Carta ⁸

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Casa Lodge, 5am.

Acordo com o som do despertador indicando que já são cinco horas da madrugada.

Eu conveci minha mãe a me deixar ir com meus amigos até a casa de campo para o meu tão importante aniversário.

Eu acabei de ser sarcástica, tiro meu coberto sento na cama e fico parada olhando minhas pantufas.

Após sair desse transe levanto de minha cama e vou até o banheiro fazer minhas higienes matinais.

Pego escova e pasta coloco um pouco do creme azul na área desejada e levo até minha boca passando por toda boca.

Lavo tudo e vou até a banheira tomar banho a água fria me faz acordar realmente, limpo meu corpo com o sabão e vou de toalha até à cama.

Abro meu closet pego uma calça jeans e  uma blusa regata branca, não estou com animação pra escolher roupa.

All Stars, liptint, e rímel. Estou pronta.

Vejo meu celular vibrar na mesinha do lado de minha cama, ando até o mesmo e o desbloqueio.

Jones.

Jones- Tá pronta Vee?

Eu- Sim... mas quem vai me levar e a Cheryl.

Jones- Não. Estou te esperando lá em baixo.

Me- Jughead!
   Não vista.

Off.

Solto um sorriso que se apaga ao lembrar que aquela ruiva fez comigo!

Vou até minha bolsa e coloco em meus ombros a mala já está lá em baixo pelo menos.

Desço as escadas dando de cara com minha mãe olhando pra janela.

— Achei que ia com a Cheryl. - diz ainda olhando pra fora.

Pego uma maçã e vou até ela.

— Eu também. - Abraço a mesma. — Tchau mamãe.

Ela sorri e me solta fazendo uma espécie de oração em mexicano.

Pego a mala com a maçã em meus dentes e abro a porta.

Saio de minha residência indo ao encontro com Jones que por milagre está de carro.

Ele me vê e pega minha mala já colocando no porta-malas.

— Você nunca gostou de carros. - digo  com uma risada junto.

— Chega de papo Lodge, Cheryl está nos esperando.

Dou os ombros com o mau humor do moreno e entro no carro sentando do seu lado.

Ele liga o carro e começa a dirigir, encosto com a cabeça no vidro e observo o breu da madrugada.

As luzes dos postes passam rápido tudo escuro sem uma única pessoa vivia na rua.

— Quer ouvir música? - Jug fala.

Me viro pra ele surpresa, bipolaridade desse menino.

— Eu meio que não tô no clima...

— Tá bom então Veronica! - Volta a dirigir rápido.

Fico confusa, o comportamento dele está um horror a cada minuto e um Jughead diferente que fala comigo.

— O que você tem? Porque tá todo louco hoje? - Pergunto pra ele.

Vejo o carro parar com muito força, meu corpo vai pra frente e Jones me segura com seu braço.

Maldita inércia!

Sua mão em meu peito, olho pra ele checando se tudo está bem.

— Você tá bem? Meu Deus! - colocou sua mão no meu rosto. — Eu sou idiota mano.

Ele começa a me olhar de cabo à rabo.

— Jughead! - Se afasta. — Eu tô bem fica calmo, Voce me segurou eu to bem. - vejo sua respiração normalizar.

Nos arrumamos os assentos tentando processar o que houve a poucos minutos.

— O que você tem Jug. - Me viro ficando frente a frente com ele. — Sua personalidade parece que tá oscilando.

O menino me olha como um cachorro sem dono que precisa de um carinho.

Me aproximo dele e o abraço, sua cabeça encosta em meu peito.

Esculto o barulho de seu choro abafado, ele parece que quer entrar mais ainda em mim.

— Não precisa me falar se não quiser. - fiz carinho nele.

E ficamos assim até pelo menos dar seis horas no meio da rua sem ninguém.

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Casa de campo

Jughead estaciona o carro junto com os outros, sinto que já sei o que vai acontecer.

Saímos e vamos até o porta-malas, com todas as bagagens pronta vamos até o hall da casa.

Eu dei a chave a Cheryl pelo fato de que sabia que eu ia esquece-la ou acabar não acordando.

Batemos na porta e Betty nos atende com um olhar safado.

Jones entra sem ao menos dar "oi" pra alguém já subindo para seu quarto.

— Bom dia Betty. - digo.

— Bom dia Ronnie. - a loira pega minha mala.

Nos duas entramos na casa, tudo está diferente Archie está jogando em um PlayStation antigo na sala, Toni e Cheryl na cozinha e claro Jughead lá em cima.

Vou até minha amigo dando um "Roi Pirranha ruiva" pro Archie.

Abraço a Cheryl  que me olha com malicidade.

— Pode ir parando! - mostro a não em sinal para que ela recue com seus pensamentos. — Não foi nada de mais!

Minha amiga me olha como se soubesse o que tinha rolado.

— Vamos fingir que acreditamos amor. - Toni disse.

Bufo com a inteligência de minhas melhores amigas e subo pro meu quarto para me deitar um pouco.

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Notas finais:
Milagre! Eu voltei pro wattpad kkk
Apesar da inatividade quero postar mais!
CAPITULO NAO REVISADO DESCULPE QUALQUER E POSSIVEIS ERROS.

 

25 CartasOnde histórias criam vida. Descubra agora