Rei do Submundo

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As coisas acontecem na vida das pessoas por algum motivo maior. Essa era a frase que a mãe de Gun Atthaphan sempre repetia para ele quando o mesmo ia visita-lo no hospital de câncer em que ela estava internada. Ela estava o preparando para a sua partida, visto que o câncer dela estava em estado terminal, sem chances para cura. E sempre que ela lhe falava isso, ele chorava até secar as lagrimas dos seus olhos.

Gun novamente acordou com lagrimas nos olhos, sonhou com sua mãe novamente, já faz oito meses que ela partiu, mais para ele a dor é recente, como se ela tivesse morrido a apenas oito dias. Ele levantou da cama, foi ao banheiro, se arrumou e desceu para tomar café. Na mesa estava sentada sua irmã mais nova, Pim e seu melhor amigo, New.
Ele e New se conhecem desde quando eram crianças, hoje com 24 anos, eles ainda continuam amigos, melhor dizendo, melhores amigos. New é a pessoa que sabe tudo sobre Gun, suas tristezas, suas angustias, seus medos e seus segredos.
– Bom dia bela adormecida, sua cara está horrível, passa um corretivo nessas olheiras bro.
– Vai se foder New, não vem com graça que eu não estou no clima.
– Aí, assim você me deixa excitado.
– Olha a boca, Pim está sentada na sua frente imbecil. – Pim apenas ri, ela já estava acostumada com a briguinha dos dois todos os dias de manhã, era até divertido.
Quando a mãe do seu melhor amigo morreu, ele começou a visitar o amigo todos os dias, até que ele se mudou definitivamente para um dos quartos da casa da família Atthaphan. Agora os três vivem sozinhos, mais todos são responsáveis.
Gun senta na mesa e começa a tomar seu café, como sempre, estava no horário, ou seja, não iria chegar atrasado na faculdade, ele era um aluno exemplar, e mesmo com toda a confusão que está a sua mente, ele não deixa que isso afete o seu desempenho numa das melhores universidades de Bangkok, a universidade de Chulalongkorn.
– Pim, você ainda tem dinheiro para as suas necessidades? – Pim apenas confirmou com a cabeça.
– Ok. Quando não tiver, me avise, não fique com vergonha.
– Ok P´Gun.
– New, está tudo certo para a apresentação de hoje? Da última vez, deu problema no pendrive, não quero passar por isso novamente.
– Está tudo ok e para não haver problemas, eu coloquei em mais dois pendrive e no celular.
– Ótimo. Agora vamos, senão vamos nos atrasar. Vai com a gente hoje ou vai com seu namorado, Pim?
– Vou com vocês.
Os três saíram e Gun trancou a porta. Chegando na universidade, ele deixou sua irmã no seu campus e se direcionou com New para o campus de Arte e Comunicação. Chegando lá ele senta no seu lugar de sempre e seu amigo senta ao seu lado e esperam a professora chegar.
– Pessoal, prestem atenção em mim rapidinho, antes que a professora chegue. – Falou uma das meninas que estudavam com Gun. – Hoje é meu aniversário e eu vou comemorar hoje na boate GMM e sintam se todos convidados. Quero ver todos lá.
Ela terminou de falar e não demorou muito a professora entrou e deu início as apresentações dos trabalhos. Gun e New apresentaram o deles e voltaram a seus lugares para assistir a dos colegas.
– Vamos no aniversário da Learn né? – Perguntou New, fazendo com que Gun lhe desse atenção.
– Eu não, mais se você quer ir, sinta se livre, só tome cuidado na hora de voltar para casa, não quero sair da minha cama as 4 horas da manhã como da última vez.
– A culpa não foi minha que o pneu do caro furou Atthaphan. E você vai comigo sim. Faz tempo que você não sai para se distrair, fica a noite toda se afundando nos estudos, sei que isso é importante, mais se distrair também faz parte da vida do ser humano. A mãe não queria que você ficasse se martirizando pela partida dela, sei que você sente falta dela, mais ela queria que você fosse feliz, então por esses e outros motivos a gente vai nessa festa e você vai deixar toda a tristeza sair do seu corpo pelo menos por uma noite. Te amo.
– New, só cala a porra da boca por um minuto, tá? Você está atrapalhando a minha concentração. – Gun mudou de assunto. Não queria tocar no nome da sua mãe naquele momento. – Conversamos sobre isso quando chegarmos em casa, pode ser?
– Pode ser sim amor da minha vida. – Brincou o moreno.

