Conde Mew

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"Exorcistas ? Não é ? " - disse me interrompendo.

"Isso. "

"Que peculiar, sempre quis conhecer um Exorcista, me fale Padre eu sou o que ? "


"Só pode ser um Vampiro. "

Art continuou o jogo de mistério comigo, mas ja não estava funcionando, e aquilo já estava me tirando do sério.

O outro Vampiro  tatuado, olhou para Max e foi se sentando na mesa viu que sua mão direita estava desprotegida e rapidamente puxou o pulso pra perto de seus lábios prestes afundar seus caninos.

"Ahh me solta seu. "


"Solta ele ? "- Ordenei sacando uma arma na cabeça do Vampiro.


"Vai atirar ? Isso ai não me mata, quer dizer, eu já estou morto, que espécie de Exorcista é você, cadê a estaca  para fincar em meu peito ? "



O Vampiro Tul  se enfureceu quando ameaçou a segurar o pescoço de Max,  outra voz  um pouco mais intensa apareceu  dizendo.

"_Deixe eles  em paz Tul..."

Art e Tul olhou para o lado e viu  um homem encostado na mesa de sinuca   tomando uma taça com um líquido vermelho.

O vampiro tatuado não queria soltar Max, colocando o seu braço em torno dele e puxou o pescoço para o lado ameaçando a cravar os dentes.

"Tul, eu disse solta ele ! "- Ordenou mais uma vez o homem.

"_ Olha só quem eu vejo por aqui, se não é o meu irmão Mew, você quer participar da festinha?  Olhe em sua volta pode escolher  assim você larga essa porcaria que está tomando. "

Eu olhei  para o homem, outro Vampiro,  se aproximou  da mesa tão rapidamente, agarrando o   pescoço de Tul  e o empurrou contra a parede, quebrando seu pulso, que no mesmo instante gritou desfalecendo no chão.

"Eu disse pra você soltar ele ! "

Max estava muito assustado, dava pra ver o suor da testa caindo, e desviou do vampiro que estava caído no chão e voltou para a mesa se sentando perto de mim.  O Vampiro misterioso apareceu diante de nós, seus olhos passearam lentamente por cada rosto que estava ali presente, ele era alto mais ou menos 1,83m, magro, usava um paletó preto, de muito bom gosto, o lenço de seda branco amarrado no pescoço, tão branco quanto a sua pele, os cabelos um pouco liso da raiz e nas pontas pequenos cachos alinhados, os lábios de um vermelho intenso que se destacava com o rosto pálido, claro era óbvio pois estava morto e levemente brilhante, os olhos perfeitamente esculpidos e as sobrancelhas um pouco arqueadas e por fim um belo discreto nariz.

O vampiro olhava diretamente pra mim, observando cada parte, e eu encarei tentando ler seus pensamentos, mas sem sucesso.

"Sente- se meu irmão, não seja estraga prazeres, você está vendo, está sentindo o mesmo que eu? Ele é único e..."

Antes que o Vampiro Art terminasse de falar.

O vampiro Mew veio em minha mesa e se sentou na minha frente e não tirava seus olhos dos meus.

"Eu não te convidei a sentar "- Disse segurando a arma .

"Não preciso que me convide, eu apenas sento onde bem quero, aqui é meu lugar, voce esta no meu territorio, não ve que aqui é o point dos Vampiros e simpatizantes? Se veio aqui com seu amigo é porque esta querendo algo, eu vejo isso no seus olhos. "

Senti uma labareda de fúria, aquele Vampiro era mais folgado que o outro, só fiz um aceno para o Garçom pedindo o cardápio eu queria comer, eu entrei lá pra comer e não seria aquele Vampiro metido que ia estragar minha noite.

O guardião do Conde.Onde histórias criam vida. Descubra agora