Prólogo

129 26 45
                                    

Manhã de 10 de fevereiro de 2020.

Narrador.

Zeus, O Rei dos deuses, tinha o estado de inquietação no centro do grande Salão dos Deuses, em seu Monte Olimpo. O deus do céus possuía ódio em seus olhos enquanto caminhava de lado a outro com os punhos cerrados, enquanto pensava nas mais diversas formas de trucidar alguém. O deus, que tinha tanto poder nas mãos, agora se sentia como um nada, sem seu maior e precioso raio longe de suas mãos.

Felizmente, não por muito tempo. Antes que pudesse estourar um raio sobre os céus do Monte, ele é surpreendido por seu irmão Poseidon, que adentrava o local apressado, e logo ao parar em sua frente, revela o raio mestre em suas mãos. Zeus o olhou surpreso, mas, apesar disso, seu irmão não era dono do seu ódio que ainda estava reverberando em suas veias.

Deve se acalmar — O Deus dos mares se afastou depois de entregar o Raio mestre ao dono, mantendo certa distância enfim. — Sabemos exatamente onde o raio mestre estava, e coincidentemente, meu Tridente antes roubado estava no mesmo local.

É melhor que diga logo. — Os trovões ressoaram acima dos dois, mas não era uma ameaça. Era um pedido apenas pouco gentil. — Não poupe nenhum detalhe.

Ele se sentou em seu trono, a inquietação anterior, e talvez até mesmo medo, estava gradativamente sendo substituída pelo ódio. Poseidon explicou o ocorrido, sem faltar nenhuma palavra, e isso foi o "basta" para o Deus dos Deuses. A fúria nos olhos do grande Zeus se torna tão grande que provoca uma tempestade envolta de todo o Olimpo, escurecendo os céus que até então estava tão cheio de vida e de energia, fazendo com que os Deuses que ali residiam perceberam rapidamente que algo estava errado.

A deusa da fraternidade e do casamento, Hera, prontamente se encaminhou para o grande salão a fim de entender o que havia acontecido ao seu marido. Ainda assim, sabia que definitivamente este não era o melhor dia para se ver a ira de Zeus. Além de todo o acontecido, também era um dia muito importante. Era como se tudo estivesse a ponto de desabar, e ainda assim, teria que sustentar algum pilar para evitar o desastre. O motivo? Hoje seria mais um dia em que todos os deuses de todas as mitologias se reuniriam para discutir assuntos importantes, e reafirmar a paz entre os mesmos com os limites já preestabelecidos. Porém, todos sabiam que a relação entre os deuses de um mesmo panteão já era volátil, que dirá panteões diferentes. Poderia se tornar algo catastrófico em pouco tempo.

Ao encontro de seu marido, Hera entendeu que estava diante de uma situação que poderia destruir a paz que se prolongava nos últimos anos. Afinal, a situação poderia ser a pior de se imaginar. Agora, os limites pareciam ter sido totalmente rompidos, e aquela bendita reunião que todos estavam falando, estava prestes a se tornar consideravelmente significativa para a vida de todos, não só ali, mas integralmente um universo.

Ao anoitecer.

O grande salão já estava cheio, e cada deus ocupava seu lugar na grande mesa de reuniões que parecia ser infinita. Em uma das pontas da mesma, estava Zeus, e sua feição enfurecida havia alertado os outros deuses, que sentiam o clima estranho no ar.

Todos estavam esperando ainda alguns deuses que pela primeira vez em todos esses anos, estavam atrasados para uma reunião. Alguns dos que já estavam presentes se serviram do banquete que ali era servido, e outros que podiam sentir de forma intensa a aura do lugar, apenas estavam em silêncio.

Até que as grandes portas do salão foram abertas brutalmente e por ela, passou um homem de aparência forte e determinação nos olhos, seu olhar possuía o mesmo olhar de ódio que Zeus possuía, mas o deus grego porém, se mantinha ainda sentado em seu lugar sem pronunciar uma palavra.

Elysium The EndOnde histórias criam vida. Descubra agora