Amanda
Parece que toda minha paciência foi recompensada, á dias monto vigília em frente esta casa, esperando uma oportunidade. Não sei do o que estava esperando, talvez uma chance para atropelar e matar aquela sonsa, seilá, eu ficava aqui esperando que alguma coisa acontecesse e eu pudesse usar para me vingar.
Mas isto foi além do que eu pensava, e uma ótima ideia surgiu em minha mente, Bruno iria se arrepender profundamente.
_Ei lindinho, bom dia.
Me aproximo do portão, e puxo conversa com o nojentinho, pelo jeito o vigia esta dormindo, já que o menino entro na guarita e saiu de la sem que ele viesse atrás.
O pestinha me olha e não fala nada, será que é mudo?
_Oiii, você não fala, amorzinho?
Forço um sorriso para ele.
_Falo, mas a mamãe falou para mim não falar com estranhos.
_Claro, sua mãe esta certa, mas eu não sou uma estranha.
_Não?
_Não! Sou amiga do seu papai.
Ele fica em duvida, me olha bem atento, então tenho uma ideia.
Pego meu celular e mostro a ele.
_Olha só esta foto, estou com seu papai.
_È mesmo!
_Viu sou amiga dele! E o que você esta fazendo aqui tão cedo, sozinho?
_Tô brincando de pique-esconde.
_Que legal, se você quiser posso te ajudar a se esconder.
_Mesmo moça?
_Mesmo! Só você fazer o que eu mandar.
Esperando que o monstrinho não seja muito burro, explico a ele como apertar o botão do interfone, que abre o portão.
E para minha surpresa o moleque consegue, até mesmo foi esperto subindo na cadeira para alcançar o botão.
E a sorte estava tão ao meu lado, que o paspalho do segurança nem acordou.
Pego na mão do monstrinho e o levo para o carro, jurando que vamos dar um passeio e voltamos logo, logo...
Elis
Acordei com um aperto no peito, não sabia o porquê mas não me sentia bem.
Talvez fosse toda a tenção, pois hoje iriamos embora. Rick dormiu chateado comigo ontem e isto cortou meu coração, mas infelizmente não posso fazer a vontade dele, sei que por ele não iria embora nunca mais, mas isto não é possível.
Vou até o quarto dele acorda-lo, vou dar muitos beijos e abraços nele, até que não esteja mais bravo comigo.
Abro a porta do quarto bem devagar para não fazer barulho, mas vejo sua cama vazia, vou até o banheiro e ele também não esta, procuro por todo quarto e não o encontro. E mais uma vez me vêm aquela dorzinha estranha no peito.
Mas ele deve ter dormido com o Bruno, é isso!
Saio do quarto para ir até o do Bruno, mas o encontro no corredor.
_Bom dia, o Rick dormiu com você?
_Bom dia, é fiz ele dormir, mas no quarto dele.
_Mas ele não esta aqui, não ta no seu quarto?
Meu nervosismo começa a aumentar, não sei porque mas já estou me tremendo toda.
_ Ele deve ter acordado cedo, deve estar la em baixo, tomando café com meu pai ou minha mãe.
_È, deve.
Vou rumo a escada, com o coração acelerado, uma sensação esquisita que não me deixa.
Chego a sala de jantar e estão todos na mesa, menos meu filho.
_Bom dia gente, cadê o Rick?
_Como assim Elis, ele deve estar dormindo, ainda não o vimos hoje.
José quem me responde.
_Não ele não esta no quarto, isto é uma brincadeira gente?
_Ei calma amiga, ninguém esta brincando calma, ele deve estar por ai, a casa é grande, em algum lugar ele esta.
_Vou procura-lo
_Ei calma Elis, senta aqui, toma seu café. Vou pedir para os funcionários da casa procura-lo.
Bruno me guia até uma cadeira eu me sento, e ele vai falar com pessoal para procurar o Rick.
Ele volta, senta ao meu lado e vai tomar seu café, mas eu ainda não consigo tomar nem água, este nervosismo não me deixa.
_Estão demorando para acha-lo, não acham?
Foi só eu calar a boca, que a dona Celia, mãe do Caio chega.
_Seu Bruno, desculpa, mas o menino não esta em lugar nenhum.
_Ai meu Deus! Cadê meu filho?
Pronto agora estou desesperada.
_Ele pode estar em um dos quartos. Vocês olharam em nossos quartos Celia?
_Não nos quartos de vocês não olhamos não dona Luiza.
_Então vamos olhar, dentro dos closets, em baixo das camas. Calma minha querida ele deve estar só se escondendo.
E então fomos todos, e procuramos em cada canto dos quartos, revirei o que eu dormia e olhei o dele de novo e nada, ele não estava em lugar nenhum.
Voltamos para sala, e um dos guardas veio, para dizer que procuraram por todos os lugares, área da piscina, jardins, em todos os cantos e meu filho não aparecia.
_Pelo amor de Deus gente! Cadê meu filho? Como uma criança some assim?
Eu já estava desesperada, chorava igual uma doida, e agora sei que algo de ruim pode estar acontecendo com meu filho, este aperto no meu peito não é atoa.
_Calma Elis! Vamos encontra-lo, calma.
Bruno me abraça, e eu deito em seu peito e choro como uma criança.
_Você não entende, eu tô sentindo Bruno, tem alguma coisa errada.
_Vamos dar uma olhada nas câmeras de segurança agora, e vamos acha-lo, fica tranquila minha filha.
_Obrigada José.
_Pode ir pai, vou ficar aqui com a Elis.
_Esta bem filho.
Me sentei no sofá com Bruno, ele me aconchegou em seu peito e eu fiquei ali,
porque assim me sentia mais forte.
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Arrependido
RomanceO que fazer quando seu coração é quebrado? Quando vc descobre, que não passou de um passa tempo,uma brincadeira talvez!? O que fazer quando o arrependimento vem tarde demais? Será que o amor tudo perdoá? Será que ela vai dar uma segunda chance? Ele...