Capítulo 47

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Amanda

Parece que toda minha paciência foi recompensada, á dias monto vigília em frente esta casa, esperando uma oportunidade. Não sei do o que estava esperando, talvez uma chance para atropelar e matar aquela sonsa, seilá, eu ficava aqui esperando que alguma coisa acontecesse e eu pudesse usar para me vingar.

Mas isto foi além do que eu pensava, e uma ótima ideia surgiu em minha mente, Bruno iria se arrepender profundamente.

_Ei lindinho, bom dia.

Me aproximo do portão, e puxo conversa com o nojentinho, pelo jeito o vigia esta dormindo, já que o menino entro na guarita e saiu de la sem que ele viesse atrás.

O pestinha me olha e não fala nada, será que é mudo?

_Oiii, você não fala, amorzinho?

Forço um sorriso para ele.

_Falo, mas a mamãe falou para mim não falar com estranhos.

_Claro, sua mãe esta certa, mas eu não sou uma estranha.

_Não?

_Não! Sou amiga do seu papai.

Ele fica em duvida, me olha bem atento, então tenho uma ideia.

Pego meu celular e mostro a ele.

_Olha só esta foto, estou com seu papai.

_È mesmo!

_Viu sou amiga dele! E o que você esta fazendo aqui tão cedo, sozinho?

_Tô brincando de pique-esconde.

_Que legal, se você quiser posso te ajudar a se esconder.

_Mesmo moça?

_Mesmo! Só você fazer o que eu mandar.

Esperando que o monstrinho não seja muito burro, explico a ele como apertar o botão do interfone, que abre o portão.

E para minha surpresa o moleque consegue, até mesmo foi esperto subindo na cadeira para alcançar o botão.

E a sorte estava tão ao meu lado, que o paspalho do segurança nem acordou.

Pego na mão do monstrinho e o levo para o carro, jurando que vamos dar um passeio e voltamos logo, logo...

Elis

Acordei com um aperto no peito, não sabia o porquê mas não me sentia bem.

Talvez fosse toda a tenção, pois hoje iriamos embora. Rick dormiu chateado comigo ontem e isto cortou meu coração, mas infelizmente não posso fazer a vontade dele, sei que por ele não iria embora nunca mais, mas isto não é possível.

Vou até o quarto dele acorda-lo, vou dar muitos beijos e abraços nele, até que não esteja mais bravo comigo.

Abro a porta do quarto bem devagar para não fazer barulho, mas vejo sua cama vazia, vou até o banheiro e ele também não esta, procuro por todo quarto e não o encontro. E mais uma vez me vêm aquela dorzinha estranha no peito.

Mas ele deve ter dormido com o Bruno, é isso!

Saio do quarto para ir até o do Bruno, mas o encontro no corredor.

_Bom dia, o Rick dormiu com você?

_Bom dia, é fiz ele dormir, mas no quarto dele.

_Mas ele não esta aqui, não ta no seu quarto?

Meu nervosismo começa a aumentar, não sei porque mas já estou me tremendo toda.

_ Ele deve ter acordado cedo, deve estar la em baixo, tomando café com meu pai ou minha mãe.

_È, deve.

Vou rumo a escada, com o coração acelerado, uma sensação esquisita que não me deixa.

Chego a sala de jantar e estão todos na mesa, menos meu filho.

_Bom dia gente, cadê o Rick?

_Como assim Elis, ele deve estar dormindo, ainda não o vimos hoje.

José quem me responde.

_Não ele não esta no quarto, isto é uma brincadeira gente?

_Ei calma amiga, ninguém esta brincando calma, ele deve estar por ai, a casa é grande, em algum lugar ele esta.

_Vou procura-lo

_Ei calma Elis, senta aqui, toma seu café. Vou pedir para os funcionários da casa procura-lo.

Bruno me guia até uma cadeira eu me sento, e ele vai falar com pessoal para procurar o Rick.

Ele volta, senta ao meu lado e vai tomar seu café, mas eu ainda não consigo tomar nem água, este nervosismo não me deixa.

_Estão demorando para acha-lo, não acham?

Foi só eu calar a boca, que a dona Celia, mãe do Caio chega.

_Seu Bruno, desculpa, mas o menino não esta em lugar nenhum.

_Ai meu Deus! Cadê meu filho?

Pronto agora estou desesperada.

_Ele pode estar em um dos quartos. Vocês olharam em nossos quartos Celia?

_Não nos quartos de vocês não olhamos não dona Luiza.

_Então vamos olhar, dentro dos closets, em baixo das camas. Calma minha querida ele deve estar só se escondendo.

E então fomos todos, e procuramos em cada canto dos quartos, revirei o que eu dormia e olhei o dele de novo e nada, ele não estava em lugar nenhum.

Voltamos para sala, e um dos guardas veio, para dizer que procuraram por todos os lugares, área da piscina, jardins, em todos os cantos e meu filho não aparecia.

_Pelo amor de Deus gente! Cadê meu filho? Como uma criança some assim?

Eu já estava desesperada, chorava igual uma doida, e agora sei que algo de ruim pode estar acontecendo com meu filho, este aperto no meu peito não é atoa.

_Calma Elis! Vamos encontra-lo, calma.

Bruno me abraça, e eu deito em seu peito e choro como uma criança.

_Você não entende, eu tô sentindo Bruno, tem alguma coisa errada.

_Vamos dar uma olhada nas câmeras de segurança agora, e vamos acha-lo, fica tranquila minha filha.

_Obrigada José.

_Pode ir pai, vou ficar aqui com a Elis.

_Esta bem filho.

Me sentei no sofá com Bruno, ele me aconchegou em seu peito e eu fiquei ali,

porque assim me sentia mais forte.

ArrependidoOnde histórias criam vida. Descubra agora