Polus-Parte 1

124 10 24
                                    

Enfim, chegamos.
Quase depois de um mês, nós chegamos em Polus. Tirando o fato que alguém morreu e que quase explodiram minha cara, diria que foi um sucesso.
Mas ainda continuo com um pressentimento que tudo vai piorar.

- Prestem bem atenção! Iremos sair da nave e não vamos de jeito nenhum nos separar. Vamos todos para o laboratório. - vermelho

- Soube que a temperatura é fria. Como vamos sobreviver? - laranja

- Temos um aquecedor natural que ameniza o frio. Fica como num inverno brasileiro. - vermelho

- Como assim natural? - marrom

- Boa pergunta. O planeta é em forma de um "C" ou do PAC MAN. E a parte de dentro do "C" é o núcleo que vocês já devem saber disso. Ou seja, se abrirmos um buraco não literalmente profundo, chegaríamos em lava. Aí é só colocar umas tecnologias ali, uns fios aqui e, fazemos um ar-condicionado natural. - vermelho

- Legal, agora vamos porquê nosso tanque de oxigênio infelizmente não é eterno! - digo andando

Todos nós fomos para o laboratório fazer o que tinha para fazer até conseguirmos concertar a nave.

- Como é que você está indo aí? - pergunta a rosa se aproximando de mim

- Bem, e você?

- Ah, não se preocupe comigo. Eu tô bem. É porque você praticamente acabou de ressuscitar e já está trabalhando.

- Não foi o vermelho quem mandou. Eu quis ajudar - digo virando-me para ela.

- Não precisa me mostrar ser durão. Você já fez isso - gargalhadas também me contagia a rir.

- Pessoal! Tenho más notícias. Infelizmente temos que nos separar. - vermelho

- O que?! Você acabou de dizer para não nos separar de jeito nenhum! - Verde

- Motivos? - roxo

- Temos que completar a missão de coletar amostras e de concertar a nave.

- Mas e o impostor? - rosa

- E a nossa segurança? - verde

- Calma calma. Pedirei a vocês que vá em equipe novamente.

- O quê?! Claro que não! - Eu

- Concordo! Não irei - rosa

- Não se preocupem. Temos câmeras aqui.

- A nave também tinha. - branco

- Ok, vamos continuar desse jeito, já que insistem! - vermelho

- Gente ele tem razão. Viemos e nos arriscamos pela missão. Então não faz sentido desistir dela. - preto

- Ele tem razão. Temos que nos separar. - branco

- Separar?! - Eu

- Vai por mim, é mais seguro sozinho do que em dupla. - branco

- Então vamos. - verde

*Rosa*

Estava sozinha na neve e no frio à procura das malditas amostras. Eu poderia estar bem acompanhada, mas estou aqui. E ainda com medo.
Enquanto estava andando, vi buracos feitos no chão. Eu estava tão curiosa que fui até lá. Quando do nada:

- Oi.

- Ai que susto! O que você tá fazendo aqui?

- Fiquei preocupado com você. - Ciano

- Ficou foi? - eu pergunto dando um sorrisinho

- Sim. É porque está escuro.

- Que bom que ainda existe alguém que se importa.

- Com você?

- Sim, mas continue.

- Para onde você está indo mesmo?

- Estou indo para sala de O2.

- A famosa sala de O2 - diz Ciano escarnecendo. - Gostaria que te acompanhasse?

- Com certeza!

Então fomos juntos em direção a sala de O2. Quando chegamos lá, tiramos os capacetes para respirar o oxigênio da sala. Ele me olhou e me disse:

- Rosa, por favor, me beija. - Eu fiquei sem reação.

- Ciano, eu gosto de você. Mas não tô pronta para esse passo. Não com você. Desculpa.

- Então tá. Perdão pela invasão de privacidade - ele diz saindo

                        Continua...

Nota do autor: às vezes você pode ter pensado que essa última cena foi muito artificial e rápida de ocorrer. Mas, foi proposital Ciano dizer "Rosa, por favor, me beija." Pois esta cena e o diálogo é narrado no ponto de vista da Rosa. Por este modo, foi contado de forma breve. Pois foi a forma que Rosa observou essa atitude de Ciano.

AMONG US  •ENTRE NÓS•Onde histórias criam vida. Descubra agora