Família

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N/A:
Oi galerinha.

Ai ai comecei a ler Sol da Meia Noite e não quero parar mais, tô sofrendo antecipadamente pq não quero que acabe.

Espero que gostem.

Boa leitura!

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Jackson

Sábado eu acordei com um pouco mais de bom humor que o habitual. Assoviei uma música qualquer enquanto preparava meu café. Era cerca de oito da manhã e Sel só estaria aqui na parte da tarde, pelo que a mãe de Mariana, sua melhor amiga, havia dito. Mariana era uma garota muito corajosa, me lembrava muito de Lucas quando tínhamos a mesma idade das duas. A garota cuidava de Selene, quando eu não podia.

Eu estava comendo umas torradas enquando bebia do café. Conferia meu celular de vez em quando para ver se alguém havia me mandado algo importante.

Decidi que já havia enrolado de mais para corrigir uma atividade simples que havia passado para as minhas turmas, ao todo eram cinco, mas eram duas escolas, três salas de manhã, uma turma do fundamental dois de uma escola pública, e duas turmas de uma particular.

Em média, os alunos da escola particular tiravam notas maiores, mas quem não tiraria fazendo curso de inglês desde os quatro anos de idade?

Claro que aquilo não se encaixava em absolutamente todas as pessoas daquela escola, era apenas uma média geral. Mas normalmente, os alunos da pública que se dedicavam, na minha matéria, pelo menos, tinham um retorno excelente e isso me animava ainda mais.

Nem percebi o tempo passar até que meu celular tocou, me obrigando a levantar da minha cadeira e checa-lo, que estava em cima da mesinha de cabeceira.

- Alô? - era a mãe de Mariana, uma senhora jovial, na casa dos trinta, acho, que eu tinha uma dificuldade enorme em lembrar o nome. Algo que começava com T, pelo que me recordava.

- Olá querido! - sua voz era doce e animada, como sempre, fiquei com medo novamente de algo ter acontecido à minha pequena.

- Está tudo bem com Selene? - soei um pouco aflito.

Ela deu um risinho engraçado antes de continuar.

- Ela está ótima! Você é sempre tão preocupado - quando se tratava dela, eu era mesmo, e não fazia a menor questão de esconder esse fato.

- Eu sei, não consigo evitar - eu estava terrivelmente mais aliviado - o que houve, então?

- Bem, elas estão se divertindo muito aqui, e Sel ficou tristinha por ter que ir embora. Mas também ficou envergonhada em pedir a você para dormir mais um dia por aqui.

Mordi o lábio inferior e franzi o cenho.

- Posso falar com ela? - pude ouvir um gemido nervoso da pequena, que provavelmente estava decepcionada.

Ela pareceu hesitar por um segundo.

- Claro - acabou por responder.

Pude vizualizar em minha mente Selene mordendo o interior da bochecha, um gesto muito comum quando estava nervosa.

- Oi, Jack - ouvi sua vozinha infantil e foi quase impossível reprimir a vontade que eu tinha de apertar suas bochechinhas, eu era muito tiazinha.

Trilogia Aroma: CaféOnde histórias criam vida. Descubra agora