou muito e quase abriu um buraco, Dimitri desmaiou nessa horas mas ele aplicou aquela injeção que não deixa a pessoa dormir nem desmaiar. As torturas continuaram por exemplo enfiar um arame fino me baixo da unha, era agonizante. Depois arrancar as unhas dele, fazer um corte na parte de cima do punho e enfiar pedaços de ferros lá também, Chloe vomitou uma hora

Trinity: tá grávida

Vi ela ficar pálida, CHLOE EU CONHEÇO ESSA CARA, é a cara de quando ela faz merda e alguém descobriu, PUTA QUE PARIU.

Eu: vem se limpar

Puxo ela com tudo para o banheiro, tranco a porta e a encaro

Chloe: muito nojento aquela hora né? De arrancar a unha? Por isso que eu vomitei

Arqueei uma sobrancelha, ela sabia que eu não ia cair então tampou minha boca

Chloe: eu fiz o teste ontem, deu positivo mas pode ser errado, tenho que fazer teste de sangue

Dei um berro mas a mão abafou o som

Eu: ain meu Deus, quem é o pai?
Chloe: quem seria né?
Eu: o Jacob vai pirar
Chloe: e não é pra contar até ter certeza
Eu: vamos sair hoje, você não vai beber, Madrinha ama, madrinha cuida
Digo abaixando na altura da barriga dela
Chloe: para, é estranho
Ri
Eu: Chloe, você vai ser mamãe
Chloe: é, eu sei
Ela diz em choque
Eu: você vai fazer que dia o exame?
Chloe: segunda
Eu: eu vou com você
Ela sorri e me abraça, saímos do banheiro e Jacob brotou
Jacob: ta tudo bem amor?
Chloe: não gosto de torturas envolvendo unha
Rimos.

"Mafia e a arma dourada"Onde histórias criam vida. Descubra agora