FIM ?

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- Como assim mudou? – Jamie pergunta, mesmo não querendo saber a resposta que viria

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- Como assim mudou? – Jamie pergunta, mesmo não querendo saber a resposta que viria.

- Quando fiz 6 meses, seu pai teve uma crise feia, vomitava muito, sentia muitas dores abdominais, comida nenhuma parava em seu estômago, e fomos obrigados a internar ele. – Mellody recobra a calma e volta a falar – Ele aceitou bem até, porém eu não conseguia ir ao hospital sem passar mal e foi por isso que ele proibiu a minha entrada.

- Como assim proibiu? Você era esposa dele, responsável. – Jamie argumenta, exasperada com a atitude do pai.

- Eu disse a mesma coisa, querida, mas seu pai ainda era dono de suas faculdades mentais, podia decidir-se por si mesmo. - a mulher diz com pesar.

- e o que você fez mamãe? - Jamie pergunta.

- Estudei o caso dele pela internet, falei com vários especialistas por semanas, fui atrás dos pais dele, contei a eles o que estava acontecendo.

- Espera, estamos falando do vovô Joshua e a vovó Mary? – Jamie pergunta.

- Eles mesmo querida, seus avos por parte de pai, moravam na Alemanha naquela época, a trabalho. – A mulher diz. – Assim que souberam que a situação do filho, que ele tinha piorado, não pensaram duas vezes em vir para Nova York.

Marcus se levanta do sofá e vai para a cozinha, onde pega 3 latas de coca cola e 3 canudos feitos de ferro, voltando para sala, entrega cada lata a uma das mulheres junto com os canudos, e o barulho do gás ocupou o silencio que se fez na sala por alguns segundos, onde todos absorviam as palavras, e Jamie podia com calma criar em sua mente com calma as imagens que estavam sendo narradas pelo adultos que foram os responsáveis por sua criação e educação.

- O que eles fizeram quando chegaram aqui? – Jamie pergunta.

- Eles foram direto pro hospital, convenceram o filho a me deixar entrar, ele estava na espera de um medicamento que estava sendo testado e assim que esse medicamento começou a ser administrado, ele teve uma melhora significativa nas primeiras semanas, minha gravidez estava entrando nos estágios finais, ele estava feliz que veria filha nascer. – Mell disse.

- Com seus avós aqui na cidade eu passava o dia em casa, estudando o máximo que eu podia sem estar na faculdade e passava a noite com ele no hospital, contava histórias, fazíamos planos para quando você nascesse, o ensinei a orar, a acreditar que tudo ficaria bem, éramos uma boa dupla e as vezes, quando eu estava quase dormindo, podia o ouvir cantar para mim e até mesmo fazia carinho no meu cabelo.

Mellody abriu os braços para a filha que corre e se aconchegou ali, com a mão livre Mellody fazia carinho no couro cabeludo da loira que tomava seu refrigerante de forma lenta.

- Após 1 mês eu acabei tendo um deslocamento de placenta, precisei ser internada às pressas e tive um parto prematuro seu, mas não tao grave, acredito que tudo acontece por um motivo e você estava planejada para o fim de agosto e nasceu exatamente em primeiro de agosto e seu pai acompanhou tudo pelo vidro, você foi direto para a incubadora, nasceu com 46 cm, 2 500 kg e extremamente loira.

A mulher se lembra com um pequeno sorriso em seus lábios sobre o melhor dia de sua vida, de como a pequena bebê chegou em seu colo cheia de sangue, com poucos fios manchados de vermelho, o pequeno corpo vermelho com pontos brancos, seu berreiro que foi característicos pelos dias seguintes ao seu nascimento.

-Jason dizia sempre que você podia dormir tranquilamente numa das caixas de sapato que sua mae tinha em casa – Marcus diz rindo o que faz com que todos rissem por alguns momentos.

Naquele momento a menina limpou as pequenas lagrimas que eram finas que  teimavam em escapar pelo canto dos olhos azuis da garota.

- O que veio depois? – Jamie pergunta, após alguns minutos de silêncio que não era mais tão pesado assim.



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Como prometido, segundo capitulo de hoje.

Alias, a autora mudou de país e deixou beijos.

Com carinho,

    a não autora, Ray

(A) Gosto de DeusOnde histórias criam vida. Descubra agora