Capítulo 14: Descobrindo o místico.

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Robert passou a noite bem, a cama era extremamente confortável e a iluminação leve lhe concedia uma boa noite de sono

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Robert passou a noite bem, a cama era extremamente confortável e a iluminação leve lhe concedia uma boa noite de sono. Porém, já cedo ele devia estar acordado. E foi o que ele fez, colocando suas roupas, ele abriu a porta corrediça já dando de cara com o salão principal. Ele via Ethiloran tomando uma xícara de chá quente, pacífico.

— Mestre... Ethiloran, há algo para aprender hoje? Me disseram que o senhor iria me ensinar pessoalmente. — Robert se aproximava cautelosamente para não perturbar a paz de seu superior.

— Sempre temos algo para aprender, Arcano. E lhe disseram certo. Além de você estar um tanto atrasado, sinto o dom de seu pai correr por suas veias. 

Robert pensou novamente em perguntar, mas sentiu que não era a hora. Ele saberia quando fosse.

— Agradeço! Então... Como podemos começar.

— Sente-se por favor. — Robert obedece. — A magia está em todos os cantos. Alguns diriam que a magia é uma falha no universo. Eu? Não vejo desse maneira, para mim, a magia é a essência do universo. É o que o move, o que o comanda.  Vamos explorar essa essência. Ela apenas depende de sua força de vontade, e sua perícia nos movimentos. Seus movimentos são feitos pela alma e o seu corpo obedece, por isso, uma pessoa sem nenhum membro também pode fazer magia. Repita esses movimentos, e pense em um escudo. — Ele começou a gesticular, batendo mãos e criando uma essência laranja, ele forma um selo e esse selo se transforma em um escudo quando ele abre a palma da mão. Robert repete todos os gestos, mas não há nada no final.  — Não é questão de crença, magia existe. Está na sua frente. É questão de força de vontade. 

— Sim, eu acredito, eu vou fazer isso. — Ele repete, nenhum efeito. — Eu vou fazer! — Ele repete e nada. — Eu. Vou. Fazer! — Ele finalmente cria o escudo, feito com muita força. Robert não acredita naquilo, primeira magia feita por ele mesmo. O escudo acompanhava sua mão, tinha o formato de um selo redondo, como um disco. 

— Você pode fazer tudo, Arcano. Vamos tentar as Correntes de Prometeu. — Ele começa uma série de gestos com velocidade reduzida para Robert acompanhar. Ele simula correntes com as próprias mãos, bate os punhos e na volta, elas se criam. — Boas para combate corpo-a-corpo se você não souber algumas magias mais avançadas. Tente reproduzir, Arcano. 

Robert repete os gestos, falhando algumas vezes. Após algumas dezenas de tentativas, ele reproduz a magia. As correntes caem no chão, provando-se extremamente pesadas, mas que na mão de Robert, não pesavam mais que dez gramas. 

— Uma hora você irá fazer isso sem nem pensar. Apenas se concentre. Tentaremos outra coisa, dessa vez. Projetaremos nossas almas para fora do corpo.

— O-oque?

— Sim, veremos a vida de uma nova perspectiva. Deite-se com o tórax para cima. — Robert atende, se deitando no tapete, no salão. Ethiloran se deita ao lado dele. — Respire fundo, sinta seu chacra. Quando você sentir seu coração bater mais lentamente, pule para fora, num aspecto mental. 

Arcano - Descobrindo o místico.Onde histórias criam vida. Descubra agora