Bem, imagino que você já deve saber a minha história né. Completamente formada por julgamentos e mais julgamentos desde pequena, isso me fez ser a "bad girl" que sou hoje. Odeio esse título, mas é como todos me chamam.
Agora vou te contar uma coisa: Você sabe o que os outros falam de mim. Mas eu vou te contar a verdade, como tudo realmente aconteceu. Mas não conte a ninguém que eu tenho um lado que "se importa" com opiniões, só estou fazendo isso porque você está se importando também e não parou de ler até agora.
Ah, e além de que é interessante ninguém mais saber que eu sou completamente emotiva, tenho depressão e crises de ansiedade toda madrugada. É um segredinho nosso, ok?Todos esses boatos começaram há 7 anos, quando eu tinha 10 anos de idade e meus pais se foram em um acidente de carro. Passei três anos morando só com a minha tia Cassie, a única pessoa que eu realmente amei até hoje depois dos meus pais.
Com 13, quando eu vivia praticamente sozinha porque minha tia vivia no trabalho para pagar a minha escola e meu curso de linguagens, eu me aproveitei da liberdade extra que eu ganhei e comecei a andar com pessoas erradas, só para me sentir maneira. Já que os julgamentos e boatos antes disso eram: "olha lá aquela coitadinha que não tem pais", "órfã", "muito careta e inocente"
Atingi minha meta, infelizmente. Então as pessoas mudaram o repertório delas, e começou a ser os que vocês já conhecem:
"Puta" e "Escrota"Agora a verdade: Eu só andava com as pessoas erradas, nunca usei nenhuma droga, nunca bebi bebidas alcoólicas (nem refrigerante eu bebo na verdade), e o último, e mais chocante, eu acho, com 17 anos eu ainda sou virgem.
Pois é, eu continuo a mesma garota "careta e inocente", nerd e que só tira dez em todas as matérias de 5 anos atrás, mas dessa vez, ninguém sabe.
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Don't judge me now
Novela JuvenilAonde Margot escreve cartas contando a verdade. plágio é crime, amore