Capítulo 42

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Bruno

Com muito custo, consigo tirar Amanda dali, resolvo eu mesmo leva-la para casa, para evitar que ela volte e faça mais confusão.

Saio dali com meu coração doendo por Elis, ela não merecia passar por tudo aquilo, merda!

Estou com tanta raiva da Amanda, porque ela não me da o divorcio, aceita tudo que estou oferecendo a ela e vai segui sua vida, e me deixa em paz.

Tentei conversar com ela o caminho todo, mas ela não deu um pio. Só abriu a boca quando chegamos em frente ao prédio.

_Não quer subir, meu amor?

_Você ouviu algo do que eu disse?

_Sim, ouvi, mas não ligo para suas besteiras. Sei que você vai cair na real, e ainda seremos muito felizes juntos.

_Chega destas loucuras Amanda, não sei por que você resolveu que me ama agora, que só boa vida que dou não é o suficiente. Mas nós não temos volta, vou entrar com o litigio.

_Isso! Entra mesmo, que vou aos tribunais contar sobre sua amante e seu bastardinho. E vou tirar muito dinheiro de você!

_Não fale assim deles, nunca mais. Você sabe que não foi assim que as coisas aconteceram. E eu não estou te negando nada, estou até mesmo te oferecendo muito mais do que esta no nosso contrato pré-nupcial.

_Mas eu quero você, pode ter sido tarde, mas eu percebi o quanto te amo. Podemos ter nossa própria família. Você pode esquecer aquele moleque la.

Eu Acabei perdendo minha paciência com ela, sai do carro, fui até sua porta, abri e peguei em seu braço a tirando do meu carro.

_Chega! Não fale assim do meu filho, ou melhor, esqueça que ele existe. E se assim que você quer, vamos aos tribunais.

E só mais uma coisa, nunca, nunca mais se aproxime da Elis e do meu filho.

Volto para o carro, porque não consigo mais ficar perto dela.

_Você vai me pagar Bruno, todos vocês vão!

Ouço-a gritar descontrolada, mas não dou ouvidos, estou cansado da Amanda.

Chego na casa dos meus pais, e vejo todos reunidos na sala, parecem preocupados, Lara que estava quase dormindo no colo de Caio, levanta ao me ver chegar e já vai perguntando.

_Você sabe da Elis?

_Elis? Não, por quê?

_Ela saiu, logo após você, e não a encontramos em nenhuma parte da casa.

_Mas como assim, temos que ir procura-la.

Já me viro para sair, mas ouvimos o barulho da porta se abrir e logo após, Elis chegar a sala.

Eu não me seguro, vou até ela e a abraço bem forte, ela não retribui, mas não me importo, só de senti-la assim tão perto é tão bom. Mesmo sem querer a solto, me afasto um pouco seguro seu rosto em minhas mãos e pergunto.

_Você esta bem?

Ela só balança a cabeça em sinal afirmativo e se afasta de mim.

_Menina, ficamos preocupados, você sumiu, sozinha.

_Desculpa Luiza, por tudo. Por ter estragado sua festa, e por ter te preocupado. Mas eu não estava sozinha, Sergio estava comigo.

Ouvir isso foi muito ruim. O ciúme me corroeu e uma raiva gigante do Sergio cresceu em mim.

ArrependidoOnde histórias criam vida. Descubra agora