Billy puxou a cadeira, indireto o corpo e pegou uma cerveja na geladeira. Eu fiquei sentado, cutucando a madeira da mesa e observando absolutamente tudo dele. Ele olhava para fora e me olhava, arrumava seus cabelos compridos e dava um sorriso meigo.
-Bem, ela te amava muito- ele suspirou-nos amavam muito, você tinha apenas cinco anos de idade quando tudo aconteceu. Ela não estava feliz aqui, queria descobrir o mundo. – Ele suspirou novamente- bem vamos ao que interessa não é mesmo. Vamos ao ponto, ela morreu. Morreu de um acidente. Ela tinha saído de manhã, fugido, tinha beijado suas irmãs e tinha partido, ela me deixou uma carta de despedida. Ela saiu correndo com um carro, era superinteligente, poderia ter ido para qualquer faculdade, mas não foi o que me deixou mal e deixou ela mal.
-Conta no começo por favor...
-Ok, sua mãe deixou uma carta de despedida e naquele dia estava mais nublado que o normal. Ela acelerou pelas estradas e ia embora, não sei muito bem para onde iria, o que sei que ela iria embora. Quando vi vocês sozinho em casa, depois que tinha voltado da caça corri até meu carro e o peguei. Deixei você sobre cuidados alheios e corri atrás dela. Infelizmente cheguei tarde ela já estava longe demais. Eu fiquei mal e comecei a beber, vocês ficaram com a mãe de Sam naquela época- virei meus olhos ele de novo- então fiquei aqui sozinho ..., mas tudo mudou novamente. Ela voltou novamente para cá, acelerou, mudou de ideia era o que eu pensava, mas analisando a carta ela não mudou de ideia, ela voltou porque quis fazer deferente, eu não sei o que ela sentiu, só sei o que ela fez, jogou o carro sobre um caminhão e bateu de frente- ele parou de falar, olhei sua expressão e olhei minha expressão, um suicídio, pensei que ela tivesse morrido com honra. – Ela não morreu de suicídio- disse Billy- o carro dela furou o pneu e ela perdeu controle e bateu de frente com um caminhão, foi resgatada com vida e levada aos Cullens- olhei surpreso- aquele medico fez de tudo para resgata-la, mas não consegui. –Ele se aproximou de mim- quer ver a carta?
-Posso?
-Tome- ele me deu a carta e comecei a ler
"Querido Billy eu te amo. Amo vocês, nunca deixarei de amar. Descobri coisas e não posso sorta-lo, preciso pegar estrada e depois voltarei. Ou nunca mais voltarei, cuide deles para mim, e sempre mandarei mensagens, para que possa me contar sobre eles. Estou mal, por tudo, desculpa. "
-É só isso? - Perguntei- esse é o bilhete?
" Nada é igual, estou mal para xuxo. Me sinto mal mais do que tudo. Eu amo vocês, mas não podemos viver aí, precisamos pensar no futuro das crianças, no nosso futuro, sei que quer honrar seu pai, mas Billy pare de pensar nas crenças, vamos viver nossa vida, vamos ser felizes. Por favor, por mim e por eles"
- Bem-disse engasgado e segurando os olhos- tudo bem. Não precisa continuar... eu entendi tudo, desculpa por essas coisas que eu fiz.
-Tudo bem-disse Billy- que saber como fiz isso?
-Não precisa
-Não sofri acidente- ele deu risada- cai do penhasco
-Você fez o que? Como?
-Ah, eu estava depressivo na época, queria me destacar. O meu pai havia morrido a pouco tempo e eles tinham voltado para cá. Fiquei com raiva, perdi minha esposa e meu pai e pulei do penhasco e quebrei o joelho. Nunca mais concertou. Infelizmente ninguém pode fazer nada porque bem não consegui.
-Desculpe- eu abracei meu pai, como nunca havia abraçado. Fui injusto com ele – prometo que não ficarei no caminho dos Cullens...
-Apenas fique de olho na Bella, ela cheira problemas
-NÃO posso convencer quem anda com a Bella ou não
-Eu sei...
-Bem vou dar uma cochilada e depois continuarei sobre meu carro.