**********

– Essa roupa está boa em mim Gun? – Eles estavam no quarto do New, visto que ele não consegue decidir que roupa vai usar para um simples aniversario em uma boate. O moreno conseguiu convencer o baixinho a ir, depois de muita luta e chantagem emocional por parte do amigo e da irmã que o queria fora de casa para aproveitar a noite com as amigas, já que quando os meninos estavam em casa, suas amigas faziam de tudo para chamar a atenção dos garotos.
– Está ótima, mais troca o tênis, ele não está combinando com nada do que você está usando, pegue aquele preto e troque por esse. – Falou como um verdadeiro personal style. – Agora vamos antes que eu mude de ideia e volte para o meu quarto. Não esqueça o seu celular e a carteira.
Desceram para o andar de baixo e Pim estava reunida conversando com suas amigas que assim que os viram, começaram a suspirar apaixonadas.
– Olá meninas -  Disse New, Gun apenas cumprimentou elas com um aceno. – Estamos indo N´Pim, tome conta da casa.
– Ok P´New, divirtam-se e tomem cuidado.
– Ok.
Chamaram um Uber, pois Gun não queria correr o risco de furar o pneu do seu carro e New não tinha pegado o seu carro na oficina. Não demorou muito o carro chegou e eles entraram. Chegando na boate, eles se identificaram e foram direcionados para a parte em que Learn e seus colegas de curso estavam ocupando.
– Sejam bem-vindos meninos, achei que vocês não iriam vim, principalmente você Gun. – Falou Learn, Gun apenas pegou uma bebida e tomou, a garota não se sentiu ofendida, pois todos conheciam a personalidade do baixinho.
– Não pegue no pé dele, você não sabe como foi difícil convence-lo a vim hoje? Eu deveria ganhar até um prêmio. Ah, aqui está seu presente de aniversário. Foi Gun que escolheu.
– Uau, uma bolsa do Channel, obrigada Gun, obrigada New, vocês sabem como agradar uma mulher.
Learn saiu de perto deles e New se sentou ao lado do amigo e começou a beber também, Gun já estava no seu terceiro copo de vodka, tomando como se fosse agua.
– Vai com calma aí amigão, não quero te levar carregado pra casa hoje. – Brincou com o amigo.
– Não foi você que disse para mim aproveitar a noite? Pois é isso que eu vou fazer meu amigo. – Falou enquanto ia para a pista de dança e nesse momento começou a tocar “Just For A Moment”. Ele dançava ao ritmo da batida, deixando a música fluir pelo seu corpo, se entregando para aquele momento, colocando para fora todo o seu sofrimento, pelo menos naquela noite. Seu corpo se tornou um só com a canção, para ele naquele momento, dentro daquela boate não havia mais ninguém, apenas ele. As luzes do globo da boate, iluminavam o seu rosto, sua mente estava se esvaziando de todas as angustias, de toda a tristeza que ele passou nos últimos vinte meses. Do outro lado da boate seu amigo olhava para ele e sorria, parece que finalmente seu amigo estava voltando a ser ele novamente. E enquanto New olhava seu amigo, do outro lado da boate, no andar de cima, no camarote, um poderoso homem não tirava os olhos de seu precioso amigo.
– Tay, descubra para mim quem é aquele garoto. Aquele de está dançando na pista de dança.
– Peng, muitos garotos estão dançando na pista. Não dar para você especificar qual é o certo?
– Olhe novamente para a pista e me diga qual deles se destaca na multidão Tawan, por favor, todos os outros estão dançando roboticamente, ele por sua vez, está dançando com a alma. – Tay olhou para baixo novamente e viu o dono da atenção do seu melhor amigo. Chamou um dos funcionários da boate e pediu para que ele entregasse um cartão vip para o garoto lá em baixo.
O garçom desceu e entregou para Gun.
– Boa noite, me mandaram entregar este cartão para o senhor.
– Que cartão é esse?
– Um cartão vip senhor, para que suba lá em cima, no camarote. Meu chefe deseja conversar com o senhor.
– Primeiro, não sou velho para que me chame de senhor, segundo, se seu chefe quer falar comigo, ele que desça aqui, a distância de lá é a mesma daqui, fale isso para ele. Agora se me der licença, preciso voltar a dançar.
O garçom voltou e deu o recado para seu chefe. Tay deu uma risada gostosa e voltou-se para seu amigo e perguntou qual seria seu próximo passo.
– Parece que o pequeno é bem selvagem, Off.
Off Jumpol era o novo chefe da Tumcial Corporation, com apenas 27 anos de idade, ele conseguiu crescer a empresa dos seus falecidos pais e se tornou um dos jovens mais influentes do pais. Essa é a imagem que ele passa para a sociedade, mais o que nem todos sabem é que o empresário é o verdadeiro rei do submundo de Bangkok e tem vários negócios ilegais escondidos debaixo dos panos.
– Vou fazer o que ele pediu meu caro Tawan. – Off deu um sorriso sacana e desceu para encontrar seu gato selvagem, vendo o mesmo ir para o banheiro, foi atrás.
– Quando eu entrar, não deixe ninguém se aproximar. – Disse para o seu segurança que apenas acenou com a cabeça. Ele entrou e percebeu que não tinha ninguém além do baixinho. Ficou esperando encostado na parede do banheiro, minutos depois Gun sai do box, lava suas mãos e se dirige para a saída, tenta abrir a porta, mais Off entra na sua frente.
