7 - Os Corvos...

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Minutos de silêncio e avistaram Maggie e Alex esfregando as mãos na tentativa de aquecê-las.

— Nós precisamos ir, não estou afim de congelar aqui – Alex resmungou, olhando torto para Maggie. As duas pareciam ter discutido, mas Kara decidiu deixar para lá. Cat foi quem guiou o grupo até a mansão, alegando que se fossem pegas, ela nunca mais falaria com nenhuma delas.

Kara bufou, vendo que a tensão entre Alex e Maggie aumentava cada vez mais. Pensou em perguntar algo, mas foi puxada para trás do grande muro dos Luthor quando avistaram a Madame Prescott e seus dois cachorros esqueléticos entrando de volta para suas casas.

— Ela estava na mansão? – Cat cochichou, e Maggie deu de ombros.

— Acho que sim. Não podemos demorar, vamos! – Maggie correu até o portão de entrada, sendo seguida pelas outras três amigas – Como ela passou? O cadeado está trancado.

— Com a vassoura, tenho certeza que aquela mulher é uma bruxa – Cat chiou, e Alex apenas negou com a cabeça.

— Ela pode ter entrado e saído pelos fundos, na área dos empregados.

— E se Joanne estiver aí? – Kara perguntou aflita, seu sexto sentido gritava em sua cabeça para que dessem meia volta e fossem para casa.

Maggie coçou o queixo em modo de pensamento.

— Ela não está, eu já te disse que ela foi visitar a mãe no vilarejo vizinho – bufou – Vamos entrar logo!

Kara não gostou nada da grosseria da amiga, mas teve certeza de que todo esse mau humor tinha a ver com Alex. Ela e Cat trocaram um olhar cúmplice, correndo ao lado da escuridão dos muros até os fundos da mansão.

— Shh – Maggie empurrou as portas que rangeram. O coração de Kara pareceu diminuir, lembrando-se de dias atrás quando entrou por essa porta e foi recebida por beijos e carinhos de Lena. Secou rapidamente uma lágrima perdida em sua bochecha e ouviu atentamente os comandos de Alex.

— Nada de nos separar, okay? – perguntou, tendo todas assentindo no mesmo segundo – Que tal vermos o sótão? Não é lá que tinha o tal cofre?

As garotas caminharam pela cozinha até chegarem ao corredor em direção a sala. Estava tudo muito escuro, mas Maggie foi inteligente o bastante para voltar até a cozinha atrás de fósforo para a lamparina que encontraram no caminho até a sala.

— Nada de acender luzes ou mais velas, não queremos chamar a atenção de ninguém do lado de fora – sussurrou – Ou de dentro.

Kara estremeceu.

— Acha que tem alguém aqui? – perguntou nervosa.

— Estou rezando para que não – Maggie respondeu, tomando à frente por estar com a lamparina em mãos. A lua já iluminava boa parte da casa graças às janelas abertas, e Cat agarrou-se no braço de Kara com medo de perder-se na enorme mansão.

— Estou começando a achar que isso não foi uma boa ideia – a loira cochichou para Kara, que concordou de imediato.

— Estão sentindo este cheiro? Parece incenso – Alex coçou o nariz – Odeio incensos.

Kara respirou fundo, cheirava a erva-doce.

— Por que alguém acenderia um incenso aqui? – Cat perguntou logo que começaram a subir as escadas, os rangidos tornando-se cada vez mais altos.

Uma das portas do segundo andar bateu com força, fazendo com que as garotas parassem de subir os degraus no mesmo instante.

— Deus... – Kara apertou a mão de Cat, e Maggie voltou a subir sem exitar.

Hell Girl! | Supercorp (G!P) • ©HuffeverOnde histórias criam vida. Descubra agora