Meu chefe Henrique Fogaça

chocolate e lambidas. 3

Ele se ofereceu para me levar no carro dele até a sua casa não tive escolha pois vou para o programa de uber todas as vezes. No caminho ele   ligou o rádio que tocava uma canção suave e melancólica. Fiquei observando o jeito que ele se mexia para acompanhar o ritmo da música, desejava aquelas mãos grandes me apertando por todas as partes do meu corpo.
Ele me dispertou do meu devaneio com um estalo de dedos próximo do meu rosto.
-Tá em transe Ágata?-perguntou me observando.
-Desculpe, chefe.
-Já chegamos.
Ele estacionou o carro numa garagem enorme e cheia de carros, todos pretos.
Entramos na casa que era enorme e tinha um estilo jovem nas decorações. Vermelho, preto e branco eram as cores predominantes.
Ele pôs uma daquelas mãos que eu tanto desejei hoje mais cedo na minha cintura. Tive que morder os lábios para não gemer.
-Aqui é a cozinha! Bem vinda ao meu lugar favorito da casa.
A cozinha era toda industrial.
-É tudo muito lindo chefe. Eu posso começar agora?
-Comece, coelhinha.
Comecei todo o processo e enquanto ele me observava encostado com os dois cotovelos no balcão.
-Eu ajudo a fazer esse chocolate.-Ele disse se aproximando.
Quando fui entregar a tigela que estava suja de chocolate ele acabou sujando as mãos com o recheio. Na mesma hora nossos olhares se encontram. Me olhando com um olhar negativo e quase cômico ele disse
-Você me sujou agora vai ter que limpar coelhinha.
Comecei a rir e fui pegar um pano para limpa-lo.
-Nada de pano. Quero você usando a sua língua.
O meu corpo paralisou. Fiquei observando ele para ter certeza de que ele realmente falou aquilo mesmo. Meu corpo queria obedecer a qualquer ordem daquele homem, fui lá e lambi todos os dedos dele. Pude sentir as texturas de suas tatuagens.
Ele me olhava incrédulo achando que eu não iria fazer nada aquilo
-Você gosta de obedecer não é coelhinha?
Ouvi barulhos que vinha da sala de estar e voltei para os preparos da sobremesa.