Lilith, a primeira de sua espécie, embarca em uma viajem de ida até o casamento do seu melhor amigo.
Uma semana, era o que ela pretendia ficar.
Segredos, paixões e perigos, acabam intensificando a hospedagem da mulher na pequena cidade de Forks.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Forks, Washington - Quinta-feira 11 De Agosto De 2007
POINT OF VIEW LILITH
QUANDO MINHA MÃE MORREU, eu era muito nova para poder sentir a dor de sua perda, e isso novamente ocorreu com Josie, a criada que me criou por quatro anos, até morrer com a peste. Apesar de ser a única figura materna que eu poderia ter na época, nunca a considerei de fato uma mãe, e certamente seu marido passou longe de ser um pai.
Por muito tempo a palavra amor, era apenas uma palavra, não havia significado para mim, um sentimento que nunca havia sentido, e ao menos achava que poderia algum dia.
Mas eu pude sentir.
Niklaus Mikaelson apareceu séculos após meu nascimento, e em pouco tempo me fez sentir algo que eu achava impossível, me fez me sentir amada, como não havia sido antes.
Klaus me abandonou, pouco tempo depois.
E mesmo assim, ali estava ele, parado diante de mim, como se fosse bem vindo, como se eu fosse aceitá-lo de volta. O sorriso presunçoso em seu rosto, fazia cada músculo do meu corpo estremecer de raiva com sua presença.
— Eu te fiz uma pergunta.— Digo firme. Edward tocou meu braço causando um arrepio, sua mão extremamente fria e dura. O restante da família Cullen adentrou a casa se espalhando sobre o hall de entrada.
— Pelo seu tom de voz, devo presumir que não está feliz em me ver.— Os braços atrás do corpo com o sorriso estampado no rosto, ainda assim, seu olhar parecia ferido.
— E teria como ser diferente?— Pergunto cruzando os braços.
— Depois de tanto tempo...— Ele me encara.
— O tempo não muda nada Niklaus. Você ainda não é bem vindo na minha vida.— O sorriso presunçoso finalmente some do seu rosto, e um satisfeito se forma no meu.
— Veja bem, querida.— Ele se aproxima.— Você não tem como fugir de mim.
— Posso saber o que está acontecendo aqui?— Edward se pronuncia. Olhando em volta pude perceber o rosto de todos ao meu redor, repletos de confusão.— Por que parece tudo, menos um encontro de velhos amigos.
— E você seria quem? O namoradinho?— Klaus pergunta, seu olhar examina Edward, e a fúria é evidente dentro deles.
— O amigo.— Eu respondo.— Não que isso seja da sua conta.— Me viro para Edward.— Parece que eu e Niklaus iremos dar um volta, sabe, colocar o papo em dia.— Aponto uma das mãos a Klaus e sorrio forçadamente.
