O Rei do Submundo e o Gatinho Selvagem

O Aniversario de Nirin

"Seis empresários encontram-se sumidos. As únicas informações que temos é de que eles iriam para um jantar. Não temos informações sobre o lugar, se eles estavam juntos, ou se esse evento é apenas uma coincidência. Os familiares dos sumidos estão entrando em contato com a polícia para ver se eles já têm alguma informação."

– Será que dar para desligar essa televisão, cansei de ver esses abutres falando desses merdas, com certeza estavam envolvidos com o submundo. Eles já estão mortos, e se eu soubesse quem foi o responsável, agradeceria.

– Mas mesmo assim temos que fazer o nosso trabalho, chefe. Sabemos que eles tinham ligação com o submundo, e não descarto a possibilidade do Rei está por trás do sumiço desses vermes. Temos que investigar, dessa forma chegaremos mais perto de encontrar o infeliz.

– Singto, essa sua obsessão por esse homem ainda vai ser a sua ruina, esquece, já pedi pra vocês deixarem de lado. – Falou o chefe, agora sentado em sua cadeira. Ele é o delegado de polícia. Famoso por colocar atrás das grades os piores criminosos de Bangkok.

– Não nos peça isso chefe, sabe que não podemos fazer isso, perdemos muito por causa dele, não descansaremos enquanto não colocarmos esse desgraçado atrás das grades. – Falou Krist, parceiro de Singto.

– Vocês dois não sabem com quem estão mexendo.

– Aquele desgraçado é que não sabe com quem está mexendo. Ele vai pagar pelo crime que cometeu, custe o que custar, e se for necessário o meu sacrifício, que seja, mas não irei parar, nunca. Pode levar toda a minha vida, mas eu irei fazer justiça. – Singto estava com sangue nos olhos.

– Sinto que estamos perto de descobrir a sua identidade, ele não irá escapar para sempre. Uma hora ele vai cometer um erro e é nesse momento que pegaremos ele. – Krist completou. O rei do submundo iria cair, e eles serão os responsáveis por sua queda.

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Hoje não haveria paz na mansão Adulkittiporn, pois era dia de festa. Uma criança eufórica pulou em cima do homem grande deitado na cama. A primeira reação dele foi levar a mão para debaixo do travesseiro onde escondia uma arma, mais voltou a ficar calmo quando viu que era apenas sua sobrinha, que estava completando hoje cinco anos.

– Vamos tio Off, acorda logo, o café da manhã já tá pronto. – Disse a menina com um grande sorriso estampado no rosto. Estendeu a mão para o tio e sorriu sapeca. Off já estava acostumado com aquele gesto, pegou sua carteira e deu uma nota de dinheiro para a criança.

– Seu presente entregarei mais tarde, mas não sei se você merece. – Brincou Off. Nirin fez um bico, emburrada, Off achou fofo.

Nirin tem a personalidade parecida com a do tio, mais em seu aniversário ela se tornava muito dócil e fofa, deixava até Off abraçá-la.

– Quer dizer que você sabe ser fofa em? – Off pegou no bico da criança e lhe abraçou. - Parabéns Nirin. Eu te amo minha princesinha e não vou deixar que nada de ruim aconteça com você.

– Eu sei tio Off, por mim você se torna o vilão, mais para mim, o senhor é meu herói. – Sorriu com lágrimas nos olhos, Off beijou a testa dela. – Agora pára com isso, vamos tomar café. P'Kwang fez tudo o que eu gosto, se o senhor demorar eu vou comer tudinho. Vai tomar banho, o senhor tá fedendo tio. – Tampou o nariz fingindo que sentia um mal cheiro. Jumpol sorriu e foi em direção ao banheiro, enquanto a sobrinha descia para o andar de baixo.

Estavam todos sentados na mesa de café, Nirin estava devorando um pedaço de bolo de chocolate, enquanto Off e Kwang conversavam. A pequena olhou para o tio e deu um grande sorriso. Ela sentia falta dos pais, mas saber que ainda tinha a presença do tio, isso a deixava muito feliz. Off era um ótimo tio, fazia o papel de pai na vida da menina.