tentativas falhas

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Sabrina

Ainda em choque, me levanto e vou lá fora novamente, eu estava dominada pela tisteza e pela raiva.

— Porque não me disse? Porque deixou ele ir só? - pergunto fazendo Paco se levantar do sofá em que ele estava sentado.

— Do que você está falando? - ele pergunta.

— Você sabe muito bem, como pôde? - digo batendo em seu peito, ele permaneceu firme sem falar nada.

Eu sabia que não era culpa do Paco, sei que Oscar deve ter dado uma ordem para que não fizessem nada, mas naquele momento eu não queria saber disso.

— Calma Sabrina! - Miguel diz me segurando.

— Alguém pode me explicar o que está acontecendo? - Cesar pergunta.

— Osca foi até a Safira, e foi sozinho - digo chorando.

— Puta merda! Porque ele faria isso? - Cesar diz passando a mão na cabeça.

Eu estava atordoada, não queria imaginar o que a Safira faria com Oscar, eu tinha que fazer alguma coisa, acho o Oscar muito esperto e calculista mas ter feito isso... Não, e a promessa de que sempre estaria comigo? Não vou deixar ele nessa.

— Eu vou atrás dele - Sussurro.

— O que? Não mesmo, não posso te deixar ir. - Miguel diz.

— Oscar deu ordem para que lhe protegesse e que não te deixasse ir atrás dele caso descobrisse. - Paco se pronuncia.

— Experimentem me impedir, ou vocês vem comigo ou eu vou só. - Digo mudando minha expressão enquanto enxugava minhas lágrimas, fazendo todos olharem surpresos para mim.

Eu não queria saber quem estava no meu caminho, eu iria atrás dele e ninguém poderia me impedir, sei que ele faria muito mais que isso para me salvar.

— Tá, se vamos fazer isso, tem que ser direito, com planejamento. - Paco diz depois de um tempo calado.

— Então...o que vamos fazer? - Cesar pergunta.

— Vamos planejar hoje e ir amanhã. - Paco diz olhando para mim, me fazendo concordar com a cabeça.

Já estava muito tarde, decidimos ir no dia seguinte. Não consegui dormir, não sabendo que o amor da minha vida poderia estar em apuros.

No dia seguinte a Safira me mandou o endereço, como combinado. A única coisa que ela sabia era que eu iria só, não sabia que levaria Los Santos comigo. Fui até o quarto e peguei a arma que estava guardada na minha bolsa, em seguida fui até a sala onde alguns dos Santos se preparavam para ir.

— Me mostra como se usa - Peço.

Paco ficou surpreso por eu estar com uma arma, mas não diz nada, apenas me mostra o básico de como usar. Fui em um dos carros com o Miguel e o Paco, Cesar não estava com a gente, achei melhor ele ficar em casa, em segurança.

— Eu sei que não vou conseguir te convencer a não levar essa arma, então... toma cuidado. - Miguel diz após ternos dado partida.



Oscar

Queria manter todos a salvo, então eu mesmo fui resolver isso e fui na intenção de acabar com a vida da Safira. Eu me sentiria mal em ficar de braços cruzados esperando todos a minha volta se machucarem. Infelizmente ela me encurralou e me desarmou com a ajuda dos profetas, me colocando amarrado em uma sala vazia.

Escuto a única porta que dava pra a sala em que eu estava se abrir, era a Safira.

— Sabe que a sua amada vai vim, não sabe? - Safira diz enquanto andava pela sala. — Depois que você marcou de se encontrar comigo, a Sabrina fez a mesma coisa, então decidi tornar minha vingança completa, dois coelhos com uma cajadada só.

— Não pode ser, ela não faria isso. - digo contendo a minha raiva.

— Bom, espere e verá. - ela diz.

— Não a machuque, faço o que você quiser. - digo.

— Uma boa proposta, mas terei que pensar melhor nisso. - ela diz saindo da sala.

A cada segundo as que passava a minha preocupação aumentava sabendo que a Sabrina estava vindo para morrer, Safira vai querer matar a gente, e eu não vou poder impedir.

Eles me amarraram e me colocaram em uma cadeira, com as pernas e mãos amarradas, tentei me soltar mas falhava a cada tentativa. Procurava alguma coisa naquela sala que ajudasse a cortar essa corda mas a sala não tinha nada que eu pudesse usar, até que vejo meu cordão, o cordão da cruz simbolizando os santos. Consigo tirar o cordão e segurar na ponta dos dedos, comecei a forçar o pingente contra a corda na tentativa de se soltar, demoraria uma eternidade, mas eu não pararia.

Depois de um bom tempo, a Safira volta entrando na sala onde eu estava, me fazendo esconder meu cordão.

— Pensei na sua proposta, devo confessar que a minha vingança seria só com você, apenas com você, já que matou a minha irmã, eu mataria a Sabrina na sua frente e depois mataria o líder dos Santos, que no caso é você, mas... eu posso deixar a Sabrina viver, só depende de você. - ela diz tudo calmamente enquanto vinha na minha direção.

— Como assim só depende de mim? - pergunto.

— Você vai convencê-la de que não precisa dela, faça ela ir embora, se conseguir, eu não a mato. - diz enquanto segurava o meu rosto me fazendo olhar para ela.

Safira sai da sala, me fazendo pensar apenas no que eu falaria para a Sabrina.






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