Muitas meninas desejam ser uma princesa. Acham que a vida na realeza é fácil. Cuidado com o que você deseja...
No reino da Lua, a princesa Stefany Estella recebe treinamentos fortes demais e extremamente dolorosos. Até que uma desavença, faz uma tr...
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Logo Zack some, deixando apenas o mapa...Olhei para a outra versão de Analu, que me fixa com estranheza.
— Por que uma princesinha mimada seria escolhida para algo tão importante?
— Espero que os últimos suprimentos durem até o fim da jornada... — Suspirei e olho para as bolsas que carrego comigo, ignorando o julgamento sem fundamento dessa "Analu”. Preciso encontrar meu outro eu, esse era meu objetivo.- você conhece alguma Stefany Estella nesse mundo?
— Bem ela... Morreu a alguns anos. — ela parecia distante e triste.
— Temos uma longa caminhada... Melhor começarmos.
— Quem disse que vamos andando- Analu olhou pra cima, duas Fênix azuis voavam pelo céu, logo ela cantou uma melodia que fez as duas descerem. Ela me jogou um olhar, convencida — Vamos.
De qualquer forma, ainda preciso tentar saber o que aconteceu com a minha outra eu e o que ela pode ter deixado para trás. Aquele lugar era simplesmente deslumbrante, de cima era possível ver melhor como aquele lugar era diferente e maravilhoso, havia várias casas espalhadas por toda parte, não havia padrões. Muitas crianças brincam, pessoas trabalham, outras apenas olham pra cima e acenam.
Algumas horas depois, era possível enxergar uma vila, o sol já está se pondo.
— Temos que parar, já vai escurecer e logo as Sombras viram.
Não entendi o que era as tais "Sombras", mas provavelmente se vem com a neblina da escuridão, não é nada bom, então apenas concordei. Assim que chegamos, várias pessoas ficam ao redor de Analu, principalmente crianças. Ela sorria e esforça a dar atenção para cada um deles.
— Vou arrumar um lugar pra você passar a noite. Mas espero que não se importe dormir em cima de palhas.
— Eu não me importo de dormir em cima de uma árvore se for preciso... Mas obrigada. — Esboço um sorriso.
Não consigo compreender o porque dela parecer me odiar tanto, ela me lembra... Meus pais. Ela me levou para um quarto bem confortável por sinal, comparando com as noites que passei na caverna e as vezes que me obrigaram a dormir coberta de espinhos, era um ótimo lugar. Havia um silêncio constrangedor.
