Cap.3- Mudança de lado

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Depois disso formei uma amizade com o Vegeta. Ele continua arrogante e grosso comigo, mas eu não me importo. É o jeito dele, e eu não vou mudar isso. Eu comecei a treinar junto com o Vegeta e com o Kakarotto e consegui alcançar o Super Sayajin 2 e 3 e também aprendi o Kamehameha, o Kaioken, o Teletansporte e o Final Flash. Também desenvolvi algumas técnicas. Apesar de ter o ssj 3, eu acho que não vou usar muito ele, porque ele gasta muita energia.
Bom, nós começamos a ir pra batalhas juntos, e com a ajuda de praticamente todos os guerreiros da Terra, conseguimos derrotar o Moro. Como o Kakarotto é maníaco por lutas, é normal que ele queira lutar até o limite, e eu me acostumei com isso.
Mas teve um dia que ele foi longe demais. Nem lembro contra quem a gente estava lutando. Só lembro dessa cena. O Kakarotto estava lutando com ele, e já estava quase no limite. O inimigo ia lançar um ataque muito grande no Kakarotto, e eu conseguia sentir um ki enorme vindo dele. Não precisei pensar duas vezes e lancei uma rajada de ki no ataque inimigo para direcioná-lo pra outro lugar. O Kakarotto se virou pra mim. Pensei que ele ia me agradecer por ajudar ele, mas ele me disse uma coisa que me deixou muito chocada.

Kakarotto: Será que dá pra não atrapalhar? Eu não precisava da sua ajuda.Agora sai da frente se não quiser que eu ataque você em vez dele!

Isso me deixou muito machucada por dentro. Senti uma lágrima se formar no meu olho, mas segurei ela. Eu não podia chorar. Não agora. Virei de costas e comecei a procurar um ki perto da Corporação Cápsula para me teletransportar. Encontrei um que parecia ser do Trunks.

Vegeta: Aonde você vai?

Eu: Você não precisa saber.

Acho que essa foi a primeira vez que eu fui grossa com o Vegeta. Mas nem liguei. Me teletransportei até a Corporação Cápsula e a Bulma estava no jardim.

Bulma: Oi Echallot. Precisa de alguma coisa?

Eu: Sim. De uma nave.

Bulma: Pra quê?

Eu: Isso não é importante.

Bulma: Então tá. Vem comigo.

Ela me levou até a parte de trás do laboratório onde haviam algumas naves.

Bulma: Pode escolher qualquer uma.

Me decidi por uma nave que não era muito grande, e nem muito pequena. Ela era cinza com alguns detalhes em vermelho. Nas portas tinha a logo da Corporação Cápsula. Era perfeita.

Eu: Todas as naves de vocês têm discos de localização, né? Como eles são?

Bulma: Ah, sim. Eles são círculos grossos, mais ou menos do tamanho da palma da minha mão. E eles têm uma bolinha vermelha piscando em cima.

Eu: Onde eles ficam?

Bulma: Eles geralmente ficam na parte de baixo do painel de controle. Por quê?

Eu: Só pra saber. Ah, pode me emprestar papel e caneta? E dois envelopes?

Bulma: Tá bom. Acho que tem tudo aqui.

Depois que ela me deu, escrevi duas mensagens. Uma, para todos lerem, e a outra, para só o Vegeta ler. Depois de escrever, coloquei nos envelopes.

Eu: A carta que está no envelope branco é pra todos lerem. Mas só leia quando estiverem todos juntos. A no envelope em papel pardo é para o Vegeta. Só ele pode ler essa.

Bulma: Então tá.

Eu: Tchau, Bulma.

Bulma: Pra onde você vai?

Eu: Isso não é da sua conta.

Não me importo mais de ser grossa. Subi na nave e decolei. Assim que saí da atmosfera, liguei o piloto automático e comecei a procurar pelo disco de localização. Até que estava fácil pra achar ele. Depois de encontrar, arranquei ele e esmaguei. Pra garantir que não sobrasse circuito nenhum, fiz ele se desintegrar com um pequeno ataque. Pra onde eu estava indo? Nem eu sei. Só queria ir o mais longe possível da Terra. Nunca mais queria ver o Kakarotto. Não tenho idéia de que planeta eu vou ficar. Depois de viajar por um tempo, avisto uma nave muito grande.

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