Capítulo 6

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[...] Nos aproximamos do vendedor e pedimos dois algodões doces. Logo após um tempo esperando os dois serem preparados, ele finalmente nos entrega. Agradecemos e começamos a andar.

Nós ficamos conversando enquanto comíamos e quando acabamos, Franklin de repente passa seu dedo em minha bochecha, como se estivesse limpando algo, eu tinha me sujado? Se sim, nem percebi.

— Ei! — Dou uma leve batidinha no seu pulso

Ele ri e diz:

— Calma! Tinha grudado algodão-doce na sua bochecha.

— Aah. — Rio relaxada

Eu acho fofo da parte dele, ele pega de volta a minha mão. Fomos passear e me deparo com a pessoa que eu não queria me encontrar, adivinha quem? Foi a a chata da Stephany. Oh céus, até fora da escola essa menina me persegue. Deus, eu fiz algo de errado pra isso? Eu olho para o Franklin, e puxo ele para trás de uma árvore comigo junto, eu o empurro o contra a árvore, colocando ele em minha frente, ele olha para mim parecendo um tomate. E algo de estranho acontece, Franklin fecha os olhos, eu me afasto dele o perguntando, então eu falo:

— Por que você fechou os olhos?— Eu pergunto

— Você não ia me... Beijar? — Pergunta ele confuso

— Que isso garoto! Tá pensando que eu sou o que? Uma maluca sem noção!?

— Pior que você é uma maluca sem noção...— Afirma o Franklin.

Eu olho para o lado, quase rindo de Franklin, mas ele me interrompe perguntando:

— Mas então, porquê você me trouxe pra cá?

— Olha alí. — Aponto para Stephany. — Olha quem tá ali, se ela ver a gente junto, ferrou. — Sussurro para Franklin que estava a observando também.

— Ué, qual o problema?

— Sério mesmo que você tá me perguntando isso, Frank? Essa menina me odeia! Ela pode contar para toda a escola que estávamos juntos.

— Qual é, ela nem sabe meu nome direito, e outra, qual problemas dela falar que estávamos juntos no parque, você tem vergonha de estar comigo? — Diz ele num tom dramático e com carinha de gato triste

— Ah meu Deus! Lá vai... Não né! E é óbvio que ela sabe seu nome, nós somos da mesma sala que ela.

— Ah, verdade. — Diz ele abrindo a boca, como se estivesse chocado com a "notícia".

— Sabe, eu não tenho medo que nos veja junto mesmo!— Franklin pensa que é o machão da parada, ele pega minha mão e vai até direção de Stephny , quando a mimada nos ver juntos ela vem até nós dois:

— Ahá! Então quer dizer que o casal é real, né? — Ela se vira e enquanto fala, dá um sorriso

— Nã... — Sou interrompida por Franklin

— Sim, é verdade, e daí? Tem algum problema a Abi namorar comigo? Ou você tá com ciúmes de nós dois?

— Meu Deus... Err... Nada... Mas só um aviso, eu vou contar tudo para a escola, viu? — Ela dá um sorriso maléfico no final e segue em diante.

— Ei! Tá doido? Você sabe o que acabou de falar? — Falo alto e brava

— Ah... Acabei me empolgando um pouco. Mas eu não ligo pra o que ela vai fazer mesmo, ela é só uma mimada, o que de mal pode acontecer?

— Ah tá bom, o que de mal pode acontecer, né? O QUE DE MAL PODE ACONTECER? Simples, ela, assim como pode, vai, contar para todo mundo uma MENTIRA, de que estamos namorando. — Eu já estava muito irritada, praticamente todo mundo do parque (incluindo o vendedor de algodão-doce) olharam para mim, a vergonha que eu passei, meu Deus...

O Franklin olhou para mim e eu olhei para ele...Ele pega a minha mão e fala:

— Sabe, vai ficar tudo bem, ninguém vai acreditar nessa mentira que nós inventamos.

— Você que inventou, foi você que me meteu no meio disso — Eu olho para ele ainda com uma cara de brava.

Franklin olha para mim e pede pra seguir andando, e já que estava anoitecendo, eu disse:

— Já está dando o horário de ir para casa. — Olho para meu celular conferindo o horário.

— Ah, então vamos até a bicicleta, tá bem ali na frente.

— Hm, ok. — Dou uma corridinha para chegar mais rápido até a bicicleta

— Sobe na bike, e me segura forte, ok?

Ele sobe na bike, espera eu subir, e começa a pedalar, quando chegamos ao destino esperado, eu saio da bike e o Franklin também sai da bicicleta, ele me leva até a porta da minha casa e quem aparece DO NADA? Minha mãe... Eu me assustei um pouco, ela fala:

— Aaaah! Franklin, querido! Quanto tempo! — Abraça ele. — Você não quer entrar para jantar? Eu olho para ele e balanço com a cabeça afirmando que não, então ele fala:

— Por que não aceitar? Posso entrar?— Ele olha para mim e sorri

— Claro! Você é sempre bem-vindo! — Ela aponta para a porta de casa e ela o acompanha, enquanto eu fico com um sorriso falso na atrás, e pensando "Meu Deus, porquê? 

[...]

Meu Querido Diário MalditoOnde histórias criam vida. Descubra agora