Kisame +18

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Voltamos a andar de volta para o esconderijo, toda hora ele olhava para mim preocupado por conta do meu braço. Eu estou exausta, transformar meu corpo em gelo gasta muito chakra.

- Nori deixa que eu te carrego.

- Não Kisame, não precis..- eu cambaleio mas, antes de cair o mesmo me pega em seus braços.

- Eu vou te carregar, nem adianta discutir - Ele me carrega em seus braços e eu sem opção, encosto minha cabeça em seu peito e acabo dormindo.

Acordo depois de muito tempo com o Kisame me colocando na cama, lentamente abro meus olhos e seu rosto se forma em minha visão vendo um sorriso surgir em seus lábios.

- Oi peixinho, dormi demais?

- Até roncou - Ri de seu comentário e no fim sorri, não acredito que ele me carregou até aqui, tem muito chão do antigo esconderijo até o atual. O surpreendo com um abraço caloroso, ele devolve com a mesma intensidade fazendo carinho em meu cabelo, por ser tão alto eu estava com meu rosto em seu peito, aproveitando a temperatura quente de seu corpo. Nos separamos e o azulado olha para mim sorrindo, eu fiquei em completo êxtase, aquele sorriso era tudo que eu precisava, volto para seus braços deitando minha cabeça em seu peito. Ficamos assim por um tempo, aviso o mesmo que estava indo tomar banho e ele sai do quarto.

Tiro minhas roupas e entro no chuveiro. Odeio tomar banho, ver meu corpo é doloroso eu tenho tantas cicatrizes, tantas marcas, tudo por conta do meu kekkei genkai.

    Flash Back On:

De longe a pequena Nori avista crianças brincando e sorrindo no parquinho, então ao avistarem a albina todas ficaram em total silêncio.

- Olá gente, eu poss- A pequena sente um dor em suas costas, quando se vira para ver o que era, ela percebe que lhe tacaram um pedra.

- Você não vai brincar com a gente seu demônio branco, sua aberração! - Se poder fazer nada todas as crianças se juntaram e seguram a menina, prendendo seus pés e mãos a impossibilitando de se mover. Ela gritava por misericórdia, implorando para que não à machucassem mas foi inútil, quando se deu conta já haviam à cortado, lhe acertado com pedras e socas, tantas cicatrizes em um pequeno ser humano inofensivo.

  Naquele dia Nori apagou, desmaiou no parquinho e ali ficou, todos a viram ninguém à ajudou. A criança acordou no meio da noite, já escuro com a noite pairando no ar. Ela se questionava o por que de tanta injustiça, tanta maldade em crianças como ela, nada vinha em sua mente o por que de todos a odiarem, mas depois de alguns anos ela saberia o por que.

   Flash Back Off:

Passo minhas mãos por essas cicatrizes, e agora mais uma no braço que legal. Sei que falei para o Kisame que não era nada mas era apenas para não preocupa-lo, isso com certeza vai deixar uma marca. Termino meu banho e me visto, coloco um vestido azul soltinho tecido fino bem confortável mas fofo. Prendo meu cabelo em um coque desleixado e enfaixo meu braço e vou encontro do Hoshikage que estava na cozinha preparando um ramén.

- E seu braço, tá melhor?

- Meio dolorido, mas tá melhor sim - o abraço por trás apoiando meu rosto em seus ombros, ele se vira um pouco e da um beijo em minha testa. Ele termina o rámen e eu me solto do mesmo que coloca a comida no prato, colocando para mim também.

- Bem que a gente podia fazer alguma coisa depois, um jogo talvez? - Perguntou o azulado comendo seu rámen em pé.

- Que jogo você está pensando ?

- Não sei, shogi talvez? Damas?

- Eu sou melhor em shogi então...

- Ora ora, parece que alguém se garante no shogi?

A Nova Garota da Akatsuki Onde histórias criam vida. Descubra agora