Uma história de amor

114.

Andrew PoV

No outro dia

Eu acordo cedo pra fazer o café da manhã e vejo que a Meredith não está na cama

- Mer

Eu chamo, nenhuma resposta, ela não está no banheiro, eu saio do quarto e a encontro na porta do quarto da Luna

- Que foi?

Ela olha pra mim e estende a mão, assim que eu pego, ela me puxa em um abraço e encosta no meu peito

- Ela ta crescendo tão rápido, ainda é tão claro na minha cabeça quando no lugar dessa cama ficava um berço

Eu beijo o cabelo dela e olho pra nossa menina dormindo

- Eu acho que logo teremos que trocar essa cama também

A Meredith suspira e eu sorrio, mal dá pra acreditar que minha filha já vai fazer sete anos

- Vem, Mamãe que amanheceu sentimental, vamos fazer o café da manhã

Nós vamos de mãos dadas pra cozinha

- Eu vou buscar a Vicky no aeroporto hoje a tarde

- Vai levar a Luna?

- Não, pode atrasar ou pegarmos trânsito e ela vai ficar impaciente

- Impaciente, com certeza! A Luna não vai querer sair de perto da Vicky, ela só fala nisso, segundo ela, a Vicky vem da Itália só pro aniversário dela

- E a Vicky viria mesmo que não fosse a inauguração do restaurante, ela gosta muito da Luna

- Uhum

Eu viro a cabeça de lado e olho pra Mer

- Esse uhum é de ciúme da Vicky com a Luna agora?

Ela cruza os braços e revira os olhos, eu dou risada, a abraço e beijo o pescoço dela

- Vai fazer meu café logo, vai

Eu vou fazer o café e ela senta em um dos banquinhos

- Você vai ligar pro advogado hoje?

Ela me pergunta

- Vou, quero ver com ele tudo que nós vamos precisar

- A noite, a gente vê isso então, você vem né?

- Dormir aqui? Claro, por que não viria?

- Achei que fosse ficar no seu apartamento, por causa da Vicky

E antes que eu diga alguma coisa, ela continua

- E não é ciúme, eu to falando numa boa, vocês são amigos e não se veem há algum tempo e ainda tem os restaurantes

- Nós conversamos sempre e de qualquer forma, eu não deixaria de vir dormir com você

Ela sorri

- Eu vou passar lá quando sair do hospital pra dar um oi pra Vicky

- Tá bem

Eu entrego uma xícara de café pra ela e nós ficamos conversando enquanto eu faço as panquecas e ainda não é hora da Luna acordar, eu amo a nossa rotina, nossos pequenos momentos antes da Luna acordar e o nosso café da manhã juntos, minhas tardes com a Luna e novamente todos nós juntos vendo um filme ou jogando que agora a Luna cismou com jogos e nós três nos divertimos muito, eu amo nossa convivência em família e não vejo a hora de sermos quatro.

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Depois que eu chego no aeroporto, não demora muito e eu vejo que o avião da Vicky vai pousar logo, dei sorte e algum tempo depois eu vejo ela se aproximar