32. Park Rosé é flagrada em ato de vandalismo

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Sim, se alguém ainda tinha alguma dúvida, a nossa Chaeyoung é a do Blackpink

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Enquanto ouvia Jungkook cantarolar no banho, Taehyung pôs as mãos nos bolsos da calça folgada, recebendo os raios de sol que atravessavam a grande janela da sala. Por ali, podia ver as pessoas do tamanho de formiguinhas pra lá e pra cá no comum andar apressado de Seul.

Nunca pensou que sentiria falta de ser mais um no meio daquela multidão, correndo para não perder o metrô, onde leria uma notícia ou duas por alguns minutos e seguiria seu rumo para escrever mais notícias que as pessoas leriam por pouco tempo, mas que podiam fazer um estrago vitalício na vida de quem estampava a manchete.

Mentiu para Jungkook quando disse que não leria mais nada sobre o escândalo da Big Hit. Porra... era um jornalista, não conseguia se conter. E ali, com o celular na mão, rolando a tela por mais uma especulação sobre o envolvimento de Jeon com tudo aquilo, desejou apenas que o tempo passasse rápido como o andar dos atrasados naquela rua que observava; que mais alguma coisa acontecesse na indústria do entretenimento que gerasse notícias de textos rápidos, mas que fossem capazes de fazer com que o caso de Jeon esfriasse.

Arrancando-o da frustração de ler aquilo, o celular vibrou com uma ligação de Chaeyoung.

— Que foi? — atendeu.

— Venha nos buscar no saguão. Bambam está bêbado e eu não consigo arrastá-lo até o elevador — Chaeyoung foi direta.

— Quê?

— Mamãe o levou para beber, com o que mais ela poderia ajudar, né? — a garota foi irônica e Tae pôde ter certeza que ela estava revirando os olhos, enquanto ao fundo ouvia Bambam cantando Primadonna da Marina com a voz arrastada. — Eu ia vir embora sem ele, mas ninguém merece ficar ouvindo discussão de casal divorciado, mesmo sóbrio. Então eu peguei o cartão do papai e pedi um táxi.

Taehyung riu da maneira torta como a irmã demonstrava afeto, mas logo tratou de repreendê-la, porque ainda era o oppa que lhe ensinava coisas, como dissera ao pai no dia anterior:

— Pegou o cartão sem avisar, não foi?

— Eu vou devolver! — Chaeyoung estalou a língua. — Agora será que dá pra vir me ajudar? Já tá todo mundo olhando.

Confirmando, Taehyung desligou e se apressou para ir até o saguão. Não se surpreendeu ao ver Bambam com um cachecol de lã totalmente inadequado para o dia ensolarado, enquanto balançava um cartão de crédito na mão e berrava no ouvido da irmã mais nova sobre fazer tudo por ele, lhe comprar um grande anel de diamante e ficar de joelhos, enquanto ela o corrigia sobre sua péssima pronúncia em inglês.

— Eu achei que não fossem mais voltar — comentou Tae, oferecendo ajuda para que Bambam passasse o braço por seus ombros para se apoiar, dirigindo-se ao elevador.

— Se dependesse do papai eu não voltava mesmo. Taehyung, você tem que fazer alguma coisa, se ele vir morar em Seul pra me acompanhar como trainee, eu não vou poder fazer mais nada da vida, ou pior, imagina se ele decide me levar de volta para Melbourne, aí ferrou tudo, e eu vou perder o contrato com a- Bom dia — Chaeyoung interrompeu-se para cumprimentar a senhora elegante de coque alto e procedimentos estéticos visíveis, logo continuando o resto de sua reclamação em inglês, mas Taehyung não prestava mais atenção, ao que engoliu em seco por aquela ser a mãe de Jungkook.

Os três ainda esperaram que ela saísse do elevador, mas esta apenas deu espaço para que entrassem, logo baixando a cabeça como se estivesse envergonhada.

Scandal | kth + jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora