Caminhos Traçados

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Ele sempre soube que Robin era sua melhor opção, mas por um momento ele pensou que talvez pudesse tentar, mostrar a ela que seus sentimentos por ela eram profundos, verdadeiros e que ele também poderia tentar fazê-la feliz, protegê-la, dar-lhe a certeza de que em seus braços ela também poderia crescer como pessoa. O ciúme queimava seu ser como chamas, ele havia lutado contra a morte com um só sentido, voltar para Regina e ela estava com ele, ela o preferia, doía muito pensar nisso, ela preferia dormir e descansar.

No dia seguinte, ao abrir os olhos, encontrou o sorriso branco puro de sua morena, ao lado dele, feliz e radiante com olhos brilhantes e sem sinais de cansaço físico e mental. Ela a abraçou com cuidado depois de dizer bom dia, mas Emma não disse nada, ela não sentiu nada, apenas ódio e ciúme quando viu Robin em seu quarto, aquele homem ao lado de Regina.

A morena fez as apresentações pertinentes e contou como Robin conseguiu um jato particular para trazê-la da Inglaterra o mais rápido possível, que sem ele ela não teria sido capaz de estar ao seu lado quando acordasse e por isso ela sempre seria grata. O menino era simpático, não parecia uma pessoa má, era educado e atencioso, realmente charmoso. Ele não conseguia encontrar nenhuma falha nela, exceto que seus lábios eram aqueles que beijavam sua amada, suas mãos a acariciavam, ele tinha seu coração e isso a desequilibrava, isso a matava lentamente e lhe causava fúria e raiva irracionais.

Ela a estava escondendo o melhor que podia, tentando parecer normal apesar do fato de que cada segundo que aquele homem passava em seu quarto e se afastava de ficar sozinho com ela Regina a estava enervando, ela era possessiva e ciumenta, ela não podia permitir que ele se aproximasse dela . Na Inglaterra, que eles fizessem o que quisessem, longe de sua vista, longe de seu coração maltratado, mas diante de seus olhos doía muito, embora realmente o menino por educação nem sequer segurasse a mão dela, não professasse os sinais típicos de carinho dos meninos amantes, atentos à sua condição e às suas necessidades quando necessário.

Quando eles finalmente foram embora ele praguejou baixinho, se ele tinha uma maldita falha para criticar, algum comportamento para reprovar, aquele garoto era perfeito pra caralho, ele não tinha nada a ver com ela, tão alto, desastroso e sem noção, era normal que Regina o tivesse escolhido Ele estava mais perto de sua personalidade doce e harmoniosa, sua idade, sua geração ... Como ele poderia competir com um senhor perfeito com um belo sorriso branco? Se ele se parecesse com um ator, ninguém poderia ser tão perfeito.

Ele virou a cabeça por muito tempo sem saber que eles não tinham mais um relacionamento que não fosse uma bela amizade, apesar de o menino ainda estar magoado por ter perdido Regina, naquele dia no hospital com Emma já acordada, ele percebeu que não estava ele estava errado, eles se amavam, os dois faziam isso mesmo que fugissem, mesmo que não quisessem enfrentar isso. Com Emma em coma, Regina tinha sido capaz de admitir que a amava e queria lutar por ela, mas agora que ela havia acordado estava paralisada de medo, ela não queria se machucar e se Emma não retribuísse, se ela risse dela e a visse como uma menina que não sabia nada da vida, não aguentava então levou Robin consigo para não ficar sozinha com a loira.

O menino percebeu o ódio visceral que o olhar de Emma escondia para ele, seu ciúme, sua raiva e impotência ... Ele imaginou que não sabia que eles não estavam mais juntos e decidiu não negar já que dessa forma só Emma se entregaria mais cedo ou mais tarde, ela acabaria explodindo como uma bomba e aqueles sentimentos profundos que ela sentia por Regina viriam à tona, fazendo a morena entender que ela não tinha nada a temer, que Emma era dela. Era evidente para quem sabia observar que ambos se pertenciam, que faziam isso há muito tempo sem que nenhum deles soubesse, era evidente para qualquer um menos para ambos, teimosos até os ossos, sem poder dar o primeiro passo e Aja.

Ele estava sorrindo a caminho do apartamento enquanto Regina o observava curiosa, o que o menino estava pensando? Ele agarrou seu braço e perguntou sem rodeios, o que fez o menino rir alto.

- "Por que tão sorrindo?"

- Porque é mais do que evidente que ela te ama Regina, eu não entendo porque você fugiu assim

- "Não tenho tanta certeza, ela me vê como filha dela"

-Quando eu sair do hospital vou te mostrar que você está errado

- "Como você tem tanta certeza que ele me ama, Robin?"

- Já bastava ver como ela me olhava, ela queria me matar com os olhos a qualquer momento, eu sou uma ameaça para ela já que ela pensa que você e eu estamos juntos então não negue

-"Por quê?"

- Porque se eu provocar o ciúme dela você verá que tenho razão, estou traçando um plano para te mostrar que ela te ama, mais do que uma filha, ela está completamente apaixonada por você

- "Achei que você fosse embora quando ela acordasse ..."

-Eu vou embora quando eu souber que você vai ficar bem se eu te deixar pra trás, Regina.