– Você poderia sair da minha frente por favor?
– Infelizmente se eu fizer isso, você vai sair e no momento a única coisa que eu não quero é você longe da minha visão. Aqui estou eu, podemos conversar por um momento?
– Cara, eu não sei de onde você apareceu, mais eu não quero papo contigo.
– Ah, deixa eu me apresentar, eu sou o cara que te enviou um cartão vip.
– Qual deles? Eu recebi muitos hoje.
- Hoooo, você é bem disputado gatinho. Mais infelizmente eles não têm chances contra mim. Deixa eu me apresentar, sou Off Jumpol, um dos donos desta boate, te vi dançando na pista de dança e logo te imaginei dançando em outro lugar.  – Disse com uma malicia na voz. – Posso saber o seu nome?
– Gun Atthaphan, infelizmente eu hoje quero dançar apenas na pista. – Ele afastou Off da porta, quando estava tocando na maçaneta, Jumpol pegou ele pelo braço e o beijou. Gun ficou sem reação por alguns segundos e quando recobrou os sentidos, tentou empurrar Off sem sucesso. O maior pegou na bunda dele e pela surpresa o baixinho abriu a boca e Off introduziu sua língua e começou a intensificar o beijo. Gun deixou de lutar e se entregou ao beijo. Off o levantou e o empresou na porta e o beijou com mais luxuria, fazendo Gun gemer na sua boca, a falta de ar fez com que os mesmos se separassem e Off levou a boca ao o pescoço do Atthaphan e começou a judiar da pele alva, e a única coisa que Gun fazia era gemer a cada mordida que seu pescoço sofria.
– Você é uma delícia, sabia? Quero provar mais do seu corpo. Posso?
– Não vou transar com você neste banheiro nem fodendo. – Off riu do comentário do pequeno. – Fuder é o que eu quero com você. Pode escolher qualquer lugar. – Off voltou a judiar do corpo de Gun e deu lhe outro beijo. O moreno mal conseguia pensar.
– Ai, não morda tão forte, desse jeito meu pescoço vai ficar todo marcado.
– Sinto muito, se você decidir vim comigo, eu vou te marcar todinho gatinho, escolhe logo o lugar, ou eu não serei capaz de me controlar e vou te comer aqui mesmo. – Apertou a bunda do menor e estava invadindo a calca do mesmo.
– Já disse, não vou transar com você aqui. Podemos ir para a sua casa? Devo imaginar que seja mais limpo que os motéis.
– Nunca levei ninguém na minha casa antes, mais você vale a pena.
– Fala isso para todos?  – Perguntou com deboche. Nesse momento Off olhou dentro dos olhos dele e com seriedade respondeu.
– Te juro que você está sendo o primeiro que estou levando para deitar na minha cama. – Desceu Gun, pegou na mão dele e bateu na porta, seu segurança a abriu e eles saíram.
– Prepare o carro, já vamos embora. – Ele acenou e foi na frente buscar o carro. – Você espera um momento, só vou me despedir dos meus amigos. – Gun apenas acenou e ficou mexendo no celular, enviando uma mensagem pro amigo, avisando que ele deveria ir embora sozinho e que não deveria se preocupar.
Off chegou no andar de cima e procurou seu melhor amigo e sócio, conversando com alguns garotos ao seu redor. Quando avistou seu amigo, deixou a mesa e foi de encontro ao parceiro. – Cancela reunião de hoje à noite. Estou voltando para casa. – Disse apenas e voltou se para o andar de baixo novamente.
Encontrou o pequeno encostado na parede, apenas o pegou pela mão e o levou para fora da boate barulhenta, sua limusine estava a sua espera.
– Se você quiser desistir de vim comigo o momento é agora.
– Não sou de me arrepender das minhas ações.
– Espero que você lembre disso quando eu estiver te fodendo com bastante força gatinho, devo deixar claro que eu não sou carinhoso na cama.
– Não sou uma boneca de porcelana Papii. – Disse com um sorriso malicioso.
Entraram no carro e a primeira coisa que Off fez foi colocar o Atthaphan no seu colo, o garoto fez sinal para que Off se lembrasse que eles não estavam sozinhos no carro, Jumpol apenas apertou um botão e o vidro escuro separaram eles da visão do motorista.
– Problema resolvido, agora se concentra apenas em quem vai te dar prazer a noite toda. – Dito isso, Off atacou a boca de Gun novamente e com as mãos começou a apalpar a sua bunda, o corpo do menor começou a entrar em chamas, e por alguns segundos seu corpo não pode conter e nem negar os arrepios que os beijos e caricias de Off estavam provocando.  – Rebola no meu pau com essa bunda gostosa vai, geme pra mim baby. – Gun geme e rebola gostoso no membro coberto pela calça de Jumpol. – Quero ver você rebolando desta forma com meu pau todinho dentro dessa bundinha gulosa safado. Eu vou te comer a noite toda que amanhã você não será capaz de caminhar de tanto que eu vou judiar dessa bunda.
– Espero que você realmente cumpra com suas palavras Papii. Eu quero que você me castigue a noite toda, quero que você vá bem fundo dentro de mim.
– Você me deu um puta tesão dançando naquela pista de dança, desde a hora que você chegou que eu não conseguia tirar os olhos dessa raba, será que ela vai suportar todo o meu pau dentro dela em? – Gun só conseguia gemer cada vez mais.

O Rei do Submundo e o Gatinho SelvagemOnde histórias criam vida. Descubra agora