Capitulo XXXVIII

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Me sinto enjoada com a minha própria decisão de ajudá-lo a derrotar o Lucas, mas eu não sei se há algo que eu possa fazer agora. Eu estou totalmente sozinha e tenho medo do que o Matheus possa fazer.

Vou até meu banheiro para tomar um banho, precisava tirar esse peso de minhas costas. Após feito isso e colocado um pijama confortável, apenas me jogo em minha cama para tentar dormir um pouco.

NA MANHÃ SEGUINTE...

_ O senhor Matheus Vastos nos disse que você conhece os detalhes do envenenamento contra o senhor Rodrigo Vastos _ A policial me afirma sentada na mesa da minha pequena cozinha _ Isso e verdade ?

_ Sim _ Digo acenando com a cabeça e agarrada em minha xícara.

_ Está bem _ Ela diz tirando uma caderneta de seu bolso _ Apenas me conte o que você sabe.

Eu estava ali encarando minha xícara e tendo apenas duas decisões para tomar e apenas uma delas era a certa. Respiro fundo e encaro a policial ali na frente, olho para o teto de minha cozinha e peço pra que Deus me ajude nesse exato momento.

_ O Matheus é responsável pelo envenenamento _ Digo de uma vez.

_ Muito engraçado _ Ela diz rindo e sem acreditar _ Esse caso não é uma piada senhorita. O senhor Matheus vem trabalhando incessantemente conosco em busca do culpado e eu espero que você colabore conosco também.

_ Mas eu estou dizendo a verdade _ Digo firme.

_ Você tem alguma evidência ? _ A policial pergunta sem paciência.

_ O mesmo confessou para mim _ Digo

_ Está bem, já chega _ A mesma diz cansada _ Apenas me conte o que aconteceu na noite do envenenamento.

_ Tá _ Digo respirando fundo e apertando minha xícara mais ainda _ Eu tentei impedir que o Senhor Rodrigo tomasse a bebida envenenada, mas o Lucas me ignorou.

_ Você sabe quem possa estar por trás desse envenenamento ? _ Ela torna a questão.

_ Não _ Minto.

_ Voce possui alguma informação relevante sobre esse assunto ? _ A mesma me pergunta.

_ Não _ Digo exausta

_ Tudo bem, já posso ir embora então _ Ela diz se levantando.

_ Adeus policial _ Digo levando ela até a porta.

Após fechar a mesma, sinto meu corpo desabar. Eu espero ter feito a coisa certa, devo tentar ocupar minha mente por agora e parar de pensar nisso. Caminho até meu quarto e ligo a TV enquanto me jogo em minha cama.

MINUTOS DEPOIS...

Tv: Notícia de última hora, Lucas Vastos foi levado sob custódia pela polícia agora pouco. O herdeiro da empresa Vastos Corporation foi preso por supostamente ter envenenado seu próprio pai.

_ Ah não ! _ Digo sem acreditar no que estava vendo

Eu não posso permitir que isso aconteça, é tudo minha culpa. Pego meu celular rapidamente e tento falar com Bruna, assistente de Lucas para ver se teria como eu falar com ele mas foi em vão. Decidi pegar meu carro então e ir até a casa do Matheus.

...

Eu mal consegui dirigir até a casa do Matheus por causa das lágrimas que escorriam pelo meu rosto, eu estou morrendo de dó do Lucas, ele foi acusado de um crime que não cometeu e isso não é nada justo. Ao mesmo tempo estou furiosa com seu primo por fazer isso.

Ele abusou da minha vulnerabilidade, ele me traiu, com todos esses sentimentos ardendo em minhas mente, eu já não sentia mais medo do Matheus, nem de suas ameaças, eu estava disposta a enfrentá-lo.

Começo a bater em sua porta desesperadamente, até ver seu rosto surgir com um sorriso debochado em seus lábios.

_ Ora ora ! Olha só quem está aqui _ Ele diz se apoiando na porta _ Quer ser juntar a mim em uma pequena comemoração ? O que quer beber ?

_ Explique algo para mim Matheus _ Digo seguindo Matheus até dentro de sua casa _ Porque diabos o Lucas foi preso ? Isso não fazia parte do acordo ! Você me disse que queria que seus pais lhe achassem incompetente, você nunca me disse sobre acusá-lo de um crime que ele não cometeu.

_ Ser preso por tentar matar o próprio pai não é o bastante para mostrar a incompetência dele ? _ Ele pergunta debochadamente enquanto bebida seu champanhe.

_ Não é isso que eu quero dizer _ Digo tomando a taça de sua mão e colocando sobre a mesa que ali havia _ Você foi longe demais, ele não mercê o que você fez com ele.

_ O que eu fiz ? _ Ele pergunta cinicamente _ O que eu fiz ?! Eu não fiz nada meu amor, você que fez.

Eu não aguento o que estava a ouvir, meu sangue já estava fervendo a tempos. Olhar a cara do Matheus ali como se nada estivesse acontecendo e acreditando em sua própria mentira, levo minha mão até seu rosto lhe dando um forte tapa.

_ Tá, relaxa _ Ele diz passando a mão em seu rosto e sorrindo de nervoso _ Mas você sabe o que aconteceu, você contou a polícia tudo que sabia, e a partir daí, eles tiraram as próprias conclusões. Eu não fiz nada, você é a razão dele estar preso.

Eu fui um peão no jogo do Matheus, eu o encarava sem acreditar no que ele havia feito comigo. Se meu pai estivesse vivo, eu lhe pediria um conselho, eu estou sozinha agora.

_ Acho que é tudo culpa minha mesmo _ Digo me sentando por cansaço

_ Só será culpa sua se enxergar isso como um erro _ Ele diz vindo até mim _ Se voce fosse mais positiva, enxergaria isso como uma conquista, porque ... _ Ele caminha até seu bar e serve duas taças _ Você não passa para o lado vencedor e venha comemorar essa vitória comigo ? _ Ele me estende uma taça _ Eu posso transformar essa noite a melhor de sua vida.

Apenas lhe dou um olhar vazio e desprezível.

_ Vamos _ Ele diz colocando a taça sobre a mesa _ Eu receberei os bens, os contatos e a empresa dele. Conseguir a garota dele tornaria minha vida completa.

_ Está bem, eu sou sua _ Digo cansada de brigar.

_ Legal ! Agora eu posso ter tudo que ele já teve _ Ele diz rindo e tomando um gole de sua taça.

Minha alma odeia o Matheus, mas meu corpo o ama e isso me faz me sentir dividida. A forma com que ele percorre meu corpo com as mãos desperta o monstro adormecido dentro de mim. É errado, mas parece tão certo.

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Oi gente ! 🥰
Peço que comentem, deixe a estrelinha, compartilhem a história para que eu continue postando nesse ritmo.

Até segunda. 😘

A queridinha do bilionárioOnde histórias criam vida. Descubra agora