independentemente

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°Sabrina°

As coisas já não estavam tão boas, os profetas já estavam rondando a área dos Santos e isso não é nenhum pouco bom.

Eu sei que preciso fazer alguma coisa, colocar de vez um ponto final nessa história. Pensei em falar com a Safira, tentar convencê-la de que isso não é o certo a se fazer, sei que é burrice da minha parte, mas se caso isso não der certo, eu terei que ir ao extremo. Parece frio demais pensar em algo do tipo... mas eu não queria ter que tomar medidas tão extremas, tipo matar alguém! Não é algo que eu pensaria em fazer em outras situações, mas eu vejo isso como uma última opção, uma precaução.

Eu preciso conseguir uma arma, mesmo que eu não pense em usá-la, apesar que eu bem que queria matar a Safira mesmo, por tentar arruinar a minha vida e a vida de todos a minha volta, mas não sei se teria coragem. No quarto de Oscar tem uma gaveta onde ele guarda algumas armas e munições, só que a gaveta precisa de uma chave para poder abrir, já vi ele tirando algumas coisas de lá antes. Eu preciso conseguir abrir essa gaveta para pegar uma arma sem que o Oscar perceba, não quero que ele nem imagine o que vou fazer, ele me impediria sem exitar.

Era uma quarta-feira, tomamos café que Oscar havia preparado. Ele estava tão gentil, mais do que o de costume, ele sempre me trata super bem, sempre me alogiando e sendo carinhoso, mas não costumava demostrar na frente de outras pessoas... parece que dessa vez foi exceção.

Enquanto eu ajudava Oscar a lavar a louça do café, ele me beijava a cada instante, apesar de que todos poderiam ver a gente da sala.

- Você está linda - ele diz sorrindo e beijando o topo da minha cabeça.

- Obrigada, você também está lindo, como todos os dias. - digo abraçando ele.

- Sei que tá tudo uma confusão, mas isso já perto de acabar. - Oscar diz me puxando para perto de si colando nossos corpos. - O que acha de sairmos hoje? Se distrair um pouco, quero passar um tempo só com você, aproveitar sua presença ao máximo.

- Não é arriscado? Com todos os profetas rondando. - pergunto.

- Tomaremos cuidado, seremos discretos. - ele diz me dando um beijo. - Preciso resolver algumas coisas com o Paco. - fala se dirigindo para fora da casa.

Aquela hora parecia o momento exato, a minha chance de tentar abrir a gaveta e pegar alguma arma, não queria mentir para ninguém, mas com certeza me impediriam de fazer isso caso soubessem. Entro no quarto e tranco a porta, precisava pensar... tentei abrir com um friso mas isso não funcionou, acho que só é possível em filmes mesmo.

Pensa Sabrina, pensa.

Tive a brilhante idéia de abrir a cômoda por trás, afastei o móvel com muita dificuldade, e tentei abrir a parte de trás, acabei quebrando mas ninguém perceberia, tiro uma arma de dentro, olho se estava carregada, já tinha visto meu pai limpar a dele mas nunca tinha tocado em uma, uma sensação ruim, saber que aquilo poderia acabar com uma vida em questão de segundos.

Escondi a arma em uma das minhas bolsas, já tinha a arma, só faltava falar com a Safira e marcar um encontro com ela, então decidi ligar.


Chamada.

- Olá queridinha. - Safira atende me fazendo arrepiar só de escutar a sua voz.

- Quero falar com você pessoalmente e resolver tudo isso, eu já sei de tudo. - digo com firmeza.

- Pelo visto você está viva, e pela voz parece bem. - safira diz ignorando o que eu tinha dito antes.

- Sim, sorte minha, não? - digo sendo sarcástica. - Aonde podemos nos encontrar? - pergunto mantendo o foco da conversa apesar de estar com muita raiva.

- A sua sorte é que eu estou em Los Angeles, podemos nos encontrar na sexta-feira. __ Mando o endereço no dia. - ela diz desligando o telefone.

Chamada off.


Agora é só questão de tempo, na minha cabeça parecia algo tão fácil de fazer, mas só de pensar no que poderia acontecer, meu coração acelerava e minhas mãos ficavam geladas.

Tomei um banho, vesti um vestido cor de vinho, passei perfume e sequei meu cabelo, depois disso fui em direção a Oscar que estava me esperando na sala. Miguel e Cesar já estavam dormindo, apesar de não estar tão tarde.

- Estás hermosa - Oscar diz ao me ver.

- Obrigada, mi amor - digo sorrindo. - Aonde nós iremos?

- Eu costumava ir para este canto, na verdade é uma casa que eu ia quando eu queria ficar longe de tudo e de todos. - ele diz. - Vamos? - ele fala levantando do sofá.

Entramos em outro carro, ficaria na cara sair com o de Oscar, por ser vermelho. Alguns minutos depois entramos em um bairro, estava deserto, parecia ser muito calmo, paramos de frente a uma das casas e entramos assim que pegamos umas sacolas no porta-malas.

Estávamos cozinhando juntos, estávamos bebendo vinho enquanto preparavamos a comida, fizemos uma bagunça na cozinha, Oscar estava mais brincalhão e carinhoso do que todos os dias. Eu estava colocando os pratos na mesa, quando sinto Oscar segurar a minha cintura e beijar meu pescoço, me fazendo arrepiar por inteira, viro para ele e começo a beijar seus lábios macios, o beijo era rápido e gostoso, Oscar me levanta, me fazendo entrelaçar minhas pernas em sua cintura, ele nos conduz até o sofá. O beijo se identificava, eu estava muito excitada, levanto o meu vestido rapidamente tirando minha calcinha, enquanto Oscar tirava sua bermuda junto a cueca, ele me penetrou lentamente e foi intensificando seus movimentos, eu gemia alto de tanto prazer que eu sentia, e ele me acompanhava. Ele beijava meu pescoço e a minha boca acompanhado de leves mordidas, não demorou muito para chegarmos ao ápice.

Deitamos um ao lado do outro, e ainda ofegante Oscar me segura meu rosto, me fazendo concentrar nele.

- Você foi a melhor coisa que já me aconteceu, yo te amo, não duvide disso nunca, nunca. - ele diz sério enquanto olhava para mim.

- Eu te amo muito, independentemente de tudo, eu vou querer sempre o seu melhor, mi amor. - digo acariciando seu rosto.




Where it all beganOnde histórias criam vida. Descubra agora