Capítulo 15

97 9 0
                                    

— Desde quando do você tá olhando para o Diego? — Perguntei a Nat durante os filmes, isso já deveríamos estar dormindo.

— Desde sempre, o cara é literalmente um gato.


— Nisso tenho que concordar — me estendo até o controle remoto e desligo a televisão — vamos dormir, já está tarde e temos aula e trabalhar também.

Natasha faz um belo beicinho, mas levanta me dando um beijo na bochecha e desejando boa noite.


Vou para minha cama e deito após arrumar minha roupa e mochila, estou cheia de coisa para levar para a faculdade.


***

— Oi.

— Olá.

— Tudo bem?

— Estará melhor se você me deixar terminar esse trabalho Raffael.

— Desculpa, vou te deixar sozinha então.

Ele sai e vai se sentar com os amigos, uma das meninas que está ali vai para seu colo, mas ele a vida dali rapidamente, bom esse é um gesto de que está mudando.

Mas isso não me faz acreditar nele, terá que fazer muito mais que isso.

— Pelo jeito alguém está mudando mesmo, não é?

Olho para Natasha que está com uma sobrancelha arqueada.

— Ele terá que fazer muito mais que isso.

— Coitado Hannah, ele se arrependeu, o que custa dar uma chance?

— Natasha, ele me paquera em segredo saía em público com mais de uma ao dia, acha mesmo que só aquela demonstração vai me fazer acreditar nele?!

Fecho meus cadernos com força e saio dali, não quero estragar meu dia por causa dele, isso nunca.

— Hannah, podemos conversar?

— Não quero falar com você, não hoje.

— Podemos amanhã então, em um jantar?

Viro-me para ele e vejo a esperança em seus olhos, não sou tão fria assim, e outra, amo comer, então pode valer a pena aceitar esse convite.

— Ok, me pega às oito, sem atrasos.

Ele sorri e eu me viro entrando na faculdade, jurava que ele iria me dar um beijo, estava na sua cara, mas parece que conseguiu se segurar, e isso foi muito, mas muito bom mesmo.

A noite falo com minha mãe insistindo em querer vir me ver, mas insisto que ela deve ficar onde está, até porque irei vê-los no fim de semana, quero conhecer minha cunhada, e isso não pode demorar muito, quero disser se aprovo ela ou não antes que eles tenham a brilhante ideia de se casa.

— Hannah, seu telefone tá tocando.

Busco o aparelho no sofá, onde tive a péssima ideia de dormir, porque foi fazer isso?!

— Alô.

— Adivinha quem será titia?

— Você só pode estar brincando, não é?

— Não mesmo maninha.

— Oliver eu nem tive tempo de conhecer ela ainda e você me joga uma bomba dessas.

Levanto-me do sofá e vou para meu quarto, ele só pode estar brincando comigo.

— Eu sei Hannah, mas aconteceu e nós vamos nos casa no fim de semana, chame Natasha e traga um par, pois como você sabe nossa família gosta de dançar e não tem muitos homens.

Ele desliga antes que eu possa dizer algo, quem ele acha que levarei? Não tenho namorado, e não sei se quero levar Raffael comigo, mas que inferno.

Bom, se pensar por outro lado eu sempre quis ter um sobrinho, mas EU sou a ÚNICA pessoa da minha família que NÃO conhece minha cunhada, parece que minha vida vai de mal a pior.  

O Gato do Meu VizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora