Capítulo 5

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Ouvimos um ALELUIA?

Saiu o capítulo e estou mega feliz por ter conseguido escrever, espero que a inspiração continue.

Quero agradecer a todos pelas palavras de conforto. Infelizmente meu padrasto e minha tia testaram positivo para Covid-19 e tudo indica que mainha pegou.

Espero que vocês gostem do capítulo. Ah, quem quiser postar storie e me marcar fiquem a vontade. Irei repostar todos.

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SEM REVISÃO

Maria Isabel

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Maria Isabel

Levo a rotina que eu mesma planejei, a diferença é que irei levar Adélia ao médico hoje.

Gosto da rotina e também a forma como consigo programar o meu dia. Tenho tempo de fazer alguns cursos on-line.

Às vezes penso no William, até fico espantada quando ele surge do nada. Peguei várias vezes o telefone para ligar e saber sobre a vaga, mas a vergonha ganhou o espaço. Sei que preciso correr atrás, porém eu não consigo. Trava na hora. E só aconteceu com essa loja, já que as outras negaram.

Saio dos meus devaneios quando ouço o Dr. falando:

— Está liberada dona Adélia, mas nada de exagero.

— Dessa vez irei seguir a risca, Dr. Paulo — promete. — Não aguento mais ficar na cama.

— Dessa vez estarei mais atenta em tudo. Vai ter vigia por vinte quatro horas por dia.

— Dr. fala para ela que não precisa — suplica Adélia.

— No início vamos deixá-la um pouco mais a vontade, Maria Isabel, se ela não cumprir o que prometeu, pode vigia mesmo.

— Para não ter Maria Isabel me vigiando o tempo todo irei seguir as recomendações. O senhor não sabe quem é essa menina em modo sargento.

— Mas tem que ser assim mesmo. E espero que Maria Isabel continue sendo essa sargenta, graças a essa moça, a senhora está com a saúde excelente.

— O que eu faço por ela, é muito pouco do que ela fez comigo. São anos cuidando de mim e não poderia deixar de retribuir.

— Que isso minha menina — Adélia pega na minha mão — Não poderia te abandonar nas horas que mais preciso das pessoas e elas te abandonaram.

O que Adélia falou é a pura verdade. Todos me deixaram de lado, até o mesmo o filho da puta do advogado que contratei largou o meu caso. O pior não é nada, ele sempre trabalhou comigo e ajudei na sua carreira, mas quando precisei, foi o primeiro a virar as costas.

Passei anos presas e a única que não me deixou de lado foi Adélia, ainda mais depois que minha mãe faleceu. Sou muito grata por essa mulher existir na minha vida.

Segunda Chance - Será que todos merece?Onde histórias criam vida. Descubra agora