Locked Out Of Heaven (Ariana/you)

Capítulo 8 - You Don't Know Me

POV Demi

Quando a (s/n) terminou se lanche, caminhamos um pouco até uma pracinha que tinha ali perto, o caminho foi bem silencioso afinal eu só consegui pensar na garota que a Ariana procura.

Sentamos-nos em um banco, observo discretamente seu perfil, ela parecia encantada com as luzes da rua e com algumas pessoas que passavam, ela não deve ser dessa cidade... Talvez de uma menor. Pelo que a Sel disse, ela tem todas as características, mas não posso dizer que a achei sem ter plena certeza... Só então me lembro que ela comentou de passou a noite na casa de uma garota.

- (S/n)?

­- Oi, Demi. - Desvia o olhar para mim.

- Então, você me disse que dormiu na casa da garota, certo? - Pergunto e a mesma assente. - Se lembra do nome dela?

- Sinceramente não tem como esquece-la. - Noto um sorrisinho se formar em seus lábios. -... Ariana.

- Ariana Grande?

Ela continua me encarando por uns segundo antes de responder.

- Se esse é o sobrenome dela eu não faço ideia, só sei seu nome...

- Ah, okay... Você se lembra de mais alguma coisa sobre ela? - Minhas expectativas foram por água a baixo, mas ainda acho que é ela.

- Bom... - Ela olha para várias direções como se quisesse lembrar-se de algo. - Ela tem uma covinha única que a deixa extremamente adorável. - Diz distraída, depois percebe que estou do seu lado e cora. - Quero dizer, ela... Parece ser uma ótima cozinheira.

- Vocês se conhecem há muito tempo? - Estou parecendo uma investigadora, mas agora estou realmente interessada. Ela fala da "Ari", se estivemos falando da mesma, de uma forma que chega a ser realmente fofo.

- Ah não! - Nega com a cabeça. - Ela só me ajudou ontem e foi simpática.

- Bom, você conheceu ela ontem e tirou muitas conclusões já... A covinha única - Digo em um tom brincalhão e a vi corar mais. - Olha se você não percebeu eu também tenho covinhas, mas nunca me disseram que isso era adorável, no máximo fofa. Mas se você diz que a dela a deixa assim, eu vou acreditar - E eu pensei que ela não podia ficar mais vermelha, mas ficou.

- Er... Já deve ter dado sua hora, né? - Acho que nos vemos por aí, muito obrigada pelo lanche e por tudo. - Sorri agradecida e levanta.

Observo ela ir um pouco longe até que caio na real, como ela vai embora se não sabe nem quem é? Vou até ela e seguro seu braço de leve, ela se vira assustada até me ver.

- Como assim? Aonde você vai? - Indago.

- É uma boa pergunta. - Responde sem graça. - Mas eu vou me virar.

- Vai se virar como? (S/n), eu estou tentando te ajudar, você mal se lembra de quem é quem dirá aonde vai! - Meu Deus, aonde eu fui me meter?

- Eu tenho idade suficiente para cuidar de mim mesma, sério.

- Idade você tem até de mais. - Falo irônica.

- Demetria, você não me conhece, então não tire conclusões precipitadas.

- Qual parte do "você não se lembra" não entendeu? (S/n), você não pode sair assim e nem conhece a cidade, há pessoas que não vão estender a mão para uma garota perdida, e você não quer saber o que fazem aqui.

- Tá bom, Demetria. - Fecha os olhos e suspira. - O que você sugere?

- Vou ligar pra minha esposa e ver o que podemos fazer, até eu terminar você vai tentar lembrar-se de algo e sentar naquele banco. - Falo já sem paciência apontando para o banco que há poucos minutos estávamos sentadas.