Capitulo 73

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Voltei!!!!

Talvez mais tarde tenha mais um capítulo... E ele promete hein

Comentem, curtam e compartilhem para divulgar, por favor!!
Bjsss, até o próximo.
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-Mamãe olha a nuvem - a Mel apontou animada para a janela aberta do avião

-Nossa filha, é linda neh - falei acariciando seus cabelos com um sorriso no rosto

-Será que ela tem gosto de algodão doce? - perguntou me olhando com aquele olhos azuis brilhantes

-Hm não sei, meu amor, talvez tenha gosto de água, lembra que a mamãe te contou que a chuva sai das nuvens? - falei e ela olhou com um olhar meio desapontado e fez biquinho

-Lembro, mas mamãe água não tem gosto de nada - falou cruzando os bracinhos de forma emburrada e eu ri

-Aii Melissa, eu não me aguento com você - falei passando meu braço pelo seu corpo e trazendo ela para mais perto

-Nós já estamos chegando? - perguntou acariciando minha mão

Se tem uma coisa que essa menininha é, é carinhosa. Ela me lembra o Nicolas em tudo, até nisso...

-Faltam algumas horinhas, meu amor, que tal tirarmos uma soneca para o tempo passar mais rápido? - sugeri e ela assentiu já se aninhando em meus braços

Fiquei observando as nuvens pela janelinha do avião até que eu peguei no sono.

-Mamãe, mamãe acorda - senti duas mãozinhas no meu rosto aberta do minha bochecha

-O que foi, Mel? - perguntei abrindo os olhos assustada

-Nós chegamos - falou apontando para a janela onde já era possível ver toda Nova York

-Você assustou a mamãe - falei beijando o topo da sua cabeça

-Diculpa - falou com um olhar preocupado

-Tudo bem, está tudo bem - falei ajeitando ela melhor no banco e apertando o sinto já que já iríamos pousar

O avião pousou e a Melissa só faltava sair correndo de tão animada. Queria essa animação dela..

Peguei ela no colo e saímos do avião, fomos em direção ao despache das malas pegar nossas malas já que ficaríamos 1 mês aqui que seria parte das nossas férias de verão e usaríamos esse tempo para comemorar nosso aniversário. Pois é, essa pequena nasceu no mesmo mês que a mamãe aqui, porém apenas no final, dia 28 mais especificamente.

Pegamos as malas e eu a coloquei no chão já pegando sua mão para ela não sair correndo igual doida por aí.

-Tio Gustavo - gritou e saiu correndo assim que viu meu irmão de longe na saída do desembarque

-Melissa não corre - falei indo atrás dela quase que correndo

-A princesa do tio chegou - falou pegando ela no colo

-Clary - falei abraçando minha ruiva favorita - Eu estava morrendo de saudade

-Ahh sua vaca, demorou muito para vir visitar a gente - falou e eu comecei a rir

-Tão carinhosa - comentei

-Maninho - falei abraçando ele assim que a Melissa foi para o colo da ruiva

-Que saudade que eu estava de você - falou beijando o topo da minha cabeça

-Cadê todo mundo? - a loirinha perguntou ainda abraçada a tia

-Seus avós e sua tia estão em casa preparando um almoço bem gostoso para vocês - a Clary falou apertando a bochecha dela

Saímos do aeroporto e fomos direto para o carro, olhei para o banco e vi que tinha uma cadeirinha de criança no carro.

-Isso aqui é para a minha filha ou eu vou ser tia? - perguntei rindo

-Com toda a certeza é pra minha sobrinha - o Gustavo falou ajeitando ela na cadeira

-Não precisava ter se preocupado com isso - falei entrando na carro logo em seguida

-É claro que eu precisava, não vem com essa não - falou fechando a porta e ligando o carro

-Quem aí está animada? - a Clary perguntou sorrindo olhando para o banco de trás

-Euu - a Melissa falou gritando e todos riram

-Ela não parou de falar um minuto desde que entramos no avião - comentei rindo

A Melissa começou a tagarelar com os tios e eu me desliguei do mundo enquanto observava a cidade. Depois que viemos para cá, eu achei que aqui seria lugar que eu ficaria para o resto da minha vida, eu estava enganada.

Passamos pela rua do starbucks que eu sofri o acidente e meu corpo se arrepiou na hora. Essa sensação nunca vai passar, esse trauma está marcado para o resto da minha vida.

Assim que chegamos em casa, eu reparei que na porta de casa tinham balões de enfeite.

-Brega porém fofo - falei saindo do carro com a Melissa no colo

-Podem indo, eu levo as malas - o Gustavo falou e eu o agradeci

Coloquei a Melissa no chão e ela saiu correndo ate a porta de casa.

-Aii não adianta falar - falei revirando os olhos

-Deixa ela, Manu, ela está feliz - a ruiva falou sorrindo vendo a sobrinha parar na porta da casa e esperar a gente

-Agora a senhorita espera né - falei e ela escondeu o rosto nas mãozinhas me fazendo rir

Abri a porta de casa e lá estavam todos, meus pais, a Bia e até a Nicole e o Rafael.

A Melissa saiu correndo e não sabia quem abraçava primeiro, porém escolheu a tia primeiro.

-Mãe - falei abraçando ela, aquele abraço era tudo que eu precisava

-Filha, como você está diferente, tá mais magra - falou e eu revirei os olhos rindo

Abracei meu pai logo em seguida que fez questão de apertar minha bochecha de forma carinhosa.

-Sua pirralha, que saudade - falei abraçando minha irmã

-Nossa tão carinhosa ela - falou me abraçando mais forte ainda

-Nicole que saudade - abracei a mesma que estava com um sorriso estampado no rosto, mesmo com tudo o que aconteceu, minha amizade com ela permaneceu e até se fortaleceu

Abracei o Rafael logo em seguida e o mesmo estava com um sorriso tão grande que dava até medo. Eu fico tão feliz de ver como ele trata bem a Mel, ele vira uma criança quando está com a neta.

-Nós fizemos um almoço super especial - minha mãe falou indo em direção a cozinha e todos foram atrás

-Deixei suas malas no seu antigo quarto - o Gustavo falou aparecendo do nada atrás de mim

-Aii que susto, assombração - falei e ele riu dando um beijo na minha testa

Todos sentaram na mesa e começamos a comer e conversar sem parar, minha mãe na verdade estava ajudando a Melissa a cortar a carne já que era a única coisa que ela não fazia sozinha.

O clima estava super agradável, eu estava com saudade disso, da família reunida, conversando, rindo. Mas é estranho ter a Nicole e o Rafael aqui e o Nicolas não estar, mesmo depois de todos esses anos eu não consegui me acostumar e talvez o motivo seja a cópia feminina dele que me chama de mãe.

...

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