Capítulo 5

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N A T A S H A

Pelo amor, o que Steve fazia aqui?

N: Ahn... O que faz aqui?

S: Eu deveria te perguntar isso, afinal a empresa é minha.

Como assim? Como o Steve era proprietário da Rogers Corp?

N: Você é... Digo, seu cargo.

S: Proprietário. E você?

Engoli seco. Eu sabia que aquela história não daria certo.

N: Proprietária da Romanoff Energy.

T: Juntem suas empresas e formem a 'Romanogers Energy Corp.'

Demos uma risada irônica.

N: A Romanoff Energy não fecha negócios com certas empresas.

S: Certas empresas, ou a Rogers Corp? Por que pelo o que eu saiba, você acabou de assinar um acordo de meio milhão de dólares.

N: Não, nós não fazemos negócios com vocês mesmo.

T: Façam negócio entre si. De preferência, no almoxarifado.

Lancei um olhar mortal para Tony.

Logo mais, os empresários chegaram e demos início a reunião.

[ ... ]

N: Mais uma vez, a Romanofff Energy não fecha negócios. Principalmente com eles.

T: O que eu tenho haver com isso?

N: Nada pessoal.

Dei uma piscadela.

- Senhorita Romanoff, vai ser melhor para as duas empresas.

S: Vai ser melhor para vocês. Vocês que vão controlar tudo, vão dar as ordens por aqui.

- Steve...

S: A resposta é um sonoro não, obrigado.

N: Faço as palavras dele as minhas.

Steve e eu trocamos olhares cúmplices.

Os empresários saíram da sala cuspindo fogo pelo nariz.

T: O amor vence.

Tony levantou e faz uma dancinha.

N: Que amor, meu filho?

T: O de vocês. Ele não nasceu, mas vai nascer.

B: Daqui a alguns meses.

S: Vocês estão assistindo muito filme.

T: E você meu querido, você está sonhando de menos.

Demos risada.

Como estava na hora do almoço, todos nós decidimos almoçar no restaurante ali perto.

T: Eu pago a conta de vocês.

N: Milagre.

Wanda e Bucky foram até o banheiro, enquanto nós três ficamos na mesa sentados.

T: se vocês contarem a verdade.

N: Que verdade?

T: Por favor, acham mesmo que eu vou acreditar que se conheceram no bar?

Steve e eu trocamos olhares.

T: Me expliquem.

N: Tudo bem, tudo bem.

Bufei.

S: Natasha e eu nos conhecemos na noite em que minha esposa morreu.

N: E foi exatamente na noite em que meu marido morreu.

T: Destino.

N/S: Não acredito em destino.

Tony nos olhou com um sorriso de lado.

T: Se isso não é ser um casal digno, eu não sei o que é.

N: Eu vou socar tanto a sua cara.

S: Eu também.

T: querem me bater juntos, que lindo.

[ ... ]

Assim que terminamos de almoçar, eu me despedi de todos e saí andando.

- Natasha!

Ouvi alguém chamar pelo meu nome, olhei para trás e era Steve. Dei um sorriso.

N: Oi.

S: Vou te acompanhar até sua empresa.

N: bom.

Fomos caminhando pelo resto do caminho, mas eu tinha a impressão de que estávamos sendo seguidos.

N: Chegamos.

Disse assim que paramos em frente ao prédio.

N: Obrigado pela companhia.

S: Eu que agradeço.

Steve e eu nos encaramos por um tempo, até que o mesmo me puxa para um beijo.

T: EU ESTAVA CERTO.

Nós separamos e eu pude ver os três patetas parados ali.

N: O que diachos estão fazendo aqui?

B: Conferindo o primeiro beijo de vocês.

W: Sou muito cadelinha.

𝐀𝐜𝐚𝐬𝐨 𝐝𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐭𝐢𝐧𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora