Sarah presencia a morte de sua mãe aos sete anos, mas antes de morrer a mãe da garota deixa uma lista com algumas regras para que ela cumpra ao longo dos anos.
Nela está escrito que ela só pode se apaixonar pelo seu sexto namorado, mas o primeiro ca...
- Sarah, eu já estou bem. Nós não precisávamos ir embora. – Melissa dizia tentando ir até o sofá, sua voz estava mole e ela não conseguia ficar com os olhos abertos, o que mostrava claramente que ela não tinha melhorado nada, como havia falado.
- Eu não podia deixar com que te zoassem, não gostaria de ver ninguém te chamando de a “grávida bêbada”. – Digo e seguro em seus braços antes que ela possa cair. – Você precisa de um banho gelado. – A guio até o banheiro e ajudo ela a entrar para dentro do box; ela desliza pela parede até o chão, a água fria caía sobre seus cabelos fazendo com que a garota se encolhesse de frio. Ela apoiou a cabeça sobre seus joelhos e começou a chorar.
- Eu sou uma idiota, meus pais me odeiam, estraguei a sua noite e não sei quem é o pai do meu bebê por quê eu estava bêbada demais para lembrar com quem transei. Minha vida está acabada, Sarah, eu estou perdida.
Palavras encorajadoras não bastavam naquele momento, eu conseguia sentir a tristeza de Melissa. Sempre me disseram que quando estamos bêbados, é quando somos mais sinceros e nos abrimos de vez; Melissa conseguia guardar seus sentimentos para ela mesma, mas como todo ser humano, ela também tinha seus limites. Depois de um longo tempo debaixo da água fria, consegui fazer com que ela saísse de lá quase morta de sono; fomos para o quarto e ajudei-a se secar, ela se deitou na cama e virou para o lado. Naquele momento, eu me senti mãe dela; e de certo modo, ela precisava de carinho já que seus pais a colocaram para fora de casa.
Fui em direção ao criado mudo que ficava perto da cama e abri a gaveta, peguei o papel onde continha as regras e caminhei até a sala; me sentei no sofá e li com atenção cada uma das regras e quantas eu havia riscado, foi quando bati o olho na sexta regra: Tenha seu primeiro relacionamento e na hora pensei em Luke. A única coisa que passava em minha cabeça era "É ele mesmo?" pois eu não tinha sentido ainda as borboletas nas quais minha mãe falou e isso realmente me intrigava. Coloquei o papel sobre a mesinha de centro e me ajeitei no sofá pronta para encerrar aquela noite desastrosa.
Acordo com o barulho do despertador, levanto ainda sonolenta e em passos tomados por sono caminho até o quarto; bato a mão no despertador fazendo com que o barulho pare, aproveito para ver as horas 08:15 AM o que significava que eu precisava chegar no hotel em trinta minutos. Melissa imediatamente pula da cama em um susto.
- Qual é o seu problema?. – Ela pergunta coçando os olhos
- Se arruma logo, nós precisamos ir trabalhar.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Depois de muita maquiagem e indecisão no que vestir, saímos de casa em direção ao hotel. Como de costume chegamos primeiro do que qualquer outro funcionário, o trabalho de Melissa era ficar na cozinha e ajudar outras mulheres a cozinhar para os hóspedes; claro que durante a noite eles tinham a total liberdade para sair e jantar em algum restaurante ou apenas comprar comida para comer no quarto, mas assim que chegava de manhã, as cozinheiras faziam um belo banquete de café da manhã para que pudessem saciar a refeição mais importante do dia. Me dirigi até meu escritório deixando Melissa ir para seus afazeres, havia muita papelada que faltava preencher, questões burocráticas como documentos da junta comercial. Eram as coisas mais chatas com que eu poderia trabalhar, era cansativo e extremamente entediante. Por um momento Luke invade meus pensamentos; a noite passada foi incrível e pude ser eu mesma sem que ele me olhasse de um jeito tanto quanto estranho, talvez eu devesse ir vê-lo.
