[...] Nos aproximamos do vendedor e pedimos dois algodões doces. Logo após um tempo esperando os dois serem preparados, ele finalmente nos entrega. Agradecemos e começamos a andar.
Nós ficamos conversando enquanto comíamos e quando acabamos, Franklin de repente passa seu dedo em minha bochecha, como se estivesse limpando algo, eu tinha me sujado? Se sim, nem percebi.
— Ei! — Dou uma leve batidinha no seu pulso
Ele ri e diz:
— Calma! Tinha grudado algodão-doce na sua bochecha.
— Aah. — Rio relaxada
Eu acho fofo da parte dele, ele pega de volta a minha mão. Fomos passear e me deparo com a pessoa que eu não queria me encontrar, adivinha quem? Foi a a chata da Stephany. Oh céus, até fora da escola essa menina me persegue. Deus, eu fiz algo de errado pra isso? Eu olho para o Franklin, e puxo ele para trás de uma árvore comigo junto, eu o empurro o contra a árvore, colocando ele em minha frente, ele olha para mim parecendo um tomate. E algo de estranho acontece, Franklin fecha os olhos, eu me afasto dele o perguntando, então eu falo:
— Por que você fechou os olhos?— Eu pergunto
— Você não ia me... Beijar? — Pergunta ele confuso
— Que isso garoto! Tá pensando que eu sou o que? Uma maluca sem noção!?
— Pior que você é uma maluca sem noção...— Afirma o Franklin.
Eu olho para o lado, quase rindo de Franklin, mas ele me interrompe perguntando:
— Mas então, porquê você me trouxe pra cá?
— Olha alí. — Aponto para Stephany. — Olha quem tá ali, se ela ver a gente junto, ferrou. — Sussurro para Franklin que estava a observando também.
— Ué, qual o problema?
— Sério mesmo que você tá me perguntando isso, Frank? Essa menina me odeia! Ela pode contar para toda a escola que estávamos juntos.
— Qual é, ela nem sabe meu nome direito, e outra, qual problemas dela falar que estávamos juntos no parque, você tem vergonha de estar comigo? — Diz ele num tom dramático e com carinha de gato triste
— Ah meu Deus! Lá vai... Não né! E é óbvio que ela sabe seu nome, nós somos da mesma sala que ela.
— Ah, verdade. — Diz ele abrindo a boca, como se estivesse chocado com a "notícia".
— Sabe, eu não tenho medo que nos veja junto mesmo!— Franklin pensa que é o machão da parada, ele pega minha mão e vai até direção de Stephny , quando a mimada nos ver juntos ela vem até nós dois:
— Ahá! Então quer dizer que o casal é real, né? — Ela se vira e enquanto fala, dá um sorriso
— Nã... — Sou interrompida por Franklin
— Sim, é verdade, e daí? Tem algum problema a Abi namorar comigo? Ou você tá com ciúmes de nós dois?
— Meu Deus... Err... Nada... Mas só um aviso, eu vou contar tudo para a escola, viu? — Ela dá um sorriso maléfico no final e segue em diante.
— Ei! Tá doido? Você sabe o que acabou de falar? — Falo alto e brava
— Ah... Acabei me empolgando um pouco. Mas eu não ligo pra o que ela vai fazer mesmo, ela é só uma mimada, o que de mal pode acontecer?
— Ah tá bom, o que de mal pode acontecer, né? O QUE DE MAL PODE ACONTECER? Simples, ela, assim como pode, vai, contar para todo mundo uma MENTIRA, de que estamos namorando. — Eu já estava muito irritada, praticamente todo mundo do parque (incluindo o vendedor de algodão-doce) olharam para mim, a vergonha que eu passei, meu Deus...
O Franklin olhou para mim e eu olhei para ele...Ele pega a minha mão e fala:
— Sabe, vai ficar tudo bem, ninguém vai acreditar nessa mentira que nós inventamos.
— Você que inventou, foi você que me meteu no meio disso — Eu olho para ele ainda com uma cara de brava.
Franklin olha para mim e pede pra seguir andando, e já que estava anoitecendo, eu disse:
— Já está dando o horário de ir para casa. — Olho para meu celular conferindo o horário.
— Ah, então vamos até a bicicleta, tá bem ali na frente.
— Hm, ok. — Dou uma corridinha para chegar mais rápido até a bicicleta
— Sobe na bike, e me segura forte, ok?
Ele sobe na bike, espera eu subir, e começa a pedalar, quando chegamos ao destino esperado, eu saio da bike e o Franklin também sai da bicicleta, ele me leva até a porta da minha casa e quem aparece DO NADA? Minha mãe... Eu me assustei um pouco, ela fala:
— Aaaah! Franklin, querido! Quanto tempo! — Abraça ele. — Você não quer entrar para jantar? Eu olho para ele e balanço com a cabeça afirmando que não, então ele fala:
— Por que não aceitar? Posso entrar?— Ele olha para mim e sorri
— Claro! Você é sempre bem-vindo! — Ela aponta para a porta de casa e ela o acompanha, enquanto eu fico com um sorriso falso na atrás, e pensando "Meu Deus, porquê?
[...]
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu Querido Diário Maldito
RomanceO diário de Abigail, uma menina de 14 anos, aqui ela conta todas as coisas que acontecem em sua vida, e você pode acompanhar isso de primeira mão! Ficou curioso/a? Venha ler! ESCRITORAS: @LuluBelle810 @ftn0br33 (Perdão QUALQUER tipo de erro ortográf...