Meu Professor Vampiro

🦇|Capítulo 01

Vivemos em um mundo ao qual não sabemos bem identificar se ele é louco ou comum, nem tanto sobre essas minhas palavras, demonstra justamente o clima horrível que se formava lá fora. Vivo em uma cidade no interior, onde todos conhecem sua família e até mesmo a geração dela. Aquele típico povo que sempre fala.

— conheci seus pais pequenos. Ou, nossa sua avó era igualzinha a você — o mais comum das falas dos idosos que habitam aqui. Bem, vim morar para cá depois que minha mãe de a falecer, o que acabou deixando a nossa família um pouco triste. Agora em casa apenas eu e meu pai vivemos, nesse fim de mundo que eu chamo de lar.

E para me agradar do que não gostava de fazer, o barulho insignificante do aparelho celular começou a despertar, mostrando que estava na hora de levantar para enfrentar o pior lugar do mundo. A escola.

Não entendo, para que existe um lugar para estudar, se nunca é o que acontece lá. Mesmo que a gente ainda sim estuda, e por cada coisa que passamos que ficamos cada vez mais loucos.

Soltei um suspiro, peguei meu telefone sobre minhas mãos desligando o mesmo e deitando novamente esparramando meus cabelos negros sobre a cama. Olhando o teto de meu quarto em tom de gesso respirei fundo para enfim me levantar da cama.

Coloquei meu chinelo de pelo, não é nada fácil sair do conforto das cobertas quentes e ter que lidar com o frio que estava no ambiente, caminhei até o banheiro que ficava no corredor da casa, e fiz minhas higienes matinais.

Após terminar, comecei a ajeitar meus cabelos, eles não são longos, apenas até meus ombros, havia cortado antes de iniciar esse ano. Agora que estamos já no meio dele iniciando mais um ano letivo. O último graças a Deus. Penteie ele, e volto ao meu quarto, nem tanto ainda estava de pijama, antes mesmo de entrar no meu ambiente frio, senti o leve aroma de café que emanava do andar de baixo, sorri como boba.

Se vocês nunca experimentaram o melhor café, e o melhor ovos mexidos, venham comer na casa de meu pai. Ele é ótimo fazendo esse café da manhã. Sem contar as panquecas dele. Era maravilhoso.

Meus pés me levam até o guarda roupa, peguei sobre minhas mãos as peças da escola e os casacos que a mesma tinha, como estava frio, a meia calça seria obrigada a estar em mim, sou doida, mas não pra tanto.

Assim que me vesti e fiz uma leve maquiagem, eu me olhei no espelho grande que possuía em meu quarto, analisei bem para ver se estava perfeito, não queria estar ouvindo as palavras das humanas que se dizem ser belas como modelos, mas sabe né, nem tudo que é bonito por fora é bonito por dentro.

— é, mais um dia no último ano — pronunciei para mim mesma, odiando a cor preta do uniforme, pelo menos a saia não era tão curta e a meia calça preta combinava perfeitamente com o tom do uniforme. Peguei minha mochila colocando todos os matérias ali dentro, verificando se estava tudo ali, se meu melhor amigo também não tinha roubado mais umas canetas minhas.

Assim que verifiquei eu resolvo sair do meu mundinho que amo tanto para enfim enfrentar o mundo horroroso lá fora. Já descendo as escadas e indo a cozinha para ver meu pai ali. Seu jeito lindo e agradável de ser, estava tão concentrado em fazer o café da manhã que nem se quer via minha presença no ambiente.

— bom dia minha filha — sua voz ecoou, eu abertamente com um sorriso angelical fui até o mesmo para abraçar.

— bom dia pai — senhor Lee Hanseo, um belo homem alto, de cabelos grisalhos e olhos negros como uma jabuticaba. Perfeito, e muito estiloso. Meu pai era o homem mais lindo do mundo todo e ninguém poderia por defeito nele. E se botasse eu matava. Como se eu fizesse mal a uma mosca.

— está animada para o primeiro dia do ensino médio?— ele não me perguntou isso, a única coisa que quero é levar uma faca para me defender das piranhas que se acham, de um extintor caso a escola pegue fogo e de um plano de fuga daquele hospício chamado escola.

— estou sim pai. Assim que esse ano terminar eu vou dar graças a Deus. E fazer uma faculdade para logo virar como você — abracei ele por trás, eu sou tão pequena perto dele. Mas sentir o carinho dele sobre mim era a coisa melhor do mundo.

Ele se virou para mim e levou a mão grande ao topo de minha cabeça afagando meus fios de cabelos, ele me conhecia tão bem que não precisava de muito para dizer que não estava animada pra nada.

— aguente firme, logo acabará, e você vai poder enfrentar o mundo lá fora — eu acenei tentando concordar com as palavras dele, sendo que eu queria era que acabasse hoje mesmo.

— está bem pai — sua atenção logo voltou para o que ele preparava no fogão.

— filha, ponha a mesa para nós — acenei novamente respondendo com um "tá", caminhei até o armário pegando os talheres e os copos, para por sobre a mesa, tudo ali era novo, meu pai havia sofrido tanto com a morte de minha mãe que precisou se desfazer de quase tudo que lembrava ela. Tentei o ajudar, mas naquela época era muito pequeno para entender o que ele passava fazendo aquilo.

Mas agora, estando já de maior, eu sabia que ele estava bem, e que a memória dela agora estava lá no fundo das caixas que possuíam sua memória. Assim que termino de por a mesa ele põe o que preparava sobre os descanso e se livrou do avental que usava sobre o corpo. Seus olhos vão para mim que estava submersa em pensamentos e lembranças.

— está tudo bem?— acenei concordando. — tem certeza?— novamente concordei. — Lee Harin, fala agora — suspirei fundo .

— só me senti estranha lembrando de tudo que passamos sozinhos. — minha voz sai falhada, ele vem em minha direção e me abraça.

— oh minha linda menina, como você é forte. Não pense nisso está bem. Vamos nos alegrar, esse ano tem que ser o melhor.

Ola, bem vindos meus leitores Armys, tudo bem com vocês? Espero que sim! Bom, eu vim aqui explicar uma coisa rápida.

Essa obra está sendo reescrita, devido a sabedoria expendida da autora quando escreveu ela pela primeira vez. Então, pode ainda haver alguns errinhos que no decorrer da leitura eu corrija.

Mas fora isso, ela está sendo republicada novamente, então espero que gostem da verdadeira história que eu queria passar a vocês, e até mais.