Lan Zhan tem lembranças desagradáveis... Ao mesmo tempo seu coração bater mais forte com a esperança de que aquele na sua frente seja Wei Ying, seu Wei Ying.
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Antes:Cientistas, a muito tempo, constataram que os adrenalina era responsável pelo o aumentos da frequência cardíaca, aumento de força, liberação de glicose no sangue, dilatação arteriolar no músculo esquelético… ou seja, deixava o corpo humano frenético. Ligado e, aparentemente, pronto para tudo.
Mas Lan Zhan não se sentia pronto para nada daquilo. Na verdade ele sentia seu coração se esforçando para pular de seu corpo por conta do medo. Seus olhos estavam focados na BMW preta, tão escura quanto uma noite sem luar, que acelerava para longe dele.
Wei Ying sempre teve a tendência de correr como se sua vida dependesse disso.
Hoje dependia, ele não pôde deixar de pensar enquanto sua atenção vagou pelo retrovisor, vendo que havia mais quatro carros atrás deles, até mesmo a Lamborghini púrpura de Jiang Cheng, que liderava todo aquele caos sobre rodas.
Ele nunca tentou fingir que gostava do irmão de seu namorado. Nunca. Lan Zhan apenas o suportava porque Wei Ying o considerava muito e o mesmo ficaria chateado se Jiang Cheng aparecesse morto e ele fosse o responsável. Sinceramente, toda vez que herdeiro Jiang insultava ou fazia seu amor ficar magoado ele tinha vontade de enfiar uma bala naquele rosto azedo.
Lan WangJi sentia que deveria ter feito isso mais cedo, porque agora o mesmo homem cujo ele poupou a vida tantas vezes, estava junto das pessoas que tentavam matar o pai do seu filho. E céus… Ele estava tão puto com tudo isso. No entanto, ele precisava proteger seu Wei Ying antes de tudo.
Pela janela aberta seus olhares se encontraram e… aquilo doeu. Doeu ver aqueles olhos acinzentados cheio de dor, olhos esses que eram tão cheio de alegria… o encarou com tanto amor em diversas oportunidades, luxúria, carinho, devoção e promessas…
Wei Ying sempre foi alguém tão cheio de energia, extrovertido e agora… e agora aqueles mesmos olhos mostravam o fantasma desse homem. Consternado. Um olhar de despedida e que parecia lhe dizer: Eu te amo, obrigado por me amar também… me desculpe por isso!
Lan WangJi mal notou quando começou a chorar. Sua garganta doendo com o bolo que se formava nela. Ele queria gritar um: Eu te amo! Você não precisa me agradecer por nada! Você não precisa se desculpar por nada! Isso não é preciso entre nós! Por favor, por favor! Venha comigo, vamos fugir! Não se vá!
Mas ele implorou horas antes e eles ainda estavam ali.
Foi por conta da adrenalina que ele não sentiu a dor da pancada contra a janela quando o Yiling Laozu empurrou seu carro, o desviando do caminho… mas isso não o impossibilitou de ver a Lamborghini assumindo o seu lugar e batendo na BMW, atrás o suficiente para empurrar sua traseira, fazendo com que o automóvel escuro perdesse a aderência na estrada da montanha e... e...
— Wei Ying!!— Ele gritou, o tempo parecia ter parado… tudo parece desfocado, tudo menos o carro de seu Wei Ying, que acelerou para fora da estrada e ceder a gravidade da montanha, caindo e sumindo no breu.
Ou ele desmaiou.
Sim, ele desmaiou em algum momento, seus sentidos escurecendo o suficiente para ele ser uma bagunça perdida quando ele conseguiu cambalear para fora do carro.
— Wei Ying… Wei Ying! — Chamou, as lágrimas escorrendo por seu rosto como chuva. Estava chovendo? Ele não saberia dizer. — Wei Ying! Wei Ying… Isso não… — Ele se ajoelhou na beirada da estrada, se curvando ao ponto de que ele poderia cair facilmente. — Não, Não! Não! Não! — Repetiu, mas ali estava… rastros de destruição até os rochedos abaixo. Pneus arrancados. Ferragens. Seu Wei Ying estava ferido antes de entrar no carro… ele… ele tinha como sobreviver? Wei Ying poderia estar vivo? Ele… Ele tinha que estar, ele não poderia o deixar… E-Eles…
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For Every Chance
General FictionLan Zhan sentiu uma parte de si mesmo morrer junto com o seu amor naquela noite.... o mundo era cinza e perdeu a cor que era Wei Ying. Lan Zhan nem ao menos poderia ir junto de seu amado por que havia uma única pessoa que precisava dele, o último